Pesquisas realizadas em diversos países da América e Europa têm revelado que se pode traçar um perfil dos afastamentos do trabalho por motivos de doença, pela população constituída pelos profissionais da educação.
As relações de trabalho e as condições do trabalho docente têm contribuído para o adoecimento do professor. Algumas doenças já se tornaram comuns entre os profissionais da educação, sendo as principais: estresse, disfunções músculo-esqueléticas; bursite; epicondilite; LER/DORT; as relacionadas à voz; lombares e os transtornos mentais e de comportamento.
No Brasil, pesquisas indicam que as más condições de trabalho acentuam a penosidade da profissão de professor, especialmente por que acrescentam:
1. Sentimento de desprestígio pelos maus salários (a falta de reconhecimento social é fonte de mal-estar no trabalho);
2. submissão a jornadas excessivas;
3. falta de perspectivas profissionais;
4. insegurança, ansiedade e angústia, provocadas pelos baixos salários e pela instabilidade no cargo;
5. incapacitação provocada pela escassez de recursos didáticos;
6. consequências negativas para o resultado do trabalho que realizam e para sua própria pessoa.
Alguns pesquisadores trabalham a hipótese de defasagem das condições de trabalho em face das metas traçadas e efetivamente alcançadas, as quais acabam gerando sobreesforço dos docentes na realização de suas tarefas.
Segundo Gasparini, Barreto e Assunção (2005), o papel do professor extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno, o que era comumente esperado. Ampliou-se a missão do profissional para além da sala de aula, a fim de garantir uma articulação entre a escola e a comunidade. O professor, além de ensinar, deve participar da gestão e do planejamento escolares, o que significa uma dedicação mais ampla, a qual se estende às famílias e à comunidade.
As condições de trabalho, ou seja, as circunstâncias sob as quais os docentes mobilizam as suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para atingir os objetivos da produção escolar podem gerar sobreesforço ou hipersolicitação de suas funções psicofisiológicas. Se não há tempo para a recuperação, são desencadeados ou precipitados os sintomas clínicos que explicariam os índices de afastamento do trabalho por transtornos mentais, entre outras doenças que acometem os professores.
A revista Nova Escola em sua edição 211 (abril de 2008), publicou reportagem sobre o assunto, com declarações de Cleuza Repulho, ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e consultora de Educação Básica do MEC, que diz que os prejuízos do afastamendo do professor são também muito grandes para o aprendizado. Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, concorda: “Todo mundo perde com os afastamentos. Mas é importante que o direito de estudar acompanhe o direito de ter condições para oferecer uma boa aula”. Sem dúvida, o que não pode é a falta virar a única estratégia para lidar com as questões de saúde. “É preciso entender o que causa as doenças ou o que contribui para que elas se manifestem”, avalia Iône Vasques-Menezes, da Universidade de Brasília.
Na mesma revista foram apresentadas ações que, se bem articuladas, além de contribuir para o bem-estar e o desempenho do profissional, podem ter impacto positivo na qualidade da Educação. As relações de trabalho e as condições do trabalho docente têm contribuído para o adoecimento do professor. Algumas doenças já se tornaram comuns entre os profissionais da educação, sendo as principais: estresse, disfunções músculo-esqueléticas; bursite; epicondilite; LER/DORT; as relacionadas à voz; lombares e os transtornos mentais e de comportamento.
No Brasil, pesquisas indicam que as más condições de trabalho acentuam a penosidade da profissão de professor, especialmente por que acrescentam:
1. Sentimento de desprestígio pelos maus salários (a falta de reconhecimento social é fonte de mal-estar no trabalho);
2. submissão a jornadas excessivas;
3. falta de perspectivas profissionais;
4. insegurança, ansiedade e angústia, provocadas pelos baixos salários e pela instabilidade no cargo;
5. incapacitação provocada pela escassez de recursos didáticos;
6. consequências negativas para o resultado do trabalho que realizam e para sua própria pessoa.
Alguns pesquisadores trabalham a hipótese de defasagem das condições de trabalho em face das metas traçadas e efetivamente alcançadas, as quais acabam gerando sobreesforço dos docentes na realização de suas tarefas.
Segundo Gasparini, Barreto e Assunção (2005), o papel do professor extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno, o que era comumente esperado. Ampliou-se a missão do profissional para além da sala de aula, a fim de garantir uma articulação entre a escola e a comunidade. O professor, além de ensinar, deve participar da gestão e do planejamento escolares, o que significa uma dedicação mais ampla, a qual se estende às famílias e à comunidade.
As condições de trabalho, ou seja, as circunstâncias sob as quais os docentes mobilizam as suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para atingir os objetivos da produção escolar podem gerar sobreesforço ou hipersolicitação de suas funções psicofisiológicas. Se não há tempo para a recuperação, são desencadeados ou precipitados os sintomas clínicos que explicariam os índices de afastamento do trabalho por transtornos mentais, entre outras doenças que acometem os professores.
A revista Nova Escola em sua edição 211 (abril de 2008), publicou reportagem sobre o assunto, com declarações de Cleuza Repulho, ex-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e consultora de Educação Básica do MEC, que diz que os prejuízos do afastamendo do professor são também muito grandes para o aprendizado. Roberto Franklin de Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, concorda: “Todo mundo perde com os afastamentos. Mas é importante que o direito de estudar acompanhe o direito de ter condições para oferecer uma boa aula”. Sem dúvida, o que não pode é a falta virar a única estratégia para lidar com as questões de saúde. “É preciso entender o que causa as doenças ou o que contribui para que elas se manifestem”, avalia Iône Vasques-Menezes, da Universidade de Brasília.
São elas:
1- receber o apoio da direção;
2- manter-se em constante formação;
3- dispor de horários para estudo e lazer;
4- poder contar com o apoio dos colegas;
5- manter a indisciplina sob controle;
6- ter boas condições de trabalho;
7- estar por dentro do projeto pedagógico;
8- ser prestigiado.
Bibliografia:
GASPARINI, Sandra Maria, BARRETO, Sandhi Maria, ASSUNÇÃO, Ada Ávila. “O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde” IN: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 189-199, maio/ago. 2005.
“Remédios para o professor e a educação” In: Nova Escola, n° 211, abr.2008.
Indicação de site: http://www.saudedoprofessor.com.br/