quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sequências Didáticas e Estratégias de Leitura

Sequências didáticas são sequências de atividades destinadas a promover ensino-aprendizagem, tendo como objetivo principal a compreensão e uma aprendizagem significativa. Elas podem ser aplicadas em todos os níveis de ensino e etapas do processo de ensino-aprendizagem (levantamento de conhecimentos prévios, apresentação, contextualização, análise, discussão em torno de problemas e soluções possíveis e, finalmente, sistematização).

As sequências didáticas apresentam-se como um modelo organizativo da prática pedagógica que tem como objetivo promover o processo de ensino-aprendizagem.

Delia Lerner apresenta três modelos organizativos para o planejamento do professor: atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos. Para Lerner, “planejar dessa forma ajuda a pensar o progresso dos alunos e favorece a retomada consciente de conteúdos durante a vida escolar.

Para Zabala (1998, p.18) sequências didáticas são “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos.

Sob a perspectiva pedagógica da sequência didática, o professor pode planejar atividades que contemplem o objetivo de ensino-aprendizagem proposto , de acordo com os seguintes conceitos:

introduzir: levar os alunos a se familiarizarem com conteúdos e conhecimentos;

retomar: quando se tratar de conceitos ou capacidades já dominados ou
consolidados em período anterior;

trabalhar: para favorecer o desenvolvimento pelos alunos;

consolidar: sedimentando os avanços em seus conhecimentos e capacidades.

O professor ao trabalhar com a leitura deve refletir sobre os procedimentos didáticos e aspectos instrucionais que devem ser adotados junto aos alunos para mediar o desenvolvimento das habilidades necessárias a compreensão leitora dos mesmos.

O planejamento alicerçado sobre sequências didáticas favorece ao professor, a realização de um trabalho que atenda aos vários perfis de alunos e suas diferentes necessidades educativas.

Scheneuly e Dozl (2004) utilizam o termo sequência didática para se referirem a um conjunto de atividades escolares organizado de maneira sistemática em torno de um gênero textual oral e/ou escrito. Dessa forma, percebe-se que o próprio conceito traz em si, o princípio da sistematização da atividade pedagógica.

Para Moura, Martins e Caxangá, no ensino da leitura, o professor deve atuar como um mediador. Nesse modelo, o trabalho com a leitura é considerado como uma prática social e pressupõe o desenvolvimento de capacidades no leitor que o possibilite a interagir com diferentes genêros textuais, pertencentes a múltiplos domínios discursivos e que o torne capaz de usar a leitura como instrumento para continuar aprendendo.

Nessa concepção, a interação entre o aluno e o professor, no momento da leitura é crucial, porque é essa ação que permite ao aluno entender não só as informações explícitas na superfície do texto, mas também o implícito.

É importante que o professor tenha a leitura tutorial como prática presente em seu dia-a-dia, neste tipo de leitura, o professor assume a condição de mediador fazendo as intervenções necessárias para que o aluno atinja a compreensão leitora.

Assumir a leitura como uma atividade em que alunos e professores passam a ser sujeitos ativos e colaborativos, implica novos procedimentos e comportamentos:

1. Compreensão da leitura enquanto prática social;

2. Concepção da linguagem enquanto processo de interação;

3. O gênero textual e sua finalidade:

Como procedimento de mediação da leitura dos diversos gêneros textuais, o professor necessitará fazer a exploração das dimensões presentes no texto: o cotexto, o contexto, o infratexto e o intertexto.

O cotexto compreende os elementos linguísticos e a estrutura que definem a materialidade do próprio texto. É essa dimensão que caracteriza as escolhas gramaticais e lexicais que remete o leitor a compreensão das intenções do autor. O contexto, segundo Koch, “é um conjunto de suposições, baseadas nos saberes dos interlocutores, mobilizadas para a interpretação de um texto”. Para que haja compreensão do texto, é necessário que autor e leitor compartilhem, pelos menos parcialmente, conhecimentos, tais como: enciclopédico, sociointeracional, textual, entre outros. Já o infratexto diz respeito ao processo de inferência, que, segundo Marcuschi (2008) corresponde a geração semântica de novas informações a partir daquelas que já possuímos em um dado contexto. A noção de inferência é fundamental na compreensão leitora, considerando que ela permite ao leitor ampliar o seu conhecimento sobre o objeto de leitura de que trata o texto. O intertexto corresponde ao pressuposto de que todo texto é resultado de confluência de outros textos.

4. Estratégias sociocognitivas (estratégias que o sujeito mobiliza, no ato da leitura, para processamento textual, que envolvem três sistemas de conheciementos: o linguístico, o enciclopédico e o interacional);

5. Organização didática;

6. Estratégias de leitura;

7. Estratégias metacognitivas (c0nhecimento que o sujeito tem sobre seu próprio conhecimento);

8. Estratégias de mediação.

Sequência Didática Aplicada à Leitura

O cotexto

· Antes de iniciar a leitura do texto, é importante que o professor oriente o aluno a fazer uma leitura silenciosa para avaliar o nível de dificuldade do texto. Em seguida discuta a técnica de leitura adequada ao objetivo do texto: sublinhar as informações importantes, anotar as palavras desconhecidas.

Ajudar o aluno a:

· Reconhecer o gênero do texto, a organização estrutural do texto, para que ele aprenda a perceber o objetivo da leitura;

· Identificar o objetivo da leitura e a persegui-lo durante a leitura;

· Acionar os conhecimentos prévios; enciclopédicos, conhecimento lingüístico, conhecimento interacional, por meio de perguntas direcionadas estabelecendo previsões sobre o texto; explorando o tema, a área abrangente;

· Localizar informações explícitas no texto e a inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

· Expor o que já sabe sobre o tema

· Prestar atenção a determinados aspectos do texto que podem ativar seu conhecimento prévio;

· Levantar hipóteses sobre alguns aspectos do texto;

· Perceber as relações de hierarquia das informações nos parágrafos: ideias central e secundárias;

· Perceber a linearidade do texto; a progressão das informações e da distribuição nos parágrafos e a identificar dos elementos gramaticais que colaboram na construção da progressão do texto;

· Estabelecer relações lógico-discursivas marcadas por sequencializadores.

· Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

· Utilizar os recursos multimodais apresentados no texto (tabelas, gráficos, figuras etc) como elementos que ajudam na construção de sentido do texto.

· Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações;

· Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto.

· Desenvolver determinadas habilidades necessárias à compreensão leitora, dentre elas: a relação, a analogia, a síntese, classificação, a ordenação hierárquica, a descoberta da coerência global do texto, a comparação e a avaliação;

· Buscar as relações existentes nas informações presentes no texto: principalmente as de causa e consequência.

· Avaliar o seu nível de metacognição, identificando as informações novas aprendidas com a leitura do texto.

O contexto

Ajudar o aluno a:

· Perceber a função social do texto;

· Reconhecer autor, a intenção, o interlocutor, o suporte, a situação de produção (época, local, fatos relacionados)

· Estabelecer uma relação de sentidos entre o texto e a experiência (universo comunicacional do aluno) procurando torná-lo mais real possível

· Fazer a relação entre as informações do texto e o conhecimento já consolidado (o texto e a experiência)

· Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e que será recebido;

O infratexto

Ajudar o aluno a:

· Perceber o implícito no texto, acionando os conhecimentos culturais para que ele perceba a diferença entre real e ficcional;

· Relacionar o conteúdo do texto com sua realidade;

· Fazer as inferências a partir das pistas oferecidas pelo autor: as analogias que se pode fazer.

O intertexto

Ajudar o aluno a:

· Buscar outros textos que tratam sobre o mesmo tema;

· Perceber diferentes formas da intertextualidade: elementos no texto que remetem a outros textos;

· Analisar paráfrases e paródias em diferentes situações;

O registro da leitura

Ajudar o aluno a:

· Retomar as aprendizagens construídas a partir da leitura do texto de modo a ampliar sua visão de mundo

· Retomar de forma sintética as informações contidas no texto, para que o aluno reelabore o texto sem que se sinta incapaz de fazê-lo.

· Sistematizar em forma de resumo as informações principais do texto, para que ele desenvolva as habilidades de compreender, distinguir, hierarquizar, questionar, descobrir a estrutura textual e outras, além da capacidade de organização da escrita. Esse momento gera também a oportunidade de refletir sobre a leitura realizada. Pode ocorrer através das seguintes possibilidades: atividades orientadas para a compreensão do texto (perguntas); resumo do texto; mapa conceitual.


BIBLIOGRAFIA:

Brasília, Secretaria de Educação Básica/ MEC. Proletramento.

MOURA, Ana Aparecida Vieira de. MARTINS, Luzineth Rodrigues. CAXANGÁ, Maria do Rosário Rocha. "A sequência didática aplicada à leitura: os explícitos, os implícitos e a mediação do professor." Disponível em: http://leituras.literaturas.pro.br/index.jsp?conteudo=406


http://atelierdeducadores.blogspot.com/2010/12/sequencias-didaticas.html#ixzz1LbAm2Jwz

ZABALA, Antoni. A prática educativa. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.





sexta-feira, 20 de maio de 2011

20 de maio: Dia do (a) Pedagogo (a)




Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, é triste pensar assim, muito triste pois este é o mundo dos nossos filhos, crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de ideias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1676176-ser-pedagogo/#ixzz1MuWPL5pr


Homenagem do DAP aos (às) Pedagogos (as) da Rede Municipal de Ensino de Caeté.

Sequências Didáticas e Estratégias de Leitura

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Sequências didáticas são sequências de atividades destinadas a promover ensino-aprendizagem, tendo como objetivo principal a compreensão e uma aprendizagem significativa. Elas podem ser aplicadas em todos os níveis de ensino e etapas do processo de ensino-aprendizagem (levantamento de conhecimentos prévios, apresentação, contextualização, análise, discussão em torno de problemas e soluções possíveis e, finalmente, sistematização).

As sequências didáticas apresentam-se como um modelo organizativo da prática pedagógica que tem como objetivo promover o processo de ensino-aprendizagem.

Delia Lerner apresenta três modelos organizativos para o planejamento do professor: atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos. Para Lerner, “planejar dessa forma ajuda a pensar o progresso dos alunos e favorece a retomada consciente de conteúdos durante a vida escolar.

Para Zabala (1998, p.18) sequências didáticas são “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos.

Sob a perspectiva pedagógica da sequência didática, o professor pode planejar atividades que contemplem o objetivo de ensino-aprendizagem proposto , de acordo com os seguintes conceitos:

introduzir: levar os alunos a se familiarizarem com conteúdos e conhecimentos;

retomar: quando se tratar de conceitos ou capacidades já dominados ou
consolidados em período anterior;

trabalhar: para favorecer o desenvolvimento pelos alunos;

consolidar: sedimentando os avanços em seus conhecimentos e capacidades.

O professor ao trabalhar com a leitura deve refletir sobre os procedimentos didáticos e aspectos instrucionais que devem ser adotados junto aos alunos para mediar o desenvolvimento das habilidades necessárias a compreensão leitora dos mesmos.

O planejamento alicerçado sobre sequências didáticas favorece ao professor, a realização de um trabalho que atenda aos vários perfis de alunos e suas diferentes necessidades educativas.

Scheneuly e Dozl (2004) utilizam o termo sequência didática para se referirem a um conjunto de atividades escolares organizado de maneira sistemática em torno de um gênero textual oral e/ou escrito. Dessa forma, percebe-se que o próprio conceito traz em si, o princípio da sistematização da atividade pedagógica.

Para Moura, Martins e Caxangá, no ensino da leitura, o professor deve atuar como um mediador. Nesse modelo, o trabalho com a leitura é considerado como uma prática social e pressupõe o desenvolvimento de capacidades no leitor que o possibilite a interagir com diferentes genêros textuais, pertencentes a múltiplos domínios discursivos e que o torne capaz de usar a leitura como instrumento para continuar aprendendo.

Nessa concepção, a interação entre o aluno e o professor, no momento da leitura é crucial, porque é essa ação que permite ao aluno entender não só as informações explícitas na superfície do texto, mas também o implícito.

É importante que o professor tenha a leitura tutorial como prática presente em seu dia-a-dia, neste tipo de leitura, o professor assume a condição de mediador fazendo as intervenções necessárias para que o aluno atinja a compreensão leitora.

Assumir a leitura como uma atividade em que alunos e professores passam a ser sujeitos ativos e colaborativos, implica novos procedimentos e comportamentos:

1. Compreensão da leitura enquanto prática social;

2. Concepção da linguagem enquanto processo de interação;

3. O gênero textual e sua finalidade:

Como procedimento de mediação da leitura dos diversos gêneros textuais, o professor necessitará fazer a exploração das dimensões presentes no texto: o cotexto, o contexto, o infratexto e o intertexto.

O cotexto compreende os elementos linguísticos e a estrutura que definem a materialidade do próprio texto. É essa dimensão que caracteriza as escolhas gramaticais e lexicais que remete o leitor a compreensão das intenções do autor. O contexto, segundo Koch, “é um conjunto de suposições, baseadas nos saberes dos interlocutores, mobilizadas para a interpretação de um texto”. Para que haja compreensão do texto, é necessário que autor e leitor compartilhem, pelos menos parcialmente, conhecimentos, tais como: enciclopédico, sociointeracional, textual, entre outros. Já o infratexto diz respeito ao processo de inferência, que, segundo Marcuschi (2008) corresponde a geração semântica de novas informações a partir daquelas que já possuímos em um dado contexto. A noção de inferência é fundamental na compreensão leitora, considerando que ela permite ao leitor ampliar o seu conhecimento sobre o objeto de leitura de que trata o texto. O intertexto corresponde ao pressuposto de que todo texto é resultado de confluência de outros textos.

4. Estratégias sociocognitivas (estratégias que o sujeito mobiliza, no ato da leitura, para processamento textual, que envolvem três sistemas de conheciementos: o linguístico, o enciclopédico e o interacional);

5. Organização didática;

6. Estratégias de leitura;

7. Estratégias metacognitivas (c0nhecimento que o sujeito tem sobre seu próprio conhecimento);

8. Estratégias de mediação.

Sequência Didática Aplicada à Leitura

O cotexto

· Antes de iniciar a leitura do texto, é importante que o professor oriente o aluno a fazer uma leitura silenciosa para avaliar o nível de dificuldade do texto. Em seguida discuta a técnica de leitura adequada ao objetivo do texto: sublinhar as informações importantes, anotar as palavras desconhecidas.

Ajudar o aluno a:

· Reconhecer o gênero do texto, a organização estrutural do texto, para que ele aprenda a perceber o objetivo da leitura;

· Identificar o objetivo da leitura e a persegui-lo durante a leitura;

· Acionar os conhecimentos prévios; enciclopédicos, conhecimento lingüístico, conhecimento interacional, por meio de perguntas direcionadas estabelecendo previsões sobre o texto; explorando o tema, a área abrangente;

· Localizar informações explícitas no texto e a inferir o sentido de uma palavra ou expressão;

· Expor o que já sabe sobre o tema

· Prestar atenção a determinados aspectos do texto que podem ativar seu conhecimento prévio;

· Levantar hipóteses sobre alguns aspectos do texto;

· Perceber as relações de hierarquia das informações nos parágrafos: ideias central e secundárias;

· Perceber a linearidade do texto; a progressão das informações e da distribuição nos parágrafos e a identificar dos elementos gramaticais que colaboram na construção da progressão do texto;

· Estabelecer relações lógico-discursivas marcadas por sequencializadores.

· Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

· Utilizar os recursos multimodais apresentados no texto (tabelas, gráficos, figuras etc) como elementos que ajudam na construção de sentido do texto.

· Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações;

· Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto.

· Desenvolver determinadas habilidades necessárias à compreensão leitora, dentre elas: a relação, a analogia, a síntese, classificação, a ordenação hierárquica, a descoberta da coerência global do texto, a comparação e a avaliação;

· Buscar as relações existentes nas informações presentes no texto: principalmente as de causa e consequência.

· Avaliar o seu nível de metacognição, identificando as informações novas aprendidas com a leitura do texto.

O contexto

Ajudar o aluno a:

· Perceber a função social do texto;

· Reconhecer autor, a intenção, o interlocutor, o suporte, a situação de produção (época, local, fatos relacionados)

· Estabelecer uma relação de sentidos entre o texto e a experiência (universo comunicacional do aluno) procurando torná-lo mais real possível

· Fazer a relação entre as informações do texto e o conhecimento já consolidado (o texto e a experiência)

· Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e que será recebido;

O infratexto

Ajudar o aluno a:

· Perceber o implícito no texto, acionando os conhecimentos culturais para que ele perceba a diferença entre real e ficcional;

· Relacionar o conteúdo do texto com sua realidade;

· Fazer as inferências a partir das pistas oferecidas pelo autor: as analogias que se pode fazer.

O intertexto

Ajudar o aluno a:

· Buscar outros textos que tratam sobre o mesmo tema;

· Perceber diferentes formas da intertextualidade: elementos no texto que remetem a outros textos;

· Analisar paráfrases e paródias em diferentes situações;

O registro da leitura

Ajudar o aluno a:

· Retomar as aprendizagens construídas a partir da leitura do texto de modo a ampliar sua visão de mundo

· Retomar de forma sintética as informações contidas no texto, para que o aluno reelabore o texto sem que se sinta incapaz de fazê-lo.

· Sistematizar em forma de resumo as informações principais do texto, para que ele desenvolva as habilidades de compreender, distinguir, hierarquizar, questionar, descobrir a estrutura textual e outras, além da capacidade de organização da escrita. Esse momento gera também a oportunidade de refletir sobre a leitura realizada. Pode ocorrer através das seguintes possibilidades: atividades orientadas para a compreensão do texto (perguntas); resumo do texto; mapa conceitual.


BIBLIOGRAFIA:

Brasília, Secretaria de Educação Básica/ MEC. Proletramento.

MOURA, Ana Aparecida Vieira de. MARTINS, Luzineth Rodrigues. CAXANGÁ, Maria do Rosário Rocha. "A sequência didática aplicada à leitura: os explícitos, os implícitos e a mediação do professor." Disponível em: http://leituras.literaturas.pro.br/index.jsp?conteudo=406


http://atelierdeducadores.blogspot.com/2010/12/sequencias-didaticas.html#ixzz1LbAm2Jwz

ZABALA, Antoni. A prática educativa. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.





20 de maio: Dia do (a) Pedagogo (a)

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Ser Pedagogo...

Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, é triste pensar assim, muito triste pois este é o mundo dos nossos filhos, crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de ideias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.

Ser Pedagogo por Vanessa B. de Carvalho


Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1676176-ser-pedagogo/#ixzz1MuWPL5pr


Homenagem do DAP aos (às) Pedagogos (as) da Rede Municipal de Ensino de Caeté.