sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dificuldades de Aprendizagem: algumas dicas para identificá-las


Segundo Trisotto, as crianças com dificuldades de aprendizagem, não têm uma inteligência inferior, elas podem demonstrar suas habilidades em muitas áreas.

O professor atento a esta questão, pode identificar essas potencialidades com atividades diferenciadas, mas infelizmente, muitas escolas não têm oferecido esta oportunidade a nossas crianças.

Trisotto apresenta em seu texto “Dificuldades de Aprendizagem: apontamentos para uma discussão”, algumas dicas para que os professores possam reconhecer alguns sintomas das principais alterações em áreas como: atenção, percepção visual, processamento da linguagem ou coordenação muscular.

O professor ao reconhecer alguns desses sintomas deve levar o fato ao conhecimento de toda equipe pedagógica da escola, para que assim, possam juntos determinar os encaminhamentos que serão dados a partir daí, como por exemplo, comunicar à família o que foi observado e sugerir a busca de ajuda profissional especializada.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇAO HIPERATIVIDADE


Os déficits de atenção ocorrem com ou sem hiperatividade. Exitem também crianças que são primeiramente hiperativas e impulsivas e têm menos problemas de atenção. De acordo com o manual mais usado pelos profissionais para identificação do TDificuldades de AprendizagemH, seis ou mais sintomas de qualquer das listas a seguir sugerem a presença do transtorno:


Desatenção:
• com freqüência deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
• com freqüência, tem dificuldades em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
• com freqüência parece não escutar, quando lhe dirigem a palavra;
• com freqüência, não segue instruções e não termina os deveres escolares e tarefas domésticas;
• com freqüência tem dificuldades para organizar tarefas e atividades;
• com freqüência, reluta em envolver-se em tarefas ou atividades ou evita-as (por exemplo tarefas escolar ou deveres de casa);
• com freqüência, perde coisas (como brinquedos, tarefas de casa, livros, lápis);
• distrai-se facilmente com visões e sons irrelevantes;
• com freqüência, apresenta esquecimento em tarefas diárias;

Hiperatividade e Impulsividade:
• com freqüência, retorce as mãos e os pés, remexendo-se na cadeira;
• com freqüência, deixa a cadeira na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (como mesa de jantar);
• corre e sob demasiadamente nos objetos em situações nas quais isso é impróprio;
• tem grande dificuldade em brincar em silêncio;
• com freqüência, está “ a mil” ou age como se “impulsionada por um motor”;
• fala excessivamente;
• com freqüência, dá respostas precipitadas antes de as questões terem sido completadas;
• com freqüência, tem dificuldade de esperar sua vez;
• com freqüência, interrompe ou intromete-se nos assuntos de outros (intromete-se em conversas e brincadeiras).

Adaptado de Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed. 1994. Washington, DC. American psychiatric Association.
Fonte: SMITH & STRICK, 2001, p. 39.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIÊNCIA DA PERCEPÇÃO VISUAL


É normal que as crianças exibam alguns dos sintomas desta lista. Uma Da pode ser possível, se muitos desses comportamentos estiverem presentes e se persistirem além da idade na qual esses erros são típicos:

Escrita:
• antipatiza com a escrita e evita aprende-la;
• atrasos na aprendizagem da escrita;
• os trabalhos escolares são sujos e incompletos; muitas rasuras e apagamentos;
• dificuldade para recordar as formas das letras e dos números;
• freqüentes inversões de letras e números;
• espaçamento desigual entre letras e números;
• omissão de letras das palavras e de palavras das sentenças;
• cópia imprecisa;
• fraca ortografia (escreve foneticamente);
• não consegue localizar erros no seu próprio trabalho;
• dificuldade em preparar esboços gerais e organizar o trabalho escrito.

Leitura:
• confunde letras de aparência similar (b e d, p e q);
• dificuldade para reconhecer e recordar palavras que vê (mas pode pronunciá-las foneticamente);
• com freqüência, perde-se durante a leitura;
• confunde palavras de aparência similar (preto e perto);
• inverte palavras (lê mala por lama);
• tem problemas para encontrar letras em palavras ou palavras em sentenças;
• fraca memória para palavra impressa 9também para seqüência de números, diagramas, ilustrações, etc.);
• fraca compreensão das idéias principais e dos temas;
• dificuldade com conceitos matemáticos de nível superior.

Matemática:
• fraco alinhamento de problemas resulta em erros de cálculo;
• dificuldade para memorização de fatos da matemática, tabelas de multiplicação, fórmulas e equações;
• problemas para interpretar gráficos, diagramas e tabelas.

Problemas relacionados:
• confunde esquerda e direita;
• tem dificuldades para estimar a hora, para ser pontual;
• fraco senso de direção, demora para aprender o caminho correto em local novo;
• dificuldade para julgar velocidade e distância (interfere em muitos jogos; pode ser um problema ao dirigir um veículo);
• tem dificuldade para “chegar ao ponto”; perde-se em detalhes;
• não capta o humor e os sentimentos de outras pessoas (freqüentemente, acaba dizendo as coisas erradas no momento errado);
• fraco planejamento e habilidade de organização;
• freqüentemente perde as coisas; não consegue localizar objetos “bem à sua frente”;
• antipatia por quebra-cabeças, labirintos ou outras atividades com um forte elemento visual;
• dificuldade para perceber estratégias que garantam o sucesso em jogos (pode não compreender o objetivo).

Fonte: Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001, p.43

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIÊNCIA DE PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM

É normal as crianças exibirem alguns comportamentos desta lista. Contudo, um padrão persistente de muitos desses pode indicar uma dificuldade de aprendizagem.

Compreensão da fala e da linguagem:
• atraso para aprender a falar;
• não modula o tom de voz apropriadamente; fala em tom monótono ou muito alto;
• tem problemas para citar nomes de objetos e pessoas;
• utiliza uma linguagem vaga e imprecisa; possui um vocabulário pequeno;
• a fala é lenta ou sofre interrupções, usa mecanismos de “adiamento” verbal (“ah”, “hmm”, “você sabe”, “né”);
• usa uma gramática pobre;
• com freqüência pronuncia mal as palavras;
• confunde palavras com sons similares (como “frustrar” e “flutuar”, pode produzir híbridos, como “flustrar”);
• com freqüência, usa gestos com as mãos ou a linguagem corporal para ajudar a transmitir a mensagem;
• evita falar (especialmente na frente de estranhos, figuras representativas de autoridade ou grupos);
• é insensível a rimas;
• demonstra pouco interesse por livros ou histórias;
• não responde apropriadamente a questões (responde “segunda-feira” , quando lhe perguntam “Onde você estudou?”);
• com freqüência, não compreende ou não recorda instruções.

Leitura
• atrasos significativos para aprender a ler;
• dificuldade na citação de nomes e letras;
• problemas para associar letras e sons, discriminar os sons nas palavras, mesclar sons para formar palavras;
• dificuldade para analisar seqüências de sons; erros freqüentes de seqüência (como ler “sabe” como “base”);
• tenta “adivinhar” palavras estranhas, ao invés de usar habilidades de análise da palavra;
• lê muito lentamente, a leitura oral deteriora-se após algumas sentenças (devido ao declínio na capacidade para recuperar rapidamente sons na memória);
• a compreensão para o que está sendo lido é consistentemente fraca ou deteriora-se quando as sentenças se tornam mais longas e mais complexas;
• fraca retenção de novas palavras no vocabulário;
• antipatiza com leitura, evitando-a.

Escrita:
• as tarefas escritas são curtas e incompletas, freqüentemente, caracterizadas por sentenças breves, vocabulário limitado;
• persistem problemas com a gramática;
• erros bizarros de ortografia (não fonéticos); o estudante pode ser incapaz de decifrar a própria escrita;
• idéias nas tarefas escritas são mal-organizadas, não-ligicamente apresentadas;
• pouco desenvolvimento do tema; os estudantes estão mais propensos a escrever listas rápidas de pontos ou eventos do que oferecer detalhes ou desenvolver idéias, personagens ou trama;
• em testes é mais bem-sucedido em testes de múltipla escolha do que em ensaios ou preenchimento de espaços em branco.

Matemática:
• resposta lenta durante exercícios de matemática devido a problemas com recuperação de números da memória;
• dificuldade com problemas por extenso devido à fraca compreensão da linguagem;
• problemas com matemática de nível superior, devido a dificuldade com analise e raciocínio lógico.

Problemas relacionados:
• “faz uma salada” de mensagens telefônicas, entende mal o que é ouvido no rádio ou na TV;
• dificuldade com raciocínio verbal; pode entender todas as palavras no provérbio “Pedra que rola não cria limo”, mas ser incapaz de explicar o que isso significa; pode considerar difícil extrair conclusões lógicas;
• problemas para entender trocadilhos e piadas; pode não detectar gozações;
• dificuldade para fazer comparações e classificar objetos e idéias;
• dificuldade para recordar informações ou produzir fatos ou idéias, quando solicitado;
• dificuldade para apresentar uma história ou instrução em uma ordem lógica;
• tipos de problemas encontradas na aprendizagem da língua materna tendem a ser repetidos ao estudar uma língua estrangeira;
• dificuldade para iniciar ou manter uma conversa.

Fonte:Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001 p.49-50

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIENCIA MOTORA FINA
Não raro, as crianças pequenas exibem muitos comportamentos desta lista. Porém, se os sintomas persistem ao longo das séries escolares, uma deficiência pode ser responsável:

Em casa:
• parece desajeitado e atrapalhado; com freqüência, deixa cair ou derramar as coisas, derruba os objetos;
• tem dificuldades para pegar e usar pequenos objetos, como peças de quebra-cabeças ou blocos de construções;
• tem problemas com botões, presilhas e zíperes ao vestir-se; considera muito difícil atar os sapatos;
• não tem sucesso com jogos e atividades que envolvem habilidades das mãos (“cama de gato”, lições de piano, basquete);
• apresenta fraca capacidade para colorir; não consegue manter-se dentro dos contornos do desenho;
• trabalhos de arte parecem imaturos para a idade (desenhos criados a partir da imaginação geralmente são melhores que esforços para copiar desenhos);
• dificuldade com o uso de tesouras;
• desajeitado ao segurar o lápis (pode segurá-lo de modo muito apertado ou muito frouxo);
• atrasos para aprender a escrever; a escrita é grande e imatura, as letras e os números são malformados;
• pode estar atrasado na aprendizagem da fala ou ter problemas de articulação.

Na escola:
• fraca caligrafia (desleixado, ilegível, pouco espaçamento, tamanho irregular das letras, nenhum estilo consistente, escapamento das linhas no papel);
• os papeis são descuidados (rasgados e amassados, com muitas rasuras, manchas e apagamentos incompletos);
• lentidão acentuada, esforço excepcional e frustração notados durante as tarefas escritas;
• antipatiza com atividades de escrever ou desenhar, evitando-as;
• os esforços de escrita são curtos e, com freqüência, incompletos;
• o conteúdo/estilo das tarefas escritas é fraco (seu foco primário está sobre a obtenção de legibilidade);
• os erros de cálculo são comuns, devido a numerais ilegíveis, amontoados e pouco alinhados;
• em casos graves, dificuldades para aprender habilidades com o teclado.

Fonte:Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001 p.59


TRISOTTO, Rejane Maria de Almeida. “Dificuldades de Aprendizagem: apontamentos para uma discussão”. Disponível online in: http://64.233.163.132/search?q=cache:SREDRXSKz6YJ:www.isal.com.br/site/script/_artmono/srcdownload.asp%3Farquivo%3DArtigo%2520Professora%2520Rejane%2520-%2520DA.doc+dificuldades+de+aprendizagem+apontamentos+para+uma+discussao&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk, acessado em 26 de outubro de 2009.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mais uma sugestão legal

No endereço eletrônico abaixo, vocês encontrarão uma infinidade de links com muitos jogos de alfabetização, matemática, educação inclusiva, caça-palavras, cruzadinhas, forcas e muito mais. Confiram!!!

http://www.pmf.sc.gov.br/ebmantoniopaschoal/ambientes/si/sites_interessantes.html

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Links legais

Nós educadores, estamos sempre atrás de novidades para enriquecer nossa prática diária em sala de aula.

Então, não deixem de visitar mais estes links:

http://espacoeducar-liza.blogspot.com

Neste blog, vocês vão encontrar muitas sugestões de atividades, organizadas por ano de escolaridade. São atividades retiradas de coleções pedagógicas que podem ser aproveitadas no planejamento das aulas de língua portuguesa, matemática, entre outras. Há ainda: Provinha Brasil, Dificuldades de aprendizagem, com sugestões de atividades...

Ah!!!!Não dá pra falar de tudo que está no blog. É só visitando mesmo!!

Outra sugestão legal é o site:

http://www.desenhos.pt/colorir/formas_geometricas_9_print.html


Neste endereço eletrônico, vocês podem encontrar: mandalas e outros desenhos para imprimir, além de alguns jogos: caça-palavras, sudoku...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dicas de Sites com Conteúdos Educacionais

Há na internet vários sites com conteúdos por área, dicas e artigos interessantes para a prática do educador, veja algumas delas:

Biblioteca virtual:
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/;

Pesquisas escolares:
http://www.bussola.com.br/;

Só Matemática:
http://www.somatematica.com.br/

Só Português:
http://www.soportugues.com.br/

Só Pedagogia:
http://www.pedagogia.com.br/

Para os educadores que querem conhecer um pouco mais sobre as dificuldades de aprendizagem, são vários os sites que trazem textos, legislação e até cursos e palestras on line (com certificação) sobre TDA/H, dislexia, entre outros:

Palestras on line:
http://www.aprendecrianca.com.br/;

Artigos e legislação:
http://www.abda.gov.br/;

http://www.atencaoprofessor.com.br/.

No site: Ao Mestre com carinho:
http://www.aomestre.com.br/, há vários links interessantes, como: Manual do Professor (legislações), Raio X da Educação, entre outros.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

AVALIAÇÕES ESCOLARES: Como elaborar uma prova?


Segundo Tancredi (2009), o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem é uma das responsabilidades do professor no seu trabalho em sala de aula.
Através desse acompanhamento o professor analisa os resultados de seu trabalho, reorganiza sua atuação, propicia aos estudantes uma aprendizagem de melhor qualidade e fornece dados para que a escola se reestruture buscando atingir seus objetivos.
No âmbito da sala de aula há muitas formas de realizar esse acompanhamento, desde as mais informais às mais sistemáticas.
Embora usualmente as provas escritas sejam usadas para verificar o rendimento dos alunos, através delas é possível fazer uma análise mais ampla do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que seus resultados podem dar subsídios para o professor tomar decisões importantes a respeito da condução de seu trabalho cotidiano. As provas são, portanto, instrumentos de verificação dos resultados do processo educativo e têm o objetivo de avaliá-lo.
Assim, percebe-se a importância das provas enquanto instrumento de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem e como norteadora para reformulação de estratégias pedagógicas, ficando dessa forma, evidente a importância da aplicação de certos critérios para a elaboração de provas equilibradas.
Um recurso útil para a elaboração de provas escritas é a organização de tabelas de dupla entrada, na qual se detalham os conteúdos e os tipos de conhecimento a serem avaliados e o número de questões de cada categoria. Veja um exemplo a seguir.

Critérios para elaboração de provas escritas
Para Minholi (2009), as boas práticas de avaliação recomendam que sejam elaborados instrumentos de avaliação que sigam certos critérios, sendo que dentre os principais estão:
· Validade: mede o que se propõe a medir e permite generalizações apropriadas sobre as habilidades dos estudantes;
· Consistência: requer que os professores definam claramente o que esperam da avaliação, independentemente da matéria ou do aluno;
· Coerência: apresenta conexão com os objetivos educacionais e a realidade do aluno;
· Abrangência: envolve todo o conhecimento e habilidades necessários ao conteúdo explorado;
· Clareza: deixa claro o que é esperado do estudante; não confunde nem induz respostas;
· Equidade: deve contemplar igualmente todos os estudantes, levando em conta as características e valores de sua comunidade.
Uma prova equilibrada deve apresentar:
25% de questões "difíceis" ;50% de questões "ao nível do aluno";25% de questões "bem fáceis".Com esse critério1 - Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima2 - A maioria vai conseguir a nota "média"3 - Ninguém se sentirá desestimulado, por encarar uma prova totalmente inacessível.


Tipos de provas


1- Escrita Objetiva
É aquela onde cada questão admite uma única resposta, sendo o seu julgamento impessoal, permitindo, assim uma correção justa e imparcial.
Em princípio, existe várias formas de elaboração de questões objetivas. Entretanto, visando uma padronização da forma de apresentação foram criadas regras para a elaboração das questões mais usuais, que são:

– Falso/verdadeiro ou certo/errado;
– Lacuna ou “completamento”;
– Associação;
– Múltipla escolha;
– Pergunta direta;
– Identificação;
– Ordenação.

Para Ramos (2009), a elaboração de uma prova objetiva deve ser iniciada com um estudo cuidadoso dos objetivos determinados para o desenvolvimento de um curso. Por esse motivo, é conveniente a preparação de um esquema que tenha relação com o plano de avaliação elaborado no princípio do curso.
O conteúdo da prova deve envolver a extensão possível do conteúdo trabalhado, acentuando os pontos que o educador considera significativos e efetivamente trabalhados. Na elaboração de uma prova objetiva é de grande importância a definição bem clara dos objetivos que se quer avaliar.
Segundo Tancredi, as provas objetivas são úteis para avaliar uma grande extensão de
conhecimentos e habilidades.

É interessante ir elaborando os enunciados conforme as aulas vão ocorrendo, pois é possível ir atendendo as compreensões dos alunos e a ênfase dada ao desenvolvimento de cada tema.

Assim como na organização de outros tipos de provas, a elaboração de uma prova objetiva requer certos cuidados. Como:

a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.

b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe. O número de questões deve ser adequado para abranger as habilidades e os conhecimentos desejados, sendo uma amostragem representativa do conteúdo a ser avaliado.

c) Defina o tempo da prova considerando que os alunos devem realmente resolver as questões e não dar respostas aleatórias. Além disso, considere: o nível de maturidade dos alunos, a complexidade dos objetivos e conteúdos, o número de itens e a extensão do teste, o tipo de questão, o vocabulário utilizado, a estrutura das frases.

d) Escolha o tipo de teste mais adequado aos objetivos da prova. Leve em consideração: o tipo de habilidade e processo mental que quer verificar, a natureza da área que ensina, o nível de maturidade dos alunos, o grau de objetividade da correção.

e) Elabore instruções específicas para cada tipo de teste que incluir na prova.

f) Faça uma chave de correção previamente e atribua o valor a ser dado a cada questão.

g) Apresente sempre os testes na forma impressa e de preferência use apenas um dos lados do papel. Cada questão deve estar em uma única folha, pois virar a folha constantemente pode dificultar a leitura, ocupar tempo e dispersar a atenção dos alunos.

h) Se quiser, apresente um gabarito para ser preenchido e entregue.

i) Facilite a visualização e a leitura: não use letra muito pequena e separe uma questão da outra com um espaço. Só inclua ilustrações se elas forem imprescindíveis. Nesse caso, tenha a certeza de que estão nítidas e podem ser facilmente reconhecidas e analisadas.

j) As questões devem ser distribuídas equitativamente quanto ao nível de dificuldade e agrupadas segundo o assunto e tipo de teste. Agrupe as questões de mesmo tipo (lacunas, múltipla escolha, verdadeiro-falso, etc) e associe a esse critério a ordem de dificuldade e a similaridade entre os conteúdos. Isso facilita a correção e a análise posterior do professor, além de favorecer o desempenho dos alunos.

l) Procure elaborar enunciados pessoais, sem transcrever os exercícios dos livros que usa como apoio. A reprodução textual estimula a memorização.

m) Organize as questões em ordem de dificuldade crescente. Se o aluno tem um sucesso inicial é possível que se sinta estimulado a dar continuidade à tarefa de fazer a prova. Além disso, evita que perca tempo em um item difícil e não consiga responder os mais fáceis.

n) Não faça questões encadeadas, onde a resposta de uma é necessária para a resposta de outra; nem questões que sugiram a resposta de questões posteriores.

o) Os enunciados das questões devem ser claros e simples e abordar idéias relevantes. Todas as informações necessárias para a resolução devem ser dadas no corpo do item. O nível de dificuldade da questão deve estar no conteúdo e não na sua formulação.

p) Depois de elaborado o teste, releia e analise cada item. Resolva-os como se fosse o próprio aluno. Isso ajuda a reestruturar a questão e a estabelecer o tempo de resolução de forma mais precisa.

q) Depois de aplicado o teste, corrija com atenção e faça a tabulação dos resultados. Se muitos alunos errarem uma determinada questão pode ser que ela tenha sido mal formulada. Peça as opiniões dos alunos a respeito da compreensão que tiveram sobre o enunciado.

Vantagens: abranger grande extensão do conteúdo (priorizado de acordo com critérios do professor); ser de fácil correção; ser de julgamento imparcial na correção; apresentar respostas com precisão e concisão; identificar dificuldades individuais dos alunos; muitas vezes os próprios alunos podem corrigir.

Desvantagens: exigem muito tempo e esforço na elaboração; se mal formuladas, muitas questões podem ser respondidas por adivinhação; a redação dos itens é, muitas vezes, difícil.

A seguir estão colocadas orientações específicas para a elaboração de diferentes tipos de questões objetivas.

Questões de recordação simples ou itens de resposta curta

São úteis quando se pretende que o aluno defina, nomeie, descreva. Os itens de recordação simples apresentam-se geralmente sob a forma de uma pergunta direta ou de declarações incompletas que exigem respostas breves e bem definidas. O aluno deve escrever apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um número.

Esse tipo de questão deve admitir apenas uma resposta correta mas devem ser aceitas diferentes maneiras de os alunos expressarem seus conhecimentos.

Cada questão deve incluir aproximadamente dez itens. Prefira as perguntas às afirmações incompletas pois dão menos indicadores da resposta.

Sugestões para a elaboração de questões de resposta curta:
a) elabore a questão de modo a haver apenas uma resposta correta;
b) redija o enunciado de modo claro e preciso para que a resposta seja apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um item numérico;
c) coloque todos os espaços do mesmo tamanho e no final do enunciado;
d) determine o grau de precisão quando a resposta for numérica (ex: número de casas decimais).

Questões de lacuna ou completamento

Consistem em uma ou mais frases com algumas partes omitidas, que devem ser preenchidas por uma palavra, símbolo, expressão ou número.

Na correção pode-se atribuir um valor por questão ou um valor por lacuna, dependendo do objetivo do professor. Usar, entretanto, um só critério para todas as questões de lacuna.

Cuidados na elaboração:
a) formule a questão de modo que cada lacuna só admita uma resposta correta;
b) use afirmações curtas e bem definidas;
c) omita apenas as palavras-chave para que não haja mais de uma interpretação mas de modo que a palavra omitida não dificulte a compreensão da questão;
d) não omita adjetivos, advérbios e verbos;
e) não reproduza trechos de livros pois incentivam a memorização;
f) coloque no máximo duas ou três lacunas numa mesma questão;
g) não use lacunas no início da frase, os espaços devem ser no meio ou no fim da afirmativa;
h) mantenha sempre a mesma extensão em todas as lacunas;
i) tratando-se de questões de medida especifique a unidade e a precisão da resposta (m2, litros, duas casas decimais, etc.);
j) evite o uso de palavras que, por indicarem gênero e número, sugiram a resposta.
Exemplos:
Instrução: Complete os espaços em branco a fim de obter sentenças verdadeiras:
a) Na adição 2 + 3 = 5, os termos 2 e 3 chamam-se _________ e o resultado 5 chama-se _________
b) Na propriedade __________ da adição temos a + b = b + ª

Questões de verdadeiro/falso, certo/errado, concordo/discordo, sim/não, correto/incorreto

Esse tipo de teste apresenta alternativas mutuamente excludentes. Por isso só devem ser usados com proposições indiscutivelmente verdadeiras ou falsas. São particularmente úteis para verificar a distinção entre causa e efeito, entre fato e opinião.

Ao elaborar esse tipo de questão observe:
a) liste várias afirmações verdadeiras e reescreva algumas para torná-las falsas;
b) redija frases curtas, claras, em ordem direta; inclua no enunciado apenas assuntos relevantes; evite declarações parcialmente corretas;
c) evite frases longas; é preferível desdobrar a questão e apresentar uma idéia em cada item;
d) inclua apenas um assunto em cada item;
e) cada alternativa deve conter apenas uma afirmação;
f) mesmo a afirmação errada deve ser enunciada de forma afirmativa;
g) use linguagem simples para evitar equívocos no julgamento;
h) evite frases negativas, principalmente negativas duplas;
i) evite frases textuais; se usá-las indique as fontes;
j) evite o uso de palavras taxativas como: sempre, nunca, todo, nenhum, geralmente, muitas vezes, etc.
l) equilibre o número de respostas falsas com as verdadeiras;
m) evite padrões na sequência de respostas;
n) todas as frases devem ter aproximadamente o mesmo tamanho.

Questões de múltipla escolha

Esse tipo de questão é muito usado pois é útil para verificar o conhecimento de fatos mas também a capacidade de compreensão e de aplicação. Para verificar a capacidade de compreensão pode-se, por exemplo, incluir mapas, gráficos, tabelas.

Nesse tipo de questão pede-se ao aluno para selecionar uma das respostas propostas como a mais adequada à pergunta formulada. Elas podem ser organizadas em forma de perguntas ou de proposições incompletas. Uma maneira prática de elaborar é imaginar inicialmente uma pergunta e sua resposta correta e depois transformá-la em um teste.

Essas questões devem oferecer várias alternativas com respostas mais longas e mais completas, das quais apenas uma é a correta ou a que melhor responde ao item. O número ideal de alternativas é de quatro ou cinco.

O aluno deve ser informado sobre a existência de uma única alternativa correta ou sobre a possibilidade de assinalar várias delas.

Vantagens das questões de múltipla escolha:
a) a adivinhação é bastante reduzida;
b) testam o conhecimento de fatos e fenômenos e a habilidade de raciocínio;
c) podem medir tanto conhecimentos mais simples como os mais complexos.

As desvantagens são:
a) dificuldade em encontrar várias respostas plausíveis;
b) elaboração lenta, exigindo habilidade e técnica específica;
c) exigem mais tempo para resolução do que os outros tipos de questões.

Cuidados na elaboração:
1) usar linguagem clara, correta e acessível que não conduza à resposta correta;
2) enunciar o corpo da questão em ordem direta, preferencialmente na forma positiva; se usar negações grifá-las;
3) agrupar as questões segundo a sua natureza e dar orientações claras para resolvê-las;
4) as alternativas não devem conter absurdos; todas devem ser objeto de análise por parte dos alunos, portanto, ser igualmente plausíveis;
5) dispor as opções de maneira organizada (da mais curta para a mais longa, em ordem alfabética, em ordem crescente ou decrescente, etc.);
6) em cada questão usar elementos de um único tipo (nome, datas, valores numéricos, símbolos, etc.);
7) planeje cada item para medir resultados importantes da aprendizagem;
8) evite o uso de “ciladas” ou questões interligadas que favoreçam a propagação do erro;
9) limite cada questão a um único assunto, dando informações diretamente ligadas a ele;
10) coloque, tanto quanto possível, a maior parte da redação no suporte do item, especialmente a parte repetida das alternativas;
11) respeite a concordância gramatical de todas as alternativas com a parte do tronco;
12) evite fornecer pistas que conduzam à resposta correta;
13) evite colocar nos itens palavras que apareçam no suporte pois podem indicar a resposta correta;
14) cuide para que o suporte de um item não favoreça a resposta de outro;
15) modifique aleatoriamente a posição da resposta correta;
16) evite usar NRA (nenhuma das respostas anteriores) e todas as alternativas anteriores;
17) as alternativas devem ser simples, curtas e de fácil leitura;
18) o grupo de alternativas deve ter uma única resposta correta;
19) as alternativas devem ter aproximadamente o mesmo comprimento e ser independentes umas das outras;
20) querendo dificultar a questão apresente-a em forma de pares que se refiram a um mesmo tema ou organize um texto acompanhado de uma série de alternativas/justificativas para serem ordenadas, organizadas, classificadas, relacionadas;
21) redija as alternativas de modo que todas pareçam plausíveis à primeira vista;
22) construa todos os itens do teste com o mesmo número de alternativas;
23) coloque ao menos quatro alternativas.

Questões de correspondência / associação / acasalamento / emparelhamento

Esse tipo de questão é geralmente usado para situações em que se analisam relações entre idéias, fatos, princípios. Consiste em relacionar elementos de duas colunas de acordo com as instruções dadas na pergunta. Cada item da primeira coluna deve estar relacionado com uma palavra, frase, ou número da segunda coluna. Na coluna da esquerda são colocados conceitos, nomes próprios, frases, cada uma com uma enumeração. Na coluna da direita colocam-se as respostas fora de ordem, para que o aluno as numere de acordo com a numeração da coluna da esquerda.
A necessidade de se utilizar duas séries a serem relacionadas limita muito as possibilidades de uso desse tipo de questão, que tem uma aplicação especial em conhecimentos simples como: termos e definições, autores e obras, acontecimentos e datas, causas e efeitos, princípios e exemplos. As questões devem conter instruções sobre a possibilidade de usar cada alternativa uma, nenhuma ou várias vezes.

Cuidados na elaboração:
a) dê instruções claras quanto à associação a ser feita;
b) em cada questão organize a correspondência em um único tipo de relação (causa/efeito, espaço/tempo etc.);
c) cada conjunto de itens deve pertencer à mesma categoria;
d) faça cada grupo homogêneo quanto à forma gramatical;
e) a coluna de respostas deve ter maior número de itens do que a de premissas (isso reduz o número de acerto casual e por eliminação);
f) se possível organize os itens de cada coluna numa ordem lógica (seqüência numérica ou alfabética, por exemplo);
g) coloque os enunciados mais longos na coluna da esquerda;
h) use no máximo dez alternativas.
Esse tipo de questão é mais compacto do que questões de múltipla escolha, economizando espaço e tempo na elaboração.

Entre as desvantagens, muitos assuntos não podem ser testados por esse tipo de questão e às vezes alguns itens podem ser respondidos por eliminação.

Questões de ordenação

Este tipo de questão exige que os alunos coloquem numa ordem pedida, uma série qualquer de elementos, segundo um critério determinado. A ordem pode ser cronológica, por dificuldade, por importância, etc. É útil para a verificação de seqüências que se referem a cronologias, etapas de um processo, transformações etc. Recomenda-se selecionar apenas conceitos da mesma natureza e fazer concisa a lista, propondo no máximo seis conceitos ou fatos para ordenar. Pode-se colocar o número 1 na resposta inicial. A maior vantagem desse tipo de questão é a possibilidade de verificar a capacidade de organizar conhecimentos mentalmente, segundo diversos critérios. Além disso, é fácil de construir e de responder e reduz o acerto por adivinhação.
Como desvantagens pode-se dizer que, se mal elaboradas, conduzem à verificação de simples memorização e que não é adequada para avaliar compreensão e aplicação de conhecimentos.


2- Escrita Discursiva ou dissertativa
É aquela onde cada questão permite ao aluno plena liberdade de expressão no conteúdo de suas respostas, devendo o Instrutor estabelecer os critérios de correção.
Para Tancredi, as provas dissertativas são aquelas em que os alunos organizam e escrevem as respostas usando suas próprias palavras, tendo, portanto, liberdade para organizar e decidir sobre a extensão das respostas.

As provas dissertativas são úteis para verificar: o raciocínio dos alunos; a organização das idéias; a clareza de expressão; a originalidade; a capacidade de relacionar fatos e idéias; a capacidade de aplicar conhecimentos; a capacidade de analisar criticamente uma idéia e de emitir juízos de valor; a habilidade de expressar opiniões por escrito com clareza e precisão; a capacidade de interpretar dados e princípios, de fazer inferência etc.

As questões dissertativas podem ser classificadas em três grandes grupos ( Verner Sims, apud Haydt, 2000), de acordo com sua complexidade:

a) perguntas de respostas curtas, cujas respostas exigem apenas a lembrança de fatos, datas, locais etc. São usadas expressões como: o que, quem, com, quando, qual, onde.
b) questões que exigem respostas mais elaboradas, mesmo que relativamente curtas. Instruções usuais são: relacione, enumere, defina, organize, selecione, exemplifique.
c) itens que se referem a dissertações propriamente dita, com respostas mais complexas e de extensão variável, a partir de instruções como: descreva, explique, compare, analise, resuma, interprete.

As questões da prova dissertativa podem ser apresentadas na forma de uma ou várias perguntas, sob a forma de uma proposição ou tema a ser desenvolvido, sob a forma de texto a partir do qual são colocados questionamentos. O corpo da questão deve referir-se às habilidades mentais que os alunos devem demonstrar: comparar, relacionar, descrever, resolver, apresentar justificativas, argumentar a favor ou contra etc.

Por exemplo, pode-se pedir aos alunos para comparar fatos ou aspectos de determinado ponto de vista ou de um ponto de vista geral; apresentar causas e efeitos de fatos, fenômenos, situações; explicar o significado de frases, conceitos, fórmulas; analisar fatos, princípios, situações; aplicar regras e princípios a novas situações; criticar a adequação, a correção ou a relevância de um enunciado, princípio, fato etc.

Entre as vantagens da prova dissertativa destacam-se: permite avaliar processos mentais superiores; a possibilidade de acerto causal é reduzida; a organização é relativamente fácil e rápida; pode ser copiada na lousa; requer dos alunos um tipo importante de estudo e preparo. As desvantagens e limitações desse tipo de prova são: a correção não é objetiva (pouco fidedigna, dá margem a discrepâncias na atribuição de notas e menções); a amostragem dos conteúdos é limitada porque a questão requer mais tempo para ser respondida; requer bastante tempo para correção.

Ao elaborar provas dissertativas procure seguir os passos básicos indicados a seguir.
a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.
b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe.
c) Redija o item com clareza e exatidão especificando o que espera como resposta.
d) Defina previamente os critérios de correção para cada questão. Prepare um guia de correção com as respostas que considerará corretas em cada questão, a partir do padrão de desempenho que considera desejável.
e) Atribua a cada questão um valor, se pretender valorizar uma questão mais do que outra.
f) Corrija pergunta por pergunta e não prova por prova, a fim de comparar as respostas entre si, tendo em vista o padrão que definiu. Anote os erros dos alunos para planejar, posteriormente, atividades de recuperação. Se o tema for apenas um ou se a prova contiver apenas um exercício, separe as provas em categorias (por exemplo: boas, satisfatórias, insatisfatórias) e depois atribua graduações no âmbito de cada categoria.
g) Procure ser o mais objetivo possível na correção, dentro dos critérios estabelecidos. Se for possível, tente manter o anonimato dos alunos.

Exemplos de questões dissertativas:
1) Dada a lista de números abaixo, circule os que são primos (categoria: recordação seletiva, dentro de uma categoria dada).
2) Explique a primeira Lei da Termodinâmica (categoria: compreensão de princípios).
3) Analise a importância do teorema de Pitágoras para a construção civil (categoria: comparar fatos, princípios, situações).

3- Prova Oral
Consiste de perguntas enunciadas de viva voz pelo Instrutor e respondidas do mesmo modo pelo aluno.

4- Prova Prática
É constituída de um ou vários trabalhos práticos em que o aluno executa uma tarefa relativa a um assunto de caráter funcional.
O critério para julgamento da tarefa deve ser previsto antecipadamente e fazer parte da Folha de Tarefas do Instrutor. Em geral, considera-se para o julgamento, fatores como qualidade, habilidade, precisão etc.
No planejamento é indispensável enunciar cada tarefa com o verbo no infinitivo, discriminando sob que condições deverá ser executada e quais os critérios que serão empregados no julgamento do desempenho do aluno.

5- Trabalho
O instrutor deverá aproveitar orientações relativas às provas dissertativas e às provas práticas, como:
· Elaborar Folha de Instruções para o Aluno, que será divulgada com antecedência necessária à execução do trabalho;
· Elaborar critérios de correção na Folha de Instruções do Instrutor (ou solução-padrão);
· Estabelecer critérios de correção que deverão ser divulgados aos Alunos;
· Estabelecer prazo, local de realização e tamanho do grupo;
· Ter mais de um avaliador.

Bibliografia

MINHOLI,Marcelo. “Avaliação Somativa” Disponível em:
http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoSomativa

RAMOS, Nelcy. “Elaboração de provas objetivas”. Disponibilizado inicialmente na Biblioteca do SIAPE - Sistema de Ação Pedagógica.
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cb=

TANCREDI, Regina Maria S Puccinelli. “O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem através das provas escritas”. Disponível em:
http://www.dm.ufscar.br/~salvador/homepage/pro_ciencias_2002/materialdistribuido/Metodos%20de%20Ensino/instrumentosavaliacao.pdf


http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ENFRENTANDO A GRIPE SUÍNA NA ESCOLA

Medidas simples que podem contribuir para o enfrentamento da Influenza A (H1N1) na escola:



Orientar alunos e funcionários para que lavem as mãos com sabonete, todas as vezes que usar o banheiro, tocar objetos que possam estar contaminados, tossir ou espirrar, tocar olhos, boca ou nariz;

Após lavar as mãos, secá-las de preferência com papel toalha. Orientar as crianças para que tragam de casa, toalhinhas de tecido, lembrando aos pais, que as mesmas devem ser lavadas todos os dias;

Evitar usar o esguincho do bebedouro e levar para a escola, garrafinha ou copo de plástico;

Orientar os alunos para que não compartilhem merenda e materias escolares;

Manter portas e janelas das salas abertas;

Evitar aulas em auditórios e/ou com grande número de crianças em espaços fechados;

Escalonar o horário de recreio e os espaços no pátio entre as turmas, evitando assim, aglomerações;

Crianças e funcionários que apresentarem febre acima de 37,5º, tosse e/ou mais um dos sintomas da gripe suína, devem ser encaminhadas para um local isolado, até que a família seja comunicada e busque a criança para levá-la ao serviço de atendimento médico;

As crianças que apresentarem os sintomas, ainda que não sejam casos confirmados da gripe suína, deverão permanecer afastadas da escola por 14 dias;

Os funcionários que também apresentarem os sintomas deverão permanecer afastados por 07 dias;

Os casos suspeitos deverão ser notificados por escrito aos serviços de saúde do município;

Os móveis e outros utensílios escolares deverão ser desinfectados pelo menos ao final de cada turno, com detergente e água sanitária.

Observações quanto ao uso do álcool em gel e máscaras cirúrgicas:

O álcool usado para higienização das mãos e/ou objetos e móveis, independente de ser líquido ou gel, deve ser na concentração de 70º.

O uso da máscara cirúrgica só é recomendada aos profissionais da saúde e outras pessoas que entrarão em contato com pessoas infectadas, além das pessoas infectadas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

INFLUENZA A (Gripe suína)

Por orientação do Comitê Estadual de Enfrentamento de Influenza A H1N1, o retorno das aulas dos alunos da rede estadual de ensino foi adiado para o dia 10 de agosto. A Secretaria Municipal de Educação de Caeté decidiu seguir estas orientações, para que assim, tivéssemos mais tempo para preparar os profissionais das escolas para lidarem de forma mais segura na prevenção e enfrentamento desta doença.
A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.O vírus pode ficar incubado no organismo de 1 a 4 dias, sendo que a transmissão pode ocorrer de dois dias antes do aparecimento dos sintomas até cinco dias depois.
É muito importante que a pessoa com os sintomas da gripe fique em repouso e tome bastante líquido. Os medicamentos antitérmicos podem ser utilizados, com especial atenção ao Ácido Acetil Salicílico, que não é aconselhável para crianças.SintomasFebre alta repentina e superior a 38ºC;Tosse;Dor de cabeça;Dores musculares e nas articulações;Dificuldade respiratória.Se você apresentar esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos de influenza A (H1N1) ou tiver contato com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-283-2255.

Ministério da Saúde



Listamos abaixo, alguns sites com informações, panfletos e vídeos que podem ser baixados para uso nas escolas:

http://www.respostasgripesuina.com.br/
http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Portal do Professor e Domínio Público

No portal do MEC , nós educadores podemos encontrar ferramentas digitais muito úteis para nossa prática pedagógica.

O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.

Nele encontramos sugestões de aulas, vídeos e músicas para baixar, "O jornal do Professor", agenda de cursos, entre outros recursos.

No Domínio Público, podemos encontrar várias referências bibliográficas, livros de escritores brasileiros consagrados, que podem contribuir para enriquecer nossos conhecimentos e nossa prática pedagógica.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Dica útil: Novo Acordo Ortográfico

Com a Nova Reforma Ortográfica que começou a vigorar em janeiro deste ano, algumas dúvidas podem surgir quando vamos escrever um texto.

Como ainda não há dicionários revisados, uma boa dica é navegar pelo site
http://www.interney.net/conversor-ortografico.php, onde você pode digitar o texto desejado e obter a revisão ortográfica do mesmo, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

PROBLEMAS? ONDE?


Os resultados dos simulados de Matemática aplicados às turmas do 2º ano do ciclo B (antiga 4ª série) têm revelado que os alunos ainda encontram dificuldades na resolução de situações-problema que envolvem as quatro operações fundamentais.

Segundo Carvalho (2007) os problemas com o ensino da disciplina de matemática são originados do fato de entendermos-la como resolução de problemas, pois a humanidade só avançou quando deparou com problemas para os quais tinha que encontrar soluções.

Carvalho propõe-nos a seguinte reflexão: “Como é que o aluno vai interpretar os enunciados dos problemas se ele não constrói enunciados? Como vai resolver problemas se exigem dele sempre como resolução correta a aplicação da operação matemática?”

Os “problemas” vão muito além de se interpretar uma pergunta e aplicar um algoritmo. O professor deve aproveitar as situações cotidianas para lançar aos alunos situações-problema. Por exemplo, quando o professor pede para que os alunos organizem a classe em seis grupos, é uma proposta de resolução de problemas.

Carvalho apresenta as principais etapas para resolver um problema:

1. compreender o problema;
2. elaborar um plano;
3. executar o plano;
4. fazer a verificação.

Dante (2003) considera que um problema é qualquer situação que exija o pensar do individuo para solucioná-la e que a resolução de problemas têm como objetivos:

a) fazer o aluno pensar produtivamente;
b) desenvolver o raciocínio do aluno;
c) dar ao aluno a oportunidade de se envolver com as aplicações da matemática;
d) ensinar o aluno a enfrentar situações novas;
e) equipar o aluno com estratégias para resolver problemas;
f) dar uma boa base matemática às pessoas.

Segundo Dante, há vários tipos de problemas:

Exercícios de reconhecimento: tem como objetivo fazer com que o aluno reconheça, identifique ou lembre um conceito, um fato específico, uma definição. Ex.: dados os números 2, 5, 10, 13, 22, quais são pares?
Exercícios de algoritmos: são aqueles que podem ser resolvidos passo-a-passo e que pedem a execução de algoritmo. Ex.: Efetue 128 + 75.

Problemas-padrão: envolve aplicação direta de algoritmo. A solução já está contida no enunciado. Ex.: um gato tem 4 patas. Quantas patas têm 3 gatos?

Problema-processo: sua solução envolve operações que não estão contidas no enunciado. Ex.: numa reunião de equipe há 6 alunos. Se cada um trocar um aperto de mão com todos os outros, quantos apertos de mão teremos ao todo?

Problema de aplicação: retratam situações reais do dia-a-dia.

Problemas de quebra-cabeça: são desafios e quase sempre suas soluções dependem de um golpe de sorte.

Para resolver um problema, precisamos compreendê-lo, buscando responder a questões como:

a) O que se pede no problema? O que se procura?
b) Quais são os dados e as condições do problema?
c) É possível fazer um desenho da situação?
d) É possível estimar a resposta?

É preciso distinguir exercício de problema. O exercício serve para exercitar um determinado algoritmo ou processo. Já o problema é a descrição de uma situação onde se procura algo desconhecido e não tem previamente nenhum algoritmo que garanta sua solução.

O bom problema deve apresentar características como:

1. Ser desafiador para o aluno;
2. Ser real para o aluno;
3. Ser interessante para o aluno;
4. Ser o elemento desconhecido de um problema realmente desconhecido;
5. Não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
6. Ter um nível adequado de dificuldade.

Dicas importantes:

O sucesso em alguma atividade nos leva a desenvolver atitudes positivas em relação a ela. Assim, comece dando problemas bem fáceis aos alunos, de tal modo que todos os resolvam e sintam-se encorajados a resolver outros com maior grau de dificuldade;

Longas listas de problemas aborrecem;
A resolução de problemas não deve se constituir em experiências repetitivas. O interessante é resolver diferentes problemas com uma mesma estratégia e aplicar diferentes estratégias para um mesmo problema;

Devemos focalizar, enfatizar e valorizar mais a análise do problema, os procedimentos que podem levar à sua solução e a revisão da solução obtida, do que simplesmente a resposta correta;
Motivar as crianças a reverem o seu raciocínio, descrevendo-o;

Criar oportunidades para as crianças usarem materiais manipulativos;

É interessante fornecer respostas para que os alunos inventem problemas;
Podemos também apresentar problemas sem números, fazendo com que as crianças coloquem os números nos problemas e os resolvam.

Pensando nestas e em outras tantas questões que o ensino da matemática nos propõe, resolvemos deixar algumas sugestões de atividades desafiantes para os nossos alunos, tendo como principal objetivo promover uma aprendizagem significativa e prazerosa.

SUGESTOES DE ATIVIDADES

1. Numa excursão ao Zoológico irão ___ alunos. Cada ônibus pode levar até ___ alunos. Quantos ônibus serão necessários?


2. Numa classe há meninos e meninas. Durante uma gincana, cada menino fez um certo número de pontos e cada menina um outro número de pontos.
Quem fez mais pontos: os meninos ou as meninas?
Qual foi o número total de pontos?


3. Pedrinho foi à padaria com R$10,00 comprar paezinhos para sua mãe. Cada pãozinho custava R$0,12. Agora, invente uma pergunta para esta situação.


4. Um casal de polvos e seus três filhos resolveram colocar pés-de-pato para nadar. Quantos pares de pés-de-pato precisaram comprar?


5. Sandro tinha muitos chaveiros. Guardou-os em 3 caixas, divididos em quantidades iguais. Você é capaz de dizer quantos chaveiros Sandro tinha? Por quê?


6. A figura seguinte é composta por 17 fósforos que formam 6 quadrados congruentes entre si:
Retire apenas 3 fósforos de forma a obter apenas 4 quadrados congruentes entre si .
* Adaptado do livro Distractions mathématiques (Montréal - 1977).


R.

7. A figura seguinte é composta por 12 fósforos:
Retire apenas 2 fósforos de forma a obter apenas 2 quadrados.


8. A figura seguinte é composta por 12 fósforos:
Modifique a posição de 3 fósforos de forma a obter apenas 3 quadrados.




R.

9.Sodoku

10.
Qual é a sua idade? (1)
Pensa num número de 1 à 7. Com a ajuda desse número secreto, você vai fazer cinco operações. Vai obter algo de muito revelador sobre você.
1- Multiplica esse número por 2;
2- Adiciona 2;
3- Multiplica o resultado por 50;
4- Se a data do teu aniversário já passou este ano, soma 8. Senão, soma 7;
5- Subtrai o ano de seu nascimento (por exemplo, se você nasceu em 1970, tem que subtrair 70);
O resultado é um número com três algarismos.
O primeiro é o número que você pensou e os dois últimos são... a sua idade!
Autor: Professor Albrecht Beutelspacher.
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11. Quantos triângulos podemos encontrar nesta figura?


Obs: só é possível encontrar o resultado deste problema através de análise combinatória, mas é interessante fazer os alunos perceberem que podem ser encontrados muitos triângulos nesta figura.

12. Num sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o total de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número de patos e o número de cachorros.



13. Um pequeno caminhão pode carregar 50 sacos de areia ou 400 tijolos. Se foram colocados no caminhão 32 sacos de areia, quantos tijolos pode ainda ele carregar?

r. 1 saco de areia = 8 tijolos.
Se o caminhão pode carregar ainda 18 sacos então pode carregar 18 X 8 = 144 tijolos

14. Três homens querem atravessar um rio. O barco suporta no máximo 130 kg. Eles pesam 60, 65 e 80 kg. Como devem proceder para atravessar o rio, sem afundar o barco?


r. Os homens de 60 e 65kg atravessam. Um deles volta. O que pesa 80kg atravessa sozinho. O barco volta com o que havia ficado. Finalmente os de 60 e 65kg atravessam, e os três estarão do outro lado do rio.

15. Quantos noves existem entre 0 e 100?


r. 20

DICAS

Visite os sites abaixo relacionados, neles vocês podem encontrar textos interessantes sobre matemática, desafios, jogos, avaliações, entre outras dicas válidas para repensarmos nossa prática e planejarmos uma aula mais dinâmica e prazerosa.

http://www.mathema.com.br/
http://www.somatematica.com.br/
http://rita.matematica.zip.net/
http://matematica.over-blog.com/



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Mercedes. Problemas? Mas que problemas? Estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula. 3 ed., Petrópolis: Vozes, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. 12 ed., São Paulo: Atica, 2003.

http://matematica.over-blog.com/pages/Desafios-1473221.html

http://www.somatematica.com.br/desafios.php?pag=2

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Miniexpedição Caeté/Sabará









No dia 14 de maio de 2009, aconteceu na cidade de Sabará, a Miniexpedição do Subcomitê dos Afluentes do Rio Caeté/Sabará.

Os alunos e funcionários das Escolas Municipais Dona Maria de Barros Ferreira, Helena de Barros Pinheiro, Hélio Cerqueira Peixoto, João Monlevade, José Herculano, Pe. Joaquim Saturnino de Freitas e Professora Sirlene de Paula participaram da caminhada em prol da preservação da bacia do Rio Caeté/Sabará.

O nosso agradecimento a todos os alunos e funcionários das escolas que participaram do evento e apresentaram os belos cartazes confeccionados com tanto carinho!

Parabéns e muito obrigado a todos!

SEMINÁRIO PNLD 2010

Nos dias 25, 26 e 27 de maio aconteceu em Belo Horizonte, o Seminário Regional do Programa Nacional do Livro Didático 2010, contando com a presença de representantes das Secretarias estaduais e municipais de educação dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante o seminário foram apresentados os critérios para seleção das obras para o PNLD 2010, informações operacionais sobre o programa, com discussões sobre o processo de escolha do livro didático em cada município.

No PNLD 2010 deverão ser escolhidas coleções para o 1º ano de Letramento Lingüístico e Letramento Matemático (consumíveis), para o 2º ano coleções de letramento consumíveis e coleções por componente curricular (ciências,geografia e história – não consumíveis), para o 3º, 4º e 5º anos, uma coleção com todos os componentes curriculares, não consumíveis. Para o 4º e 5º ano temos ainda os livros de
geografia e história regionais.

Durante todo o seminário foi ressaltada a importância do estudo e análise do Guia de Livros Didáticos, tendo-o sempre como instrumento de formação continuada do professor.

A escolha do livro didático deve sempre ser definida através do guia, pois o MEC não disponibiliza às escolas, os livros para análise, assim, só as editoras com melhores condições enviam suas coleções para as escolas.

No PNLD 2010, as turmas de 1º e 2º ano receberão um acervo com 50 títulos de obras complementares, que farão parte do “cantinho de leitura” da sala. Este acervo contará com obras das temáticas de ciências da natureza e matemática, ciências humanas, linguagens e códigos.

No momento do registro da escolha no sistema do FNDE, deve-se lembrar que a 2ª opção é obrigatória e que as editoras devem ser diferentes nas 1ª e 2ª opções.

Lembretes importantes:

A data limite para escolha no site do FNDE é
28 de junho.

A carta amarela com senha e login é registrada. No caso de perda deve ser feito boletim de ocorrência e comunicação à SEME e MEC.

O processo da escolha deve ser guardado por 5 anos e deve ser afixado em local de acesso de toda a comunidade escolar.

Haverá um concurso para premiar o Estado e a Prefeitura em que todas as escolas consigam realizar a escolha até o dia 21 de junho.

O Guia de Livros Didáticos já está disponível na página do MEC e deverá chegar às escolas nas próximas semanas. FNDE (www.fnde.gov.br) na seção Destaques, no link Escolha PNLD 2010/2011/2012.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

INTERAÇÃO EM REDE

INTERAÇÃO EM REDE

O conceito de interação ganhou o universo da tecnologia e informática.

Hoje, a ideia de interação vai além do proposto nos dicionários: “ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas” (Dicionário Aurélio).

Falar em interação, em interagir, remete-nos a um mundo virtual, onde o contato, a troca de experiências, informações e conhecimentos se dão em uma esfera em que não há contato real, ou pelo menos físico.

Os espaços se expandiram através do mundo virtual e com ele, as formas de contato, de comunicação e até mesmo, de formação pessoal e profissional.

Um dos grandes teóricos da Educação – Vygotsky - tem como tema central, a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.

O indivíduo da espécie homo sapiens humaniza-se na interação com o outro e o meio. É através da interação que se dá o desenvolvimento dos processos educacionais.

O blog INTERAÇÃO EM REDE apresenta-se como um espaço de comunicação, troca de experiências pedagógicas, sugestões de atividades, links educacionais, artigos, cursos e outros eventos.

O INTERAÇÃO EM REDE tem como propósito configurar-se como o espaço, a sala de aula do educador da Rede Municipal de Ensino de Caeté, onde teremos a oportunidade de nos conhecermos, interagirmos e colocar em ação os conhecimentos e experiências adquiridos nesta INTERAÇÃO EM REDE.

Dificuldades de Aprendizagem: algumas dicas para identificá-las

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Segundo Trisotto, as crianças com dificuldades de aprendizagem, não têm uma inteligência inferior, elas podem demonstrar suas habilidades em muitas áreas.

O professor atento a esta questão, pode identificar essas potencialidades com atividades diferenciadas, mas infelizmente, muitas escolas não têm oferecido esta oportunidade a nossas crianças.

Trisotto apresenta em seu texto “Dificuldades de Aprendizagem: apontamentos para uma discussão”, algumas dicas para que os professores possam reconhecer alguns sintomas das principais alterações em áreas como: atenção, percepção visual, processamento da linguagem ou coordenação muscular.

O professor ao reconhecer alguns desses sintomas deve levar o fato ao conhecimento de toda equipe pedagógica da escola, para que assim, possam juntos determinar os encaminhamentos que serão dados a partir daí, como por exemplo, comunicar à família o que foi observado e sugerir a busca de ajuda profissional especializada.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇAO HIPERATIVIDADE


Os déficits de atenção ocorrem com ou sem hiperatividade. Exitem também crianças que são primeiramente hiperativas e impulsivas e têm menos problemas de atenção. De acordo com o manual mais usado pelos profissionais para identificação do TDificuldades de AprendizagemH, seis ou mais sintomas de qualquer das listas a seguir sugerem a presença do transtorno:


Desatenção:
• com freqüência deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
• com freqüência, tem dificuldades em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
• com freqüência parece não escutar, quando lhe dirigem a palavra;
• com freqüência, não segue instruções e não termina os deveres escolares e tarefas domésticas;
• com freqüência tem dificuldades para organizar tarefas e atividades;
• com freqüência, reluta em envolver-se em tarefas ou atividades ou evita-as (por exemplo tarefas escolar ou deveres de casa);
• com freqüência, perde coisas (como brinquedos, tarefas de casa, livros, lápis);
• distrai-se facilmente com visões e sons irrelevantes;
• com freqüência, apresenta esquecimento em tarefas diárias;

Hiperatividade e Impulsividade:
• com freqüência, retorce as mãos e os pés, remexendo-se na cadeira;
• com freqüência, deixa a cadeira na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (como mesa de jantar);
• corre e sob demasiadamente nos objetos em situações nas quais isso é impróprio;
• tem grande dificuldade em brincar em silêncio;
• com freqüência, está “ a mil” ou age como se “impulsionada por um motor”;
• fala excessivamente;
• com freqüência, dá respostas precipitadas antes de as questões terem sido completadas;
• com freqüência, tem dificuldade de esperar sua vez;
• com freqüência, interrompe ou intromete-se nos assuntos de outros (intromete-se em conversas e brincadeiras).

Adaptado de Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª ed. 1994. Washington, DC. American psychiatric Association.
Fonte: SMITH & STRICK, 2001, p. 39.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIÊNCIA DA PERCEPÇÃO VISUAL


É normal que as crianças exibam alguns dos sintomas desta lista. Uma Da pode ser possível, se muitos desses comportamentos estiverem presentes e se persistirem além da idade na qual esses erros são típicos:

Escrita:
• antipatiza com a escrita e evita aprende-la;
• atrasos na aprendizagem da escrita;
• os trabalhos escolares são sujos e incompletos; muitas rasuras e apagamentos;
• dificuldade para recordar as formas das letras e dos números;
• freqüentes inversões de letras e números;
• espaçamento desigual entre letras e números;
• omissão de letras das palavras e de palavras das sentenças;
• cópia imprecisa;
• fraca ortografia (escreve foneticamente);
• não consegue localizar erros no seu próprio trabalho;
• dificuldade em preparar esboços gerais e organizar o trabalho escrito.

Leitura:
• confunde letras de aparência similar (b e d, p e q);
• dificuldade para reconhecer e recordar palavras que vê (mas pode pronunciá-las foneticamente);
• com freqüência, perde-se durante a leitura;
• confunde palavras de aparência similar (preto e perto);
• inverte palavras (lê mala por lama);
• tem problemas para encontrar letras em palavras ou palavras em sentenças;
• fraca memória para palavra impressa 9também para seqüência de números, diagramas, ilustrações, etc.);
• fraca compreensão das idéias principais e dos temas;
• dificuldade com conceitos matemáticos de nível superior.

Matemática:
• fraco alinhamento de problemas resulta em erros de cálculo;
• dificuldade para memorização de fatos da matemática, tabelas de multiplicação, fórmulas e equações;
• problemas para interpretar gráficos, diagramas e tabelas.

Problemas relacionados:
• confunde esquerda e direita;
• tem dificuldades para estimar a hora, para ser pontual;
• fraco senso de direção, demora para aprender o caminho correto em local novo;
• dificuldade para julgar velocidade e distância (interfere em muitos jogos; pode ser um problema ao dirigir um veículo);
• tem dificuldade para “chegar ao ponto”; perde-se em detalhes;
• não capta o humor e os sentimentos de outras pessoas (freqüentemente, acaba dizendo as coisas erradas no momento errado);
• fraco planejamento e habilidade de organização;
• freqüentemente perde as coisas; não consegue localizar objetos “bem à sua frente”;
• antipatia por quebra-cabeças, labirintos ou outras atividades com um forte elemento visual;
• dificuldade para perceber estratégias que garantam o sucesso em jogos (pode não compreender o objetivo).

Fonte: Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001, p.43

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIÊNCIA DE PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM

É normal as crianças exibirem alguns comportamentos desta lista. Contudo, um padrão persistente de muitos desses pode indicar uma dificuldade de aprendizagem.

Compreensão da fala e da linguagem:
• atraso para aprender a falar;
• não modula o tom de voz apropriadamente; fala em tom monótono ou muito alto;
• tem problemas para citar nomes de objetos e pessoas;
• utiliza uma linguagem vaga e imprecisa; possui um vocabulário pequeno;
• a fala é lenta ou sofre interrupções, usa mecanismos de “adiamento” verbal (“ah”, “hmm”, “você sabe”, “né”);
• usa uma gramática pobre;
• com freqüência pronuncia mal as palavras;
• confunde palavras com sons similares (como “frustrar” e “flutuar”, pode produzir híbridos, como “flustrar”);
• com freqüência, usa gestos com as mãos ou a linguagem corporal para ajudar a transmitir a mensagem;
• evita falar (especialmente na frente de estranhos, figuras representativas de autoridade ou grupos);
• é insensível a rimas;
• demonstra pouco interesse por livros ou histórias;
• não responde apropriadamente a questões (responde “segunda-feira” , quando lhe perguntam “Onde você estudou?”);
• com freqüência, não compreende ou não recorda instruções.

Leitura
• atrasos significativos para aprender a ler;
• dificuldade na citação de nomes e letras;
• problemas para associar letras e sons, discriminar os sons nas palavras, mesclar sons para formar palavras;
• dificuldade para analisar seqüências de sons; erros freqüentes de seqüência (como ler “sabe” como “base”);
• tenta “adivinhar” palavras estranhas, ao invés de usar habilidades de análise da palavra;
• lê muito lentamente, a leitura oral deteriora-se após algumas sentenças (devido ao declínio na capacidade para recuperar rapidamente sons na memória);
• a compreensão para o que está sendo lido é consistentemente fraca ou deteriora-se quando as sentenças se tornam mais longas e mais complexas;
• fraca retenção de novas palavras no vocabulário;
• antipatiza com leitura, evitando-a.

Escrita:
• as tarefas escritas são curtas e incompletas, freqüentemente, caracterizadas por sentenças breves, vocabulário limitado;
• persistem problemas com a gramática;
• erros bizarros de ortografia (não fonéticos); o estudante pode ser incapaz de decifrar a própria escrita;
• idéias nas tarefas escritas são mal-organizadas, não-ligicamente apresentadas;
• pouco desenvolvimento do tema; os estudantes estão mais propensos a escrever listas rápidas de pontos ou eventos do que oferecer detalhes ou desenvolver idéias, personagens ou trama;
• em testes é mais bem-sucedido em testes de múltipla escolha do que em ensaios ou preenchimento de espaços em branco.

Matemática:
• resposta lenta durante exercícios de matemática devido a problemas com recuperação de números da memória;
• dificuldade com problemas por extenso devido à fraca compreensão da linguagem;
• problemas com matemática de nível superior, devido a dificuldade com analise e raciocínio lógico.

Problemas relacionados:
• “faz uma salada” de mensagens telefônicas, entende mal o que é ouvido no rádio ou na TV;
• dificuldade com raciocínio verbal; pode entender todas as palavras no provérbio “Pedra que rola não cria limo”, mas ser incapaz de explicar o que isso significa; pode considerar difícil extrair conclusões lógicas;
• problemas para entender trocadilhos e piadas; pode não detectar gozações;
• dificuldade para fazer comparações e classificar objetos e idéias;
• dificuldade para recordar informações ou produzir fatos ou idéias, quando solicitado;
• dificuldade para apresentar uma história ou instrução em uma ordem lógica;
• tipos de problemas encontradas na aprendizagem da língua materna tendem a ser repetidos ao estudar uma língua estrangeira;
• dificuldade para iniciar ou manter uma conversa.

Fonte:Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001 p.49-50

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SINTOMAS PARA DEFICIENCIA MOTORA FINA
Não raro, as crianças pequenas exibem muitos comportamentos desta lista. Porém, se os sintomas persistem ao longo das séries escolares, uma deficiência pode ser responsável:

Em casa:
• parece desajeitado e atrapalhado; com freqüência, deixa cair ou derramar as coisas, derruba os objetos;
• tem dificuldades para pegar e usar pequenos objetos, como peças de quebra-cabeças ou blocos de construções;
• tem problemas com botões, presilhas e zíperes ao vestir-se; considera muito difícil atar os sapatos;
• não tem sucesso com jogos e atividades que envolvem habilidades das mãos (“cama de gato”, lições de piano, basquete);
• apresenta fraca capacidade para colorir; não consegue manter-se dentro dos contornos do desenho;
• trabalhos de arte parecem imaturos para a idade (desenhos criados a partir da imaginação geralmente são melhores que esforços para copiar desenhos);
• dificuldade com o uso de tesouras;
• desajeitado ao segurar o lápis (pode segurá-lo de modo muito apertado ou muito frouxo);
• atrasos para aprender a escrever; a escrita é grande e imatura, as letras e os números são malformados;
• pode estar atrasado na aprendizagem da fala ou ter problemas de articulação.

Na escola:
• fraca caligrafia (desleixado, ilegível, pouco espaçamento, tamanho irregular das letras, nenhum estilo consistente, escapamento das linhas no papel);
• os papeis são descuidados (rasgados e amassados, com muitas rasuras, manchas e apagamentos incompletos);
• lentidão acentuada, esforço excepcional e frustração notados durante as tarefas escritas;
• antipatiza com atividades de escrever ou desenhar, evitando-as;
• os esforços de escrita são curtos e, com freqüência, incompletos;
• o conteúdo/estilo das tarefas escritas é fraco (seu foco primário está sobre a obtenção de legibilidade);
• os erros de cálculo são comuns, devido a numerais ilegíveis, amontoados e pouco alinhados;
• em casos graves, dificuldades para aprender habilidades com o teclado.

Fonte:Dificuldades de Aprendizagem de A a Z, SMITH e STRICH, 2001 p.59


TRISOTTO, Rejane Maria de Almeida. “Dificuldades de Aprendizagem: apontamentos para uma discussão”. Disponível online in: http://64.233.163.132/search?q=cache:SREDRXSKz6YJ:www.isal.com.br/site/script/_artmono/srcdownload.asp%3Farquivo%3DArtigo%2520Professora%2520Rejane%2520-%2520DA.doc+dificuldades+de+aprendizagem+apontamentos+para+uma+discussao&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk, acessado em 26 de outubro de 2009.

Mais uma sugestão legal

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No endereço eletrônico abaixo, vocês encontrarão uma infinidade de links com muitos jogos de alfabetização, matemática, educação inclusiva, caça-palavras, cruzadinhas, forcas e muito mais. Confiram!!!

http://www.pmf.sc.gov.br/ebmantoniopaschoal/ambientes/si/sites_interessantes.html

Links legais

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Nós educadores, estamos sempre atrás de novidades para enriquecer nossa prática diária em sala de aula.

Então, não deixem de visitar mais estes links:

http://espacoeducar-liza.blogspot.com

Neste blog, vocês vão encontrar muitas sugestões de atividades, organizadas por ano de escolaridade. São atividades retiradas de coleções pedagógicas que podem ser aproveitadas no planejamento das aulas de língua portuguesa, matemática, entre outras. Há ainda: Provinha Brasil, Dificuldades de aprendizagem, com sugestões de atividades...

Ah!!!!Não dá pra falar de tudo que está no blog. É só visitando mesmo!!

Outra sugestão legal é o site:

http://www.desenhos.pt/colorir/formas_geometricas_9_print.html


Neste endereço eletrônico, vocês podem encontrar: mandalas e outros desenhos para imprimir, além de alguns jogos: caça-palavras, sudoku...

Dicas de Sites com Conteúdos Educacionais

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Há na internet vários sites com conteúdos por área, dicas e artigos interessantes para a prática do educador, veja algumas delas:

Biblioteca virtual:
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/;

Pesquisas escolares:
http://www.bussola.com.br/;

Só Matemática:
http://www.somatematica.com.br/

Só Português:
http://www.soportugues.com.br/

Só Pedagogia:
http://www.pedagogia.com.br/

Para os educadores que querem conhecer um pouco mais sobre as dificuldades de aprendizagem, são vários os sites que trazem textos, legislação e até cursos e palestras on line (com certificação) sobre TDA/H, dislexia, entre outros:

Palestras on line:
http://www.aprendecrianca.com.br/;

Artigos e legislação:
http://www.abda.gov.br/;

http://www.atencaoprofessor.com.br/.

No site: Ao Mestre com carinho:
http://www.aomestre.com.br/, há vários links interessantes, como: Manual do Professor (legislações), Raio X da Educação, entre outros.

AVALIAÇÕES ESCOLARES: Como elaborar uma prova?

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Segundo Tancredi (2009), o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem é uma das responsabilidades do professor no seu trabalho em sala de aula.
Através desse acompanhamento o professor analisa os resultados de seu trabalho, reorganiza sua atuação, propicia aos estudantes uma aprendizagem de melhor qualidade e fornece dados para que a escola se reestruture buscando atingir seus objetivos.
No âmbito da sala de aula há muitas formas de realizar esse acompanhamento, desde as mais informais às mais sistemáticas.
Embora usualmente as provas escritas sejam usadas para verificar o rendimento dos alunos, através delas é possível fazer uma análise mais ampla do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que seus resultados podem dar subsídios para o professor tomar decisões importantes a respeito da condução de seu trabalho cotidiano. As provas são, portanto, instrumentos de verificação dos resultados do processo educativo e têm o objetivo de avaliá-lo.
Assim, percebe-se a importância das provas enquanto instrumento de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem e como norteadora para reformulação de estratégias pedagógicas, ficando dessa forma, evidente a importância da aplicação de certos critérios para a elaboração de provas equilibradas.
Um recurso útil para a elaboração de provas escritas é a organização de tabelas de dupla entrada, na qual se detalham os conteúdos e os tipos de conhecimento a serem avaliados e o número de questões de cada categoria. Veja um exemplo a seguir.

Critérios para elaboração de provas escritas
Para Minholi (2009), as boas práticas de avaliação recomendam que sejam elaborados instrumentos de avaliação que sigam certos critérios, sendo que dentre os principais estão:
· Validade: mede o que se propõe a medir e permite generalizações apropriadas sobre as habilidades dos estudantes;
· Consistência: requer que os professores definam claramente o que esperam da avaliação, independentemente da matéria ou do aluno;
· Coerência: apresenta conexão com os objetivos educacionais e a realidade do aluno;
· Abrangência: envolve todo o conhecimento e habilidades necessários ao conteúdo explorado;
· Clareza: deixa claro o que é esperado do estudante; não confunde nem induz respostas;
· Equidade: deve contemplar igualmente todos os estudantes, levando em conta as características e valores de sua comunidade.
Uma prova equilibrada deve apresentar:
25% de questões "difíceis" ;50% de questões "ao nível do aluno";25% de questões "bem fáceis".Com esse critério1 - Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima2 - A maioria vai conseguir a nota "média"3 - Ninguém se sentirá desestimulado, por encarar uma prova totalmente inacessível.


Tipos de provas


1- Escrita Objetiva
É aquela onde cada questão admite uma única resposta, sendo o seu julgamento impessoal, permitindo, assim uma correção justa e imparcial.
Em princípio, existe várias formas de elaboração de questões objetivas. Entretanto, visando uma padronização da forma de apresentação foram criadas regras para a elaboração das questões mais usuais, que são:

– Falso/verdadeiro ou certo/errado;
– Lacuna ou “completamento”;
– Associação;
– Múltipla escolha;
– Pergunta direta;
– Identificação;
– Ordenação.

Para Ramos (2009), a elaboração de uma prova objetiva deve ser iniciada com um estudo cuidadoso dos objetivos determinados para o desenvolvimento de um curso. Por esse motivo, é conveniente a preparação de um esquema que tenha relação com o plano de avaliação elaborado no princípio do curso.
O conteúdo da prova deve envolver a extensão possível do conteúdo trabalhado, acentuando os pontos que o educador considera significativos e efetivamente trabalhados. Na elaboração de uma prova objetiva é de grande importância a definição bem clara dos objetivos que se quer avaliar.
Segundo Tancredi, as provas objetivas são úteis para avaliar uma grande extensão de
conhecimentos e habilidades.

É interessante ir elaborando os enunciados conforme as aulas vão ocorrendo, pois é possível ir atendendo as compreensões dos alunos e a ênfase dada ao desenvolvimento de cada tema.

Assim como na organização de outros tipos de provas, a elaboração de uma prova objetiva requer certos cuidados. Como:

a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.

b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe. O número de questões deve ser adequado para abranger as habilidades e os conhecimentos desejados, sendo uma amostragem representativa do conteúdo a ser avaliado.

c) Defina o tempo da prova considerando que os alunos devem realmente resolver as questões e não dar respostas aleatórias. Além disso, considere: o nível de maturidade dos alunos, a complexidade dos objetivos e conteúdos, o número de itens e a extensão do teste, o tipo de questão, o vocabulário utilizado, a estrutura das frases.

d) Escolha o tipo de teste mais adequado aos objetivos da prova. Leve em consideração: o tipo de habilidade e processo mental que quer verificar, a natureza da área que ensina, o nível de maturidade dos alunos, o grau de objetividade da correção.

e) Elabore instruções específicas para cada tipo de teste que incluir na prova.

f) Faça uma chave de correção previamente e atribua o valor a ser dado a cada questão.

g) Apresente sempre os testes na forma impressa e de preferência use apenas um dos lados do papel. Cada questão deve estar em uma única folha, pois virar a folha constantemente pode dificultar a leitura, ocupar tempo e dispersar a atenção dos alunos.

h) Se quiser, apresente um gabarito para ser preenchido e entregue.

i) Facilite a visualização e a leitura: não use letra muito pequena e separe uma questão da outra com um espaço. Só inclua ilustrações se elas forem imprescindíveis. Nesse caso, tenha a certeza de que estão nítidas e podem ser facilmente reconhecidas e analisadas.

j) As questões devem ser distribuídas equitativamente quanto ao nível de dificuldade e agrupadas segundo o assunto e tipo de teste. Agrupe as questões de mesmo tipo (lacunas, múltipla escolha, verdadeiro-falso, etc) e associe a esse critério a ordem de dificuldade e a similaridade entre os conteúdos. Isso facilita a correção e a análise posterior do professor, além de favorecer o desempenho dos alunos.

l) Procure elaborar enunciados pessoais, sem transcrever os exercícios dos livros que usa como apoio. A reprodução textual estimula a memorização.

m) Organize as questões em ordem de dificuldade crescente. Se o aluno tem um sucesso inicial é possível que se sinta estimulado a dar continuidade à tarefa de fazer a prova. Além disso, evita que perca tempo em um item difícil e não consiga responder os mais fáceis.

n) Não faça questões encadeadas, onde a resposta de uma é necessária para a resposta de outra; nem questões que sugiram a resposta de questões posteriores.

o) Os enunciados das questões devem ser claros e simples e abordar idéias relevantes. Todas as informações necessárias para a resolução devem ser dadas no corpo do item. O nível de dificuldade da questão deve estar no conteúdo e não na sua formulação.

p) Depois de elaborado o teste, releia e analise cada item. Resolva-os como se fosse o próprio aluno. Isso ajuda a reestruturar a questão e a estabelecer o tempo de resolução de forma mais precisa.

q) Depois de aplicado o teste, corrija com atenção e faça a tabulação dos resultados. Se muitos alunos errarem uma determinada questão pode ser que ela tenha sido mal formulada. Peça as opiniões dos alunos a respeito da compreensão que tiveram sobre o enunciado.

Vantagens: abranger grande extensão do conteúdo (priorizado de acordo com critérios do professor); ser de fácil correção; ser de julgamento imparcial na correção; apresentar respostas com precisão e concisão; identificar dificuldades individuais dos alunos; muitas vezes os próprios alunos podem corrigir.

Desvantagens: exigem muito tempo e esforço na elaboração; se mal formuladas, muitas questões podem ser respondidas por adivinhação; a redação dos itens é, muitas vezes, difícil.

A seguir estão colocadas orientações específicas para a elaboração de diferentes tipos de questões objetivas.

Questões de recordação simples ou itens de resposta curta

São úteis quando se pretende que o aluno defina, nomeie, descreva. Os itens de recordação simples apresentam-se geralmente sob a forma de uma pergunta direta ou de declarações incompletas que exigem respostas breves e bem definidas. O aluno deve escrever apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um número.

Esse tipo de questão deve admitir apenas uma resposta correta mas devem ser aceitas diferentes maneiras de os alunos expressarem seus conhecimentos.

Cada questão deve incluir aproximadamente dez itens. Prefira as perguntas às afirmações incompletas pois dão menos indicadores da resposta.

Sugestões para a elaboração de questões de resposta curta:
a) elabore a questão de modo a haver apenas uma resposta correta;
b) redija o enunciado de modo claro e preciso para que a resposta seja apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um item numérico;
c) coloque todos os espaços do mesmo tamanho e no final do enunciado;
d) determine o grau de precisão quando a resposta for numérica (ex: número de casas decimais).

Questões de lacuna ou completamento

Consistem em uma ou mais frases com algumas partes omitidas, que devem ser preenchidas por uma palavra, símbolo, expressão ou número.

Na correção pode-se atribuir um valor por questão ou um valor por lacuna, dependendo do objetivo do professor. Usar, entretanto, um só critério para todas as questões de lacuna.

Cuidados na elaboração:
a) formule a questão de modo que cada lacuna só admita uma resposta correta;
b) use afirmações curtas e bem definidas;
c) omita apenas as palavras-chave para que não haja mais de uma interpretação mas de modo que a palavra omitida não dificulte a compreensão da questão;
d) não omita adjetivos, advérbios e verbos;
e) não reproduza trechos de livros pois incentivam a memorização;
f) coloque no máximo duas ou três lacunas numa mesma questão;
g) não use lacunas no início da frase, os espaços devem ser no meio ou no fim da afirmativa;
h) mantenha sempre a mesma extensão em todas as lacunas;
i) tratando-se de questões de medida especifique a unidade e a precisão da resposta (m2, litros, duas casas decimais, etc.);
j) evite o uso de palavras que, por indicarem gênero e número, sugiram a resposta.
Exemplos:
Instrução: Complete os espaços em branco a fim de obter sentenças verdadeiras:
a) Na adição 2 + 3 = 5, os termos 2 e 3 chamam-se _________ e o resultado 5 chama-se _________
b) Na propriedade __________ da adição temos a + b = b + ª

Questões de verdadeiro/falso, certo/errado, concordo/discordo, sim/não, correto/incorreto

Esse tipo de teste apresenta alternativas mutuamente excludentes. Por isso só devem ser usados com proposições indiscutivelmente verdadeiras ou falsas. São particularmente úteis para verificar a distinção entre causa e efeito, entre fato e opinião.

Ao elaborar esse tipo de questão observe:
a) liste várias afirmações verdadeiras e reescreva algumas para torná-las falsas;
b) redija frases curtas, claras, em ordem direta; inclua no enunciado apenas assuntos relevantes; evite declarações parcialmente corretas;
c) evite frases longas; é preferível desdobrar a questão e apresentar uma idéia em cada item;
d) inclua apenas um assunto em cada item;
e) cada alternativa deve conter apenas uma afirmação;
f) mesmo a afirmação errada deve ser enunciada de forma afirmativa;
g) use linguagem simples para evitar equívocos no julgamento;
h) evite frases negativas, principalmente negativas duplas;
i) evite frases textuais; se usá-las indique as fontes;
j) evite o uso de palavras taxativas como: sempre, nunca, todo, nenhum, geralmente, muitas vezes, etc.
l) equilibre o número de respostas falsas com as verdadeiras;
m) evite padrões na sequência de respostas;
n) todas as frases devem ter aproximadamente o mesmo tamanho.

Questões de múltipla escolha

Esse tipo de questão é muito usado pois é útil para verificar o conhecimento de fatos mas também a capacidade de compreensão e de aplicação. Para verificar a capacidade de compreensão pode-se, por exemplo, incluir mapas, gráficos, tabelas.

Nesse tipo de questão pede-se ao aluno para selecionar uma das respostas propostas como a mais adequada à pergunta formulada. Elas podem ser organizadas em forma de perguntas ou de proposições incompletas. Uma maneira prática de elaborar é imaginar inicialmente uma pergunta e sua resposta correta e depois transformá-la em um teste.

Essas questões devem oferecer várias alternativas com respostas mais longas e mais completas, das quais apenas uma é a correta ou a que melhor responde ao item. O número ideal de alternativas é de quatro ou cinco.

O aluno deve ser informado sobre a existência de uma única alternativa correta ou sobre a possibilidade de assinalar várias delas.

Vantagens das questões de múltipla escolha:
a) a adivinhação é bastante reduzida;
b) testam o conhecimento de fatos e fenômenos e a habilidade de raciocínio;
c) podem medir tanto conhecimentos mais simples como os mais complexos.

As desvantagens são:
a) dificuldade em encontrar várias respostas plausíveis;
b) elaboração lenta, exigindo habilidade e técnica específica;
c) exigem mais tempo para resolução do que os outros tipos de questões.

Cuidados na elaboração:
1) usar linguagem clara, correta e acessível que não conduza à resposta correta;
2) enunciar o corpo da questão em ordem direta, preferencialmente na forma positiva; se usar negações grifá-las;
3) agrupar as questões segundo a sua natureza e dar orientações claras para resolvê-las;
4) as alternativas não devem conter absurdos; todas devem ser objeto de análise por parte dos alunos, portanto, ser igualmente plausíveis;
5) dispor as opções de maneira organizada (da mais curta para a mais longa, em ordem alfabética, em ordem crescente ou decrescente, etc.);
6) em cada questão usar elementos de um único tipo (nome, datas, valores numéricos, símbolos, etc.);
7) planeje cada item para medir resultados importantes da aprendizagem;
8) evite o uso de “ciladas” ou questões interligadas que favoreçam a propagação do erro;
9) limite cada questão a um único assunto, dando informações diretamente ligadas a ele;
10) coloque, tanto quanto possível, a maior parte da redação no suporte do item, especialmente a parte repetida das alternativas;
11) respeite a concordância gramatical de todas as alternativas com a parte do tronco;
12) evite fornecer pistas que conduzam à resposta correta;
13) evite colocar nos itens palavras que apareçam no suporte pois podem indicar a resposta correta;
14) cuide para que o suporte de um item não favoreça a resposta de outro;
15) modifique aleatoriamente a posição da resposta correta;
16) evite usar NRA (nenhuma das respostas anteriores) e todas as alternativas anteriores;
17) as alternativas devem ser simples, curtas e de fácil leitura;
18) o grupo de alternativas deve ter uma única resposta correta;
19) as alternativas devem ter aproximadamente o mesmo comprimento e ser independentes umas das outras;
20) querendo dificultar a questão apresente-a em forma de pares que se refiram a um mesmo tema ou organize um texto acompanhado de uma série de alternativas/justificativas para serem ordenadas, organizadas, classificadas, relacionadas;
21) redija as alternativas de modo que todas pareçam plausíveis à primeira vista;
22) construa todos os itens do teste com o mesmo número de alternativas;
23) coloque ao menos quatro alternativas.

Questões de correspondência / associação / acasalamento / emparelhamento

Esse tipo de questão é geralmente usado para situações em que se analisam relações entre idéias, fatos, princípios. Consiste em relacionar elementos de duas colunas de acordo com as instruções dadas na pergunta. Cada item da primeira coluna deve estar relacionado com uma palavra, frase, ou número da segunda coluna. Na coluna da esquerda são colocados conceitos, nomes próprios, frases, cada uma com uma enumeração. Na coluna da direita colocam-se as respostas fora de ordem, para que o aluno as numere de acordo com a numeração da coluna da esquerda.
A necessidade de se utilizar duas séries a serem relacionadas limita muito as possibilidades de uso desse tipo de questão, que tem uma aplicação especial em conhecimentos simples como: termos e definições, autores e obras, acontecimentos e datas, causas e efeitos, princípios e exemplos. As questões devem conter instruções sobre a possibilidade de usar cada alternativa uma, nenhuma ou várias vezes.

Cuidados na elaboração:
a) dê instruções claras quanto à associação a ser feita;
b) em cada questão organize a correspondência em um único tipo de relação (causa/efeito, espaço/tempo etc.);
c) cada conjunto de itens deve pertencer à mesma categoria;
d) faça cada grupo homogêneo quanto à forma gramatical;
e) a coluna de respostas deve ter maior número de itens do que a de premissas (isso reduz o número de acerto casual e por eliminação);
f) se possível organize os itens de cada coluna numa ordem lógica (seqüência numérica ou alfabética, por exemplo);
g) coloque os enunciados mais longos na coluna da esquerda;
h) use no máximo dez alternativas.
Esse tipo de questão é mais compacto do que questões de múltipla escolha, economizando espaço e tempo na elaboração.

Entre as desvantagens, muitos assuntos não podem ser testados por esse tipo de questão e às vezes alguns itens podem ser respondidos por eliminação.

Questões de ordenação

Este tipo de questão exige que os alunos coloquem numa ordem pedida, uma série qualquer de elementos, segundo um critério determinado. A ordem pode ser cronológica, por dificuldade, por importância, etc. É útil para a verificação de seqüências que se referem a cronologias, etapas de um processo, transformações etc. Recomenda-se selecionar apenas conceitos da mesma natureza e fazer concisa a lista, propondo no máximo seis conceitos ou fatos para ordenar. Pode-se colocar o número 1 na resposta inicial. A maior vantagem desse tipo de questão é a possibilidade de verificar a capacidade de organizar conhecimentos mentalmente, segundo diversos critérios. Além disso, é fácil de construir e de responder e reduz o acerto por adivinhação.
Como desvantagens pode-se dizer que, se mal elaboradas, conduzem à verificação de simples memorização e que não é adequada para avaliar compreensão e aplicação de conhecimentos.


2- Escrita Discursiva ou dissertativa
É aquela onde cada questão permite ao aluno plena liberdade de expressão no conteúdo de suas respostas, devendo o Instrutor estabelecer os critérios de correção.
Para Tancredi, as provas dissertativas são aquelas em que os alunos organizam e escrevem as respostas usando suas próprias palavras, tendo, portanto, liberdade para organizar e decidir sobre a extensão das respostas.

As provas dissertativas são úteis para verificar: o raciocínio dos alunos; a organização das idéias; a clareza de expressão; a originalidade; a capacidade de relacionar fatos e idéias; a capacidade de aplicar conhecimentos; a capacidade de analisar criticamente uma idéia e de emitir juízos de valor; a habilidade de expressar opiniões por escrito com clareza e precisão; a capacidade de interpretar dados e princípios, de fazer inferência etc.

As questões dissertativas podem ser classificadas em três grandes grupos ( Verner Sims, apud Haydt, 2000), de acordo com sua complexidade:

a) perguntas de respostas curtas, cujas respostas exigem apenas a lembrança de fatos, datas, locais etc. São usadas expressões como: o que, quem, com, quando, qual, onde.
b) questões que exigem respostas mais elaboradas, mesmo que relativamente curtas. Instruções usuais são: relacione, enumere, defina, organize, selecione, exemplifique.
c) itens que se referem a dissertações propriamente dita, com respostas mais complexas e de extensão variável, a partir de instruções como: descreva, explique, compare, analise, resuma, interprete.

As questões da prova dissertativa podem ser apresentadas na forma de uma ou várias perguntas, sob a forma de uma proposição ou tema a ser desenvolvido, sob a forma de texto a partir do qual são colocados questionamentos. O corpo da questão deve referir-se às habilidades mentais que os alunos devem demonstrar: comparar, relacionar, descrever, resolver, apresentar justificativas, argumentar a favor ou contra etc.

Por exemplo, pode-se pedir aos alunos para comparar fatos ou aspectos de determinado ponto de vista ou de um ponto de vista geral; apresentar causas e efeitos de fatos, fenômenos, situações; explicar o significado de frases, conceitos, fórmulas; analisar fatos, princípios, situações; aplicar regras e princípios a novas situações; criticar a adequação, a correção ou a relevância de um enunciado, princípio, fato etc.

Entre as vantagens da prova dissertativa destacam-se: permite avaliar processos mentais superiores; a possibilidade de acerto causal é reduzida; a organização é relativamente fácil e rápida; pode ser copiada na lousa; requer dos alunos um tipo importante de estudo e preparo. As desvantagens e limitações desse tipo de prova são: a correção não é objetiva (pouco fidedigna, dá margem a discrepâncias na atribuição de notas e menções); a amostragem dos conteúdos é limitada porque a questão requer mais tempo para ser respondida; requer bastante tempo para correção.

Ao elaborar provas dissertativas procure seguir os passos básicos indicados a seguir.
a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.
b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe.
c) Redija o item com clareza e exatidão especificando o que espera como resposta.
d) Defina previamente os critérios de correção para cada questão. Prepare um guia de correção com as respostas que considerará corretas em cada questão, a partir do padrão de desempenho que considera desejável.
e) Atribua a cada questão um valor, se pretender valorizar uma questão mais do que outra.
f) Corrija pergunta por pergunta e não prova por prova, a fim de comparar as respostas entre si, tendo em vista o padrão que definiu. Anote os erros dos alunos para planejar, posteriormente, atividades de recuperação. Se o tema for apenas um ou se a prova contiver apenas um exercício, separe as provas em categorias (por exemplo: boas, satisfatórias, insatisfatórias) e depois atribua graduações no âmbito de cada categoria.
g) Procure ser o mais objetivo possível na correção, dentro dos critérios estabelecidos. Se for possível, tente manter o anonimato dos alunos.

Exemplos de questões dissertativas:
1) Dada a lista de números abaixo, circule os que são primos (categoria: recordação seletiva, dentro de uma categoria dada).
2) Explique a primeira Lei da Termodinâmica (categoria: compreensão de princípios).
3) Analise a importância do teorema de Pitágoras para a construção civil (categoria: comparar fatos, princípios, situações).

3- Prova Oral
Consiste de perguntas enunciadas de viva voz pelo Instrutor e respondidas do mesmo modo pelo aluno.

4- Prova Prática
É constituída de um ou vários trabalhos práticos em que o aluno executa uma tarefa relativa a um assunto de caráter funcional.
O critério para julgamento da tarefa deve ser previsto antecipadamente e fazer parte da Folha de Tarefas do Instrutor. Em geral, considera-se para o julgamento, fatores como qualidade, habilidade, precisão etc.
No planejamento é indispensável enunciar cada tarefa com o verbo no infinitivo, discriminando sob que condições deverá ser executada e quais os critérios que serão empregados no julgamento do desempenho do aluno.

5- Trabalho
O instrutor deverá aproveitar orientações relativas às provas dissertativas e às provas práticas, como:
· Elaborar Folha de Instruções para o Aluno, que será divulgada com antecedência necessária à execução do trabalho;
· Elaborar critérios de correção na Folha de Instruções do Instrutor (ou solução-padrão);
· Estabelecer critérios de correção que deverão ser divulgados aos Alunos;
· Estabelecer prazo, local de realização e tamanho do grupo;
· Ter mais de um avaliador.

Bibliografia

MINHOLI,Marcelo. “Avaliação Somativa” Disponível em:
http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoSomativa

RAMOS, Nelcy. “Elaboração de provas objetivas”. Disponibilizado inicialmente na Biblioteca do SIAPE - Sistema de Ação Pedagógica.
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cb=

TANCREDI, Regina Maria S Puccinelli. “O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem através das provas escritas”. Disponível em:
http://www.dm.ufscar.br/~salvador/homepage/pro_ciencias_2002/materialdistribuido/Metodos%20de%20Ensino/instrumentosavaliacao.pdf


http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

ENFRENTANDO A GRIPE SUÍNA NA ESCOLA

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Medidas simples que podem contribuir para o enfrentamento da Influenza A (H1N1) na escola:



Orientar alunos e funcionários para que lavem as mãos com sabonete, todas as vezes que usar o banheiro, tocar objetos que possam estar contaminados, tossir ou espirrar, tocar olhos, boca ou nariz;

Após lavar as mãos, secá-las de preferência com papel toalha. Orientar as crianças para que tragam de casa, toalhinhas de tecido, lembrando aos pais, que as mesmas devem ser lavadas todos os dias;

Evitar usar o esguincho do bebedouro e levar para a escola, garrafinha ou copo de plástico;

Orientar os alunos para que não compartilhem merenda e materias escolares;

Manter portas e janelas das salas abertas;

Evitar aulas em auditórios e/ou com grande número de crianças em espaços fechados;

Escalonar o horário de recreio e os espaços no pátio entre as turmas, evitando assim, aglomerações;

Crianças e funcionários que apresentarem febre acima de 37,5º, tosse e/ou mais um dos sintomas da gripe suína, devem ser encaminhadas para um local isolado, até que a família seja comunicada e busque a criança para levá-la ao serviço de atendimento médico;

As crianças que apresentarem os sintomas, ainda que não sejam casos confirmados da gripe suína, deverão permanecer afastadas da escola por 14 dias;

Os funcionários que também apresentarem os sintomas deverão permanecer afastados por 07 dias;

Os casos suspeitos deverão ser notificados por escrito aos serviços de saúde do município;

Os móveis e outros utensílios escolares deverão ser desinfectados pelo menos ao final de cada turno, com detergente e água sanitária.

Observações quanto ao uso do álcool em gel e máscaras cirúrgicas:

O álcool usado para higienização das mãos e/ou objetos e móveis, independente de ser líquido ou gel, deve ser na concentração de 70º.

O uso da máscara cirúrgica só é recomendada aos profissionais da saúde e outras pessoas que entrarão em contato com pessoas infectadas, além das pessoas infectadas.

INFLUENZA A (Gripe suína)

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Por orientação do Comitê Estadual de Enfrentamento de Influenza A H1N1, o retorno das aulas dos alunos da rede estadual de ensino foi adiado para o dia 10 de agosto. A Secretaria Municipal de Educação de Caeté decidiu seguir estas orientações, para que assim, tivéssemos mais tempo para preparar os profissionais das escolas para lidarem de forma mais segura na prevenção e enfrentamento desta doença.
A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.O vírus pode ficar incubado no organismo de 1 a 4 dias, sendo que a transmissão pode ocorrer de dois dias antes do aparecimento dos sintomas até cinco dias depois.
É muito importante que a pessoa com os sintomas da gripe fique em repouso e tome bastante líquido. Os medicamentos antitérmicos podem ser utilizados, com especial atenção ao Ácido Acetil Salicílico, que não é aconselhável para crianças.SintomasFebre alta repentina e superior a 38ºC;Tosse;Dor de cabeça;Dores musculares e nas articulações;Dificuldade respiratória.Se você apresentar esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos de influenza A (H1N1) ou tiver contato com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-283-2255.

Ministério da Saúde



Listamos abaixo, alguns sites com informações, panfletos e vídeos que podem ser baixados para uso nas escolas:

http://www.respostasgripesuina.com.br/
http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534

Portal do Professor e Domínio Público

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No portal do MEC , nós educadores podemos encontrar ferramentas digitais muito úteis para nossa prática pedagógica.

O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.

Nele encontramos sugestões de aulas, vídeos e músicas para baixar, "O jornal do Professor", agenda de cursos, entre outros recursos.

No Domínio Público, podemos encontrar várias referências bibliográficas, livros de escritores brasileiros consagrados, que podem contribuir para enriquecer nossos conhecimentos e nossa prática pedagógica.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

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Dica útil: Novo Acordo Ortográfico

Com a Nova Reforma Ortográfica que começou a vigorar em janeiro deste ano, algumas dúvidas podem surgir quando vamos escrever um texto.

Como ainda não há dicionários revisados, uma boa dica é navegar pelo site
http://www.interney.net/conversor-ortografico.php, onde você pode digitar o texto desejado e obter a revisão ortográfica do mesmo, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

PROBLEMAS? ONDE?

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Os resultados dos simulados de Matemática aplicados às turmas do 2º ano do ciclo B (antiga 4ª série) têm revelado que os alunos ainda encontram dificuldades na resolução de situações-problema que envolvem as quatro operações fundamentais.

Segundo Carvalho (2007) os problemas com o ensino da disciplina de matemática são originados do fato de entendermos-la como resolução de problemas, pois a humanidade só avançou quando deparou com problemas para os quais tinha que encontrar soluções.

Carvalho propõe-nos a seguinte reflexão: “Como é que o aluno vai interpretar os enunciados dos problemas se ele não constrói enunciados? Como vai resolver problemas se exigem dele sempre como resolução correta a aplicação da operação matemática?”

Os “problemas” vão muito além de se interpretar uma pergunta e aplicar um algoritmo. O professor deve aproveitar as situações cotidianas para lançar aos alunos situações-problema. Por exemplo, quando o professor pede para que os alunos organizem a classe em seis grupos, é uma proposta de resolução de problemas.

Carvalho apresenta as principais etapas para resolver um problema:

1. compreender o problema;
2. elaborar um plano;
3. executar o plano;
4. fazer a verificação.

Dante (2003) considera que um problema é qualquer situação que exija o pensar do individuo para solucioná-la e que a resolução de problemas têm como objetivos:

a) fazer o aluno pensar produtivamente;
b) desenvolver o raciocínio do aluno;
c) dar ao aluno a oportunidade de se envolver com as aplicações da matemática;
d) ensinar o aluno a enfrentar situações novas;
e) equipar o aluno com estratégias para resolver problemas;
f) dar uma boa base matemática às pessoas.

Segundo Dante, há vários tipos de problemas:

Exercícios de reconhecimento: tem como objetivo fazer com que o aluno reconheça, identifique ou lembre um conceito, um fato específico, uma definição. Ex.: dados os números 2, 5, 10, 13, 22, quais são pares?
Exercícios de algoritmos: são aqueles que podem ser resolvidos passo-a-passo e que pedem a execução de algoritmo. Ex.: Efetue 128 + 75.

Problemas-padrão: envolve aplicação direta de algoritmo. A solução já está contida no enunciado. Ex.: um gato tem 4 patas. Quantas patas têm 3 gatos?

Problema-processo: sua solução envolve operações que não estão contidas no enunciado. Ex.: numa reunião de equipe há 6 alunos. Se cada um trocar um aperto de mão com todos os outros, quantos apertos de mão teremos ao todo?

Problema de aplicação: retratam situações reais do dia-a-dia.

Problemas de quebra-cabeça: são desafios e quase sempre suas soluções dependem de um golpe de sorte.

Para resolver um problema, precisamos compreendê-lo, buscando responder a questões como:

a) O que se pede no problema? O que se procura?
b) Quais são os dados e as condições do problema?
c) É possível fazer um desenho da situação?
d) É possível estimar a resposta?

É preciso distinguir exercício de problema. O exercício serve para exercitar um determinado algoritmo ou processo. Já o problema é a descrição de uma situação onde se procura algo desconhecido e não tem previamente nenhum algoritmo que garanta sua solução.

O bom problema deve apresentar características como:

1. Ser desafiador para o aluno;
2. Ser real para o aluno;
3. Ser interessante para o aluno;
4. Ser o elemento desconhecido de um problema realmente desconhecido;
5. Não consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas;
6. Ter um nível adequado de dificuldade.

Dicas importantes:

O sucesso em alguma atividade nos leva a desenvolver atitudes positivas em relação a ela. Assim, comece dando problemas bem fáceis aos alunos, de tal modo que todos os resolvam e sintam-se encorajados a resolver outros com maior grau de dificuldade;

Longas listas de problemas aborrecem;
A resolução de problemas não deve se constituir em experiências repetitivas. O interessante é resolver diferentes problemas com uma mesma estratégia e aplicar diferentes estratégias para um mesmo problema;

Devemos focalizar, enfatizar e valorizar mais a análise do problema, os procedimentos que podem levar à sua solução e a revisão da solução obtida, do que simplesmente a resposta correta;
Motivar as crianças a reverem o seu raciocínio, descrevendo-o;

Criar oportunidades para as crianças usarem materiais manipulativos;

É interessante fornecer respostas para que os alunos inventem problemas;
Podemos também apresentar problemas sem números, fazendo com que as crianças coloquem os números nos problemas e os resolvam.

Pensando nestas e em outras tantas questões que o ensino da matemática nos propõe, resolvemos deixar algumas sugestões de atividades desafiantes para os nossos alunos, tendo como principal objetivo promover uma aprendizagem significativa e prazerosa.

SUGESTOES DE ATIVIDADES

1. Numa excursão ao Zoológico irão ___ alunos. Cada ônibus pode levar até ___ alunos. Quantos ônibus serão necessários?


2. Numa classe há meninos e meninas. Durante uma gincana, cada menino fez um certo número de pontos e cada menina um outro número de pontos.
Quem fez mais pontos: os meninos ou as meninas?
Qual foi o número total de pontos?


3. Pedrinho foi à padaria com R$10,00 comprar paezinhos para sua mãe. Cada pãozinho custava R$0,12. Agora, invente uma pergunta para esta situação.


4. Um casal de polvos e seus três filhos resolveram colocar pés-de-pato para nadar. Quantos pares de pés-de-pato precisaram comprar?


5. Sandro tinha muitos chaveiros. Guardou-os em 3 caixas, divididos em quantidades iguais. Você é capaz de dizer quantos chaveiros Sandro tinha? Por quê?


6. A figura seguinte é composta por 17 fósforos que formam 6 quadrados congruentes entre si:
Retire apenas 3 fósforos de forma a obter apenas 4 quadrados congruentes entre si .
* Adaptado do livro Distractions mathématiques (Montréal - 1977).


R.

7. A figura seguinte é composta por 12 fósforos:
Retire apenas 2 fósforos de forma a obter apenas 2 quadrados.


8. A figura seguinte é composta por 12 fósforos:
Modifique a posição de 3 fósforos de forma a obter apenas 3 quadrados.




R.

9.Sodoku

10.
Qual é a sua idade? (1)
Pensa num número de 1 à 7. Com a ajuda desse número secreto, você vai fazer cinco operações. Vai obter algo de muito revelador sobre você.
1- Multiplica esse número por 2;
2- Adiciona 2;
3- Multiplica o resultado por 50;
4- Se a data do teu aniversário já passou este ano, soma 8. Senão, soma 7;
5- Subtrai o ano de seu nascimento (por exemplo, se você nasceu em 1970, tem que subtrair 70);
O resultado é um número com três algarismos.
O primeiro é o número que você pensou e os dois últimos são... a sua idade!
Autor: Professor Albrecht Beutelspacher.
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11. Quantos triângulos podemos encontrar nesta figura?


Obs: só é possível encontrar o resultado deste problema através de análise combinatória, mas é interessante fazer os alunos perceberem que podem ser encontrados muitos triângulos nesta figura.

12. Num sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o total de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número de patos e o número de cachorros.



13. Um pequeno caminhão pode carregar 50 sacos de areia ou 400 tijolos. Se foram colocados no caminhão 32 sacos de areia, quantos tijolos pode ainda ele carregar?

r. 1 saco de areia = 8 tijolos.
Se o caminhão pode carregar ainda 18 sacos então pode carregar 18 X 8 = 144 tijolos

14. Três homens querem atravessar um rio. O barco suporta no máximo 130 kg. Eles pesam 60, 65 e 80 kg. Como devem proceder para atravessar o rio, sem afundar o barco?


r. Os homens de 60 e 65kg atravessam. Um deles volta. O que pesa 80kg atravessa sozinho. O barco volta com o que havia ficado. Finalmente os de 60 e 65kg atravessam, e os três estarão do outro lado do rio.

15. Quantos noves existem entre 0 e 100?


r. 20

DICAS

Visite os sites abaixo relacionados, neles vocês podem encontrar textos interessantes sobre matemática, desafios, jogos, avaliações, entre outras dicas válidas para repensarmos nossa prática e planejarmos uma aula mais dinâmica e prazerosa.

http://www.mathema.com.br/
http://www.somatematica.com.br/
http://rita.matematica.zip.net/
http://matematica.over-blog.com/



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Mercedes. Problemas? Mas que problemas? Estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula. 3 ed., Petrópolis: Vozes, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. 12 ed., São Paulo: Atica, 2003.

http://matematica.over-blog.com/pages/Desafios-1473221.html

http://www.somatematica.com.br/desafios.php?pag=2

Miniexpedição Caeté/Sabará

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No dia 14 de maio de 2009, aconteceu na cidade de Sabará, a Miniexpedição do Subcomitê dos Afluentes do Rio Caeté/Sabará.

Os alunos e funcionários das Escolas Municipais Dona Maria de Barros Ferreira, Helena de Barros Pinheiro, Hélio Cerqueira Peixoto, João Monlevade, José Herculano, Pe. Joaquim Saturnino de Freitas e Professora Sirlene de Paula participaram da caminhada em prol da preservação da bacia do Rio Caeté/Sabará.

O nosso agradecimento a todos os alunos e funcionários das escolas que participaram do evento e apresentaram os belos cartazes confeccionados com tanto carinho!

Parabéns e muito obrigado a todos!

SEMINÁRIO PNLD 2010

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Nos dias 25, 26 e 27 de maio aconteceu em Belo Horizonte, o Seminário Regional do Programa Nacional do Livro Didático 2010, contando com a presença de representantes das Secretarias estaduais e municipais de educação dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante o seminário foram apresentados os critérios para seleção das obras para o PNLD 2010, informações operacionais sobre o programa, com discussões sobre o processo de escolha do livro didático em cada município.

No PNLD 2010 deverão ser escolhidas coleções para o 1º ano de Letramento Lingüístico e Letramento Matemático (consumíveis), para o 2º ano coleções de letramento consumíveis e coleções por componente curricular (ciências,geografia e história – não consumíveis), para o 3º, 4º e 5º anos, uma coleção com todos os componentes curriculares, não consumíveis. Para o 4º e 5º ano temos ainda os livros de
geografia e história regionais.

Durante todo o seminário foi ressaltada a importância do estudo e análise do Guia de Livros Didáticos, tendo-o sempre como instrumento de formação continuada do professor.

A escolha do livro didático deve sempre ser definida através do guia, pois o MEC não disponibiliza às escolas, os livros para análise, assim, só as editoras com melhores condições enviam suas coleções para as escolas.

No PNLD 2010, as turmas de 1º e 2º ano receberão um acervo com 50 títulos de obras complementares, que farão parte do “cantinho de leitura” da sala. Este acervo contará com obras das temáticas de ciências da natureza e matemática, ciências humanas, linguagens e códigos.

No momento do registro da escolha no sistema do FNDE, deve-se lembrar que a 2ª opção é obrigatória e que as editoras devem ser diferentes nas 1ª e 2ª opções.

Lembretes importantes:

A data limite para escolha no site do FNDE é
28 de junho.

A carta amarela com senha e login é registrada. No caso de perda deve ser feito boletim de ocorrência e comunicação à SEME e MEC.

O processo da escolha deve ser guardado por 5 anos e deve ser afixado em local de acesso de toda a comunidade escolar.

Haverá um concurso para premiar o Estado e a Prefeitura em que todas as escolas consigam realizar a escolha até o dia 21 de junho.

O Guia de Livros Didáticos já está disponível na página do MEC e deverá chegar às escolas nas próximas semanas. FNDE (www.fnde.gov.br) na seção Destaques, no link Escolha PNLD 2010/2011/2012.

INTERAÇÃO EM REDE

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INTERAÇÃO EM REDE

O conceito de interação ganhou o universo da tecnologia e informática.

Hoje, a ideia de interação vai além do proposto nos dicionários: “ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas” (Dicionário Aurélio).

Falar em interação, em interagir, remete-nos a um mundo virtual, onde o contato, a troca de experiências, informações e conhecimentos se dão em uma esfera em que não há contato real, ou pelo menos físico.

Os espaços se expandiram através do mundo virtual e com ele, as formas de contato, de comunicação e até mesmo, de formação pessoal e profissional.

Um dos grandes teóricos da Educação – Vygotsky - tem como tema central, a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.

O indivíduo da espécie homo sapiens humaniza-se na interação com o outro e o meio. É através da interação que se dá o desenvolvimento dos processos educacionais.

O blog INTERAÇÃO EM REDE apresenta-se como um espaço de comunicação, troca de experiências pedagógicas, sugestões de atividades, links educacionais, artigos, cursos e outros eventos.

O INTERAÇÃO EM REDE tem como propósito configurar-se como o espaço, a sala de aula do educador da Rede Municipal de Ensino de Caeté, onde teremos a oportunidade de nos conhecermos, interagirmos e colocar em ação os conhecimentos e experiências adquiridos nesta INTERAÇÃO EM REDE.