quinta-feira, 16 de dezembro de 2010





Que o ano que passou tenha lhes proporcionado
muitos problemas e...
que vocês tenham conseguido resolver com harmonia!

Que tenham discutido eventualmente com algum de
seus
familiares ou amigos e...
chegado ao respeito!

Que tenham se iludido em algum sentimento e...
aprendido uma bela lição!

Que problemas financeiros tenham preocupado
seus orçamentos e...
tenham todos buscado as soluções, com justiça e boa vontade!

Que tenham esperado mais de
suas profissões e...
mantido o espírito de andar para frente!

Que o ano velho tenha causado dores de cabeça
e desconfortos físic
os e...
vocês tenham superado, refrescando os pensamentos!

Que enfim, sob os
auspícios da vida,
vocês tenham passado poucas e boas e...
crescido mais e mais, com a
alma disposta!

Pois que todos tenha
m percebido que
vencer não é o mais importante e...
sim, o mais import
ante é...
"saber levantar e continuar!"

E se este ano que passou
não ofereceu esse precioso p
resente
Nos desculpem, mas desejo que...

o ano que começa traga para cada um
aquilo que cada um precisa para
saber levantar e encarar a vida
com o melhor olhar.

...assim eu espero que:
"todos sejam muito FELIZES!

Zé Roberto


O DAP deseja a todos os Educadores da Rede Municipal de Ensino de Caeté um Feliz Natal e um ano de 2011 de muito sucesso...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CAETÉ, CIDADE ALERTA CONTRA A DENGUE

Desde o dia 24 de setembro, as Escolas da Rede Municipal de Caeté vem desenvolvendo atividades pedagógicas propostas no Projeto CAETÉ, CIDADE ALERTA CONTRA A DENGUE.

Este projeto constituí-se como uma ação intersetorial, promovida pelas Secretarias Municipais de Educação e Secretaria Municipal de Saúde e tem como principal objetivo: promover na escola, discussões e ações que possibilitem aos educandos, a sua formação enquanto multiplicadores de ideias e atitudes de prevenção e combate à dengue.

Foram propostas atividades como:
1. Estudo, através da leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros que falem sobre o tema: notícias, textos de divulgação científica, gráficos e tabelas, histórias em quadrinhos, cartazes, panfletos, músicas, vídeos, entre outros.
2. Desenvolvimento entre os alunos do Ciclo B, de um Concurso de Párodias sobre a dengue.
3. Blitz Surpresa da Dengue: sorteio entre os alunos do
Ciclo B, para visita à sua casa e casas vizinhas na sua rua.
4. Confecção de boton adesivo para ser afixado nas casas “livres da dengue” visitadas durante a blitz. O desenho pode ser feito pelas crianças do Ciclo A e o slogan pelas do Ciclo B.
5. Confecção de cartazes para serem afixados nas ruas e estabelecimentos comerciais vizinhos à escola.
6. Confecção de panfletos e histórias em quadrinhos para serem distribuídas na comunidade vizinha à escola.

No dia 26 de outubro, os alunos do Ciclo B, das 12 escolas de Caeté que oferecem os anos iniciais do Ensino Fundamental apresentaram no Salão da FEC, as párodias vencedoras em suas escolas.

Dentre as paródias apresentadas, as 3 melhores classificadas pelo Júri composto por Jussara (Secretária de Educação), Marina Ornelas (Coordenadora do Setor de Vigilância à Saúde) , Mario Stheling (Presidente do Coral Alves Vilela), Geraldo Vitoriano (Presidente da Fundação Casa de Cultura) e Sueli Costa (Educadora e Contadora de História) foram:

1º Lugar: E. M. “Helena de Barros Pinheiro”
FORA DENGUE
VERSÃO: Vai Galera / Edson e Hudson

Vai galera, amigão
Junto com você
Combater o mosquitão.

Olha gente com atenção
Os mosquitos não podem
Entrar em ação.

A galera tá no pique
Todo mundo animado
A luta começou
Ninguém vai ficar parado.

O mosquito tá no ar
A dengue contagia
A luta é com você
Para liberar a energia.

E aqui tá bom demais
Todo mundo no combate
É tanta emoção
Para acabar com o mosquitão
Eu quero ouvir vocês
Nessa troca de energia
Vai galera, amigão
Quero ouvir a multidão.
Refrão: Fora dengue, fora dengue.
Fora dengue, fora dengue.


2º Lugares: E.M. Anézia Maria Pinheiro e E. M. José Herculano

E. M. Anézia Maria Pinheiro

Versão : Ti, ti, ti

Se pintar um mosquito na água
Corre e vê se ela está acumulada
E se tiver, não deixe ela assim
Eu quero mais é ficar bem longe deste mosquitim

Muito ovinho na água parada
Pouca gente preocupada
Eu vou procurar gente pra me ajudar
A exterminar esse tal de mosquitim

Volta e meia, meia volta vou ver
Saio procurando sem ele me ver
Esse mosquitim é mais perigoso que um criminoso
Nada mais furado do que esse papo de dengue.



E. M. José Herculano

CHEGA DE MALANDRAGEM, VAMOS AGIR ANTES QUE SEJA TARDE!
VERSÃO: VOU VOLTAR PRA SACANAGEM – GRUPO MOLEJO

Venho trabalhando
Venho me esforçando
Pra ver a dengue acabar.

Mas eu estou cansado
Não está adiantando
Ninguém quer vir me ajudar.

As caixas d’água
Eu já vou tampar bis
As latas velhas
Eu já vou virar

Mas a cidade tem que ajudar
Para que a dengue bis
Possa acabar.
3º Lugar: E. M. “Dr. João Pinheiro”
SIGA OS CONSELHOS...

Toda vez que eu chego em casa (refrão)
o mosquito da dengue tá na minha casa

Diz ai Vitória, o que você vai fazer! (BIS)
Colocar terra nos vasos pra me defender
Ela vai colocar terra nos vasos pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Júnia o que vai fazer!
Eu vou tirar a água do pneu pra me defender
Ela vai tirar água do pneu pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Vitória o que vai fazer!
Eu vou tampar as latas de lixo pra me defender
Ela vai tampar as latas de lixo pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Isabely o que você vai fazer!
Eu vou tampar a caixa d'água pra me defender
Ela vai tampar a caixa d'água para se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Hítalo o que você vai fazer!
Eu vou fazer campanha contra a dengue pra me defender
Ele vai fazer campanha pra nos defender (repete 4x)

Refrão

E depois quando chegar em casa
o mosquito da dengue já foi embora ( repete 4x)



Parabenizamos todos os alunos, professores e equipe das escolas participantes. Vocês deram um show...!!!

Só assim, com a participação de todos, conseguiremos acabar com a Dengue em Caeté.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

22 de Agosto: Dia do Supervisor (a) Pedagógico (a)


SUPERVISOR PEDAGÓGICO (ORIENTADOR (A), COORDENADOR (A), PEDAGOGO (A))

O (a) Supervisor (a) Pedagógico (a) é um Educador (a) em “dose dupla”.

Na Escola, é ele (a) o (a) grande responsável por articular e mediar as relações de ensino-aprendizagem que se desenvolvem entre professores e alunos.

É ele (a) quem traça metas e objetivos pedagógicos, propõe estratégias conjuntas com o corpo docente, que devem se consolidar em melhorias na qualidade da educação.

Ele (a) ainda, contribui para a formação continuada do corpo docente.

Por tudo isso, nunca é demais destacar o seu valor como Educador:




A Equipe do DAP parabeniza todas as Pedagogas da Rede Municipal de Ensino de Caeté, pelo carinho, entusiasmo e compromisso com que contribuem para a melhoria da Qualidade da Educação em NOSSAS ESCOLAS.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS DE CAETÉ (Cont.)

Dando continuidade à apresentação dos Métodos de Alfabetização adotados nas Escolas Municipais de Caeté, nesta postagem, serão publicadas as propostas das Escolas “Dr. João Pinheiro” e “João Monlevade”.

A E. M. “Dr. João Pinheiro” adota como Proposta de Alfabetização o Método Global de Contos. Neste método, como o nome já fala, as crianças são alfabetizadas através de uma história.



Ao iniciar o método, há um período de preliminares, em que é realizado o diagnóstico inicial da turma, a partir deste, é feita a classificação e divisão das turmas. Durante esta fase, são avaliados aspectos como: linguagem, desenvolvimento físico, desenvolvimento social, desenvolvimento emocional e geral.

Após este diagnóstico, as crianças passam por um período preparatório, em que são apresentadas às personagens da história, através de cartazes em que aparecem a frase: “Esta é a...” e sua ilustração.


Os materiais utilizados pelo professor neste método, são de extrema importância:
Cartazes grandes e ilustrados em cores.
Cartazes de frases destacáveis.
Modelos de letras cursivas.

Cada aluno recebe uma cópia do material do professor em tamanho reduzido (A4), que deve ser colado no caderno, onde ele colecionará estes cartazes e realizará atividades de escrita (ortografia e redação).

Os alunos recebem um bloco de atividades, com material que explora a aprendizagem da ortografia, da escrita e redação.

São fases do Método Global:
 CONTO;
 SENTENCIAÇÃO;
 PORÇÕES DE SENTIDO;
 PALAVRAÇÃO;
 REDAÇÃO DE PALAVRAS COM OS ELEMENTOS DAS PALAVRAS CONHECIDAS.

Após esse primeiro contato com a historia, é organizada para as crianças uma grande festa, onde elas recebem o caderno, em que colarão a cada semana, uma nova parte da história.

Durante o trabalho com o livro, é importante que as aulas sejam curtas e frequentes, controlando sua duração pelo interesse do aluno.

Etapas:
1. Período inicial: treinar a capacidade de ler por unidades de pensamento e não palavra por palavra.
2. Fase do conto: despertar o interesse dos alunos pelo livro.
3. Apresentação dos cartazes: a cada dia é apresentado um pedaço da história, como em novelas.
4. Leitura dos cartazes pelos alunos: enquanto a turma não souber ler e escrever de cor o primeiro cartaz, não se passa ao seguinte.
5. Distribuição da miniatura do cartaz: desenvolvimento da coordenação motora para o desenho das letras e o alinhamento da escrita.
6. Atividades diárias de escrita.
7. Trabalho ortográfico, realizado pela repetição.
8. Redação coletiva: reprodução das lições da leitura.

Durante a aplicação das etapas do método, o professor deve verificar se a turma revela amadurecimento para a fase da setenciação.

Como culminância do projeto desenvolvido durante todo o ano, prepara-se com os alunos a apresentação de uma peça teatral sobre os temas desenvolvidos.

A última escola a apresentar sua proposta de alfabetização foi a E. M. “João Monlevade”.

A E. M. “João Monlevade” vem adotando já há algum tempo, como recurso para o processo de alfabetização de seus alunos o Método Analítico da Palavra Geradora (Método Paulo Freire).


Neste método, parte-se de palavras contextualizadas, palavras carregadas de carga afetiva e de memória crítica, levando-se em conta a vivência do aluno e o contexto no qual está inserido, conduzindo este aluno a uma visão crítica de sua existência como cidadão e transformador da realidade.

No início do processo é importante que o alfabetizador seja escriba. Ao registrar, o educador escriba estará mostrando coisas como: a direção da escrita, espaçamento entre as palavras, as regras da norma padrão, a coerência e coesão, pontuação e ortografia.

A proposta inicial de atividades inclui a história do nome.


As palavras geradoras

O processo inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos, e assim seleciona as palavras (iniciando pelo nome dos alunos) que servirão de base para as atividades. A quantidade de palavras geradoras pode variar de acordo com o nível da turma.

A silabação: uma vez identificada, cada palavra geradora passa a ser estudada através das letras ou, para os mais avançados, divisão silábica, de forma semelhante ao método tradicional.
As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando a letra inicial ou as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas.
A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras.
Atividades com registro e criativas e preferência a trabalhos no concreto com a participação dos alunos.

Ex: GABRIEL
• Dentro da palavra GABRIEL o que podemos encontrar?
• Que letra inicia e termina?
• Quantas letras? Quantas sílabas?
• Outras palavras que iniciam com a letra inicial
• Estudando a letra G de GABRIEL chegou na palavra gelatina.
• Trabalhou-se a palavra, finalizando com a divertida atividade de fazer e comer a gelatina.
• A professora aproveitou para trabalhar os conceitos:
• Quente e frio, líquido e sólido, muito e pouco dentre outros.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES MAIS AVANÇADAS

1. Reconhecimento das palavras-chave em novos contextos
2. Descobertas de semelhanças e diferenças, visuais e auditivas entre as palavras.
c o l e t a


sacola taco cozinhar copo

mococa cobra pacote saco

3. Descobertas de semelhanças e diferenças, visuais e auditivas entre as palavras.
c o l e t a
c o p o
s a c o l a
p a c o t e
s a c o
c o l a
4. Formação de novas palavras, pela recombinação das sílabas e fonemas que constituem as palavras-chave.
5. Formação de novas palavras, pela recombinação das sílabas e fonemas que constituem as palavras-chave.

A apresentação dos Métodos de Alfabetização adotados por estas 4 Escolas Municipais de Caeté, teve como principal objetivo, propiciar aos educadores do Ciclo A, o conhecimento ou a redescoberta dos diversos Métodos de Alfabetização, sejam eles de base sintética ou analítica; demonstrando assim, que não há comprovadamente, o Melhor.

O que existe são vários Métodos de Alfabeitzação, que devem ser levados ao conhecimento de cada educador (a) para que o mesmo, diante da realidade de sua turma, possa decidir dentro da sua experiência o que será melhor para aquele grupo e para aquela realidade.

Agradecemos e parabenizamos os Profissionais das Escolas: "Professora Sirlene de Paula", "Helena de Barros Pinheiro", "Dr. João Pinheiro" e "João Monlevade" que proporcionaram aos Educadores da Rede Municipal de Ensino de Caeté, mais um momento de aprendizado e troca de experiências sobre os Métodos de Alfabetização.

Blibliografia:

Apresentação em PowerPoint e Apostila elaborados pela Equipe da E. M. "Dr. João Pinheiro".

Apresentação em PowerPoint elaborada pela Equipe da E. M. "João Monlevade".

terça-feira, 1 de junho de 2010

OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS DE CAETÉ

No dia 17 de maio, foi realizado na SEME mais um Módulo Pedagógico que contou com a participação dos (as) professores (as) do Ciclo A da Rede Municipal de Ensino.

Durante as duas horas de encontro, as Escolas: "Dr. João Pinheiro", "Helena de Barros Pinheiro", "João Monlevade" e "Professora Sirlene de Paula" apresentaram os Métodos de Alfabetização adotados por suas professoras do Ciclo A, que vem garantindo o sucesso no processo de aprendizado da leitura e escrita de seus alunos.

Iremos agora, apresentar as experiências de alfabetização destas 4 escolas, sendo que nesta postagem, vocês poderão conferir a proposta da E. M. "Professora Sirlene de Paula" e E. M. "Helena de Barros Pinheiro".

A primeira a apresentar sua proposta, foi a Escola Municipal Professora Sirlene de Paula.

Segundo o relato das professoras, toda a equipe do Ciclo A, adota em suas aulas, técnicas e procedimentos pedagógicos referentes ao Método Silábico.

O Método Silábico de Alfabetização é um método sintético ou seja, tem como ponto de partida os sons das letras (fonemas) ou os sons das sílabas (unidades fonéticas).

No Método Silábico:



Os passos do Método Silábico:




Apesar de ser um método criticado por muitos teóricos e educadores, devido às limitações já apresentadas no quadro acima, a Escola Municipal Professora Sirlene de Paula adota este método e compromete-se em desenvolver uma proposta diferenciada tendo como foco o lúdico e a aprendizagem significativa.

São desenvolvidas atividades como:

Alfabeto e Produção de texto

Ler a letra da música “Abecedário da Xuxa”.
Cantar a música.
Criar com os alunos uma música com novas palavras com as letras do alfabeto.
Cantar a nova música.

Introdução de sílaba




Preparar a turma em rodinha.
Conversar e pedir aos alunos que a medida que o saquinho for passando cada aluno dê sua opinião a respeito do conteúdo do saquinho.

Formação de palavras

Formar equipes.
Distribuir as sílabas para cada equipe e um folha de papel ofício.
Pedir aos alunos para formarem palavras com as sílabas.
Cada palavra formada será registrada.
Ao final cada equipe ditará as palavras para serem escritas no quadro de giz.
Vence o grupo que conseguir formar maior número de palavras.
Registrar as palavras no caderno.

Dado de sílabas
O aluno joga o dado, e de acordo com a sílaba que cair, ele deverá pegar um objeto que comece com esta sílaba. Depois que todos jogarem, registrar o nome dos objetos e ilustrar cada palavra.


A segunda a apresentar sua proposta de Alfabetização, foi a Escola Municipal “Helena de Barros Pinheiro”.

A E. M. “Helena de Barros Pinheiro” adota como prática pedagógica de alfabetização a Proposta Sociointeracionista.

Esta proposta tem como base a teoria de aprendizagem desenvolvida por Vygotsky e a Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.

Segundo a teoria de aprendizagem proposta por Vygotsky, o indivíduo aprende na relação com o outro e com o objeto de conhecimento.

Vygotsky tem como base de sua teoria, o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, em que ele propõe que o indivíduo aprende, partindo de um conhecimento real já consolidado e que na relação com o outro mais “experiente”, que atua como mediador de seu aprendizado, ele se torna capaz de ativar um conhecimento potencial.

O (a) professor (a) alfabetizador (a) deve atuar como mediador nesta área, proporcionando às suas crianças a possibilidade de construir as habilidades necessárias à consolidação do aprendizado da leitura e da escrita.

Segundo Ferreiro e Teberosky, na proposta sociointeracionista, a alfabetização deve ser desenvolvida de forma contextualizada e significativa através da transposição didática das práticas sociais da leitura e da escrita, levando-se em consideração que a descoberta do princípio alfabético se dá através da exposição e do uso da leitura e da escrita. Esta prática deve ocorrer de forma reflexiva a partir de apresentação de situações-problema nas quais os alunos revelem espontaneamente as suas hipóteses e sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor (a) o papel de intervir de forma mais efetiva.

É importante ressaltar que a aprendizagem da leitura e da escrita não se dá de forma espontânea, aí reside a importância do (a) professor (a) enquanto mediador, que deve proporcionar às crianças a familiarização com conceitos como: letra, palavra, frase e texto, bem como a capacidade de manipular de forma intencional os sons que constituem as palavras (sílabas e fonemas).

Para os (as) professores (as) da E. M. “Helena de Barros Pinheiro”, no início da alfabetização, deve-se proporcionar às crianças, a possibilidade de compreender para que serve a escrita e a leitura, qual a sua função. Para isso, são apresentados aos alunos uma ampla e variada tipologia textual, por entender que o espaço escolar é o local onde os alunos aprendem a dominar os conhecimentos já adquiridos e as informações que lhe são apresentadas.

Nesta proposta, devem ser privilegiados objetivos de aprendizagem como:

• Reconhecer as letras do alfabeto por intermédio de seu próprio nome, dos colegas e da escola;
• Reconhecer o próprio nome e outras palavras, fazendo a correspondência entre as letras escritas e os sons que compõem a linguagem;
• Identificar a quantidade de letras que forma o nome;
• Construir novas palavras, frases e pequenos textos a partir das letras do alfabeto;
• Desenvolver habilidades de leitura e identificar palavras com sons semelhantes por meio da memorização de quadrinhas;
• Tomar conhecimento de textos diversos: poemas, cantigas de roda, quadrinhas, parlendas, textos informativos, contos de fada, etc.;
• Fazer leitura e análise de imagens (histórias em quadrinhos, fotos, pinturas, etc.);
• Valorizar o vocabulário ativo e ampliá-lo;
• Refletir sobre o uso da linguagem, começando a estabelecer relações entre os aspectos formais.

Sugestões de Atividades:

• Bingo de letras;
• Bingo de nomes;
• Lista de palavras escolarizadas;
• Listas com outras palavras (animais, frutas, brincadeiras);
• Listas de nomes (ordem alfabética);
• Distinguir vogais e consoantes;
• Trilha do alfabeto;
• Alfabeto móvel;
• Jogo da forca;
• Trabalhar vários gêneros textuais (parlendas, quadrinhas, histórias e músicas infantis);
• Trabalhar com rimas;
• Cruzadinhas;
• Ditados e autoditados;
• Produção de textos coletivos.


A Importância da Avaliação

Nesta proposta, é indispensável que as atividades sejam bem planejadas e que a avaliação constitua-se como uma prática cotidiana.

No início do processo, o (a) professor (a) deve realizar uma avaliação diagnóstica de escrita, em que se poderá identificar em que nível de escrita proposto por Ferreiro (pré-silábico, silábico, silabicoalfabético, alfabético) cada criança encontra-se.

Partindo desta avaliação, o (a) professor (a) deverá propor em seu planejamento atividades que possam promover o avanço no aprendizado de cada aluno, de acordo com o nível de escrita em que ele se encontra.

Bibliografia:

"Proposta de Alfabetização Sociointeracionista" (Apostila produzida pela Professora Renata Félix Ferreira Bento da E. M. "Helena de Barros Pinheiro").

"Métodos de Alfabetização" (Apresentação de PowerPoint elaborada pela equipe da E. M. "Professora Sirlene de Paula".


segunda-feira, 31 de maio de 2010

05 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente


Esta data foi criada no ano de 1972, em virtude do encontro promovido pela ONU (Conferência das Nações Unidas) a fim de tratar assuntos relacionados às questões ambientais.

Durante este encontro foram elaborados vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governos diante da situação de degradação do meio ambiente.

Desde então, a cada ano, ao iniciar o mês de junho, a sociedade, tendo unanimamente como foco a escola, se organiza para discutir as questões ambientais, que hoje mais do que nunca têm preocupado a todos, que esperam ver um mundo melhor, onde nossos descendentes possam ter uma vida realmente digna e baseada nos princípios do desenvolvimento sustentável.

A escola dever trabalhar, não só quando o assunto é meio ambiente e desenvolvimento sustentável, mas sempre como multiplicadora de conhecimentos e formadora de cidadãos com foco no protagonismo social, ou seja, que sejam protagonistas de sua história em uma sociedade democrática, que proporcione condições de vida digna a todos os seus indivíduos.

A escola deve possibilitar ao indivíduo a construção da noção de que o Meio Ambiente, somos nós e que cuidar dele significa cuidar da nossa saúde, do nosso corpo, do nosso bem-estar.
Dessa forma, fica o convite aos Educadores da Rede, para que especialmente nesta semana, assim como em todos os dias letivos, sejam proporcionados a nossos alunos, momentos de discussão e construção de procedimentos e atitudes de respeito ao meio ambiente. Lembrando que este aprendizado não pode ficar na teoria, mas deve ser concretizado em ações cotidianas de preservação do meio ambiente.
Podem ser abordados em sala de aula, temas como:

1. Nós e o Meio Ambiente;
2. Seres Vivos: animais, vegetais, entre outros;
3. Elementos que compõem o Planeta: terra, água, ar, luz solar, entre outros e que sem eles não há vida;
4. Paisagens Naturais e sua degradação;
5. Desmatamento;
6. Lixo, coleta seletiva, reciclagem e reaproveitamento;
7. Os diversos tipos de Poluição;
8. Animais em Extinção;
9. Aquecimento global;
10. Biodiversidade, entre outros.

Algumas dicas de atividades:












quarta-feira, 26 de maio de 2010

A REDESCOBERTA DA ALFABETIZAÇÃO



Preparamos uma postagem especial sobre Alfabetização e Letramento, tema que tanto interessa e talvez, traga angústia e dúvidas a tantos educadores no mundo todo.

Soares (2004) propõe a reinvenção da alfabetização, já que nas últimas 2 décadas, vimos florescer um movimento de invenção da palavra "letramento" e de desinvenção do termo "alfabetização".

Talvez, seja mais coerente redescoberta do processo de alfabetização, que hoje, tornou-se indissociável do conceito de letramento.

Não há relação direta entre alfabetização e letramento, o indivíduo pode até estar alfabetizado e não ter adquirido as habilidades do letramento. Porém, o mundo hoje, mas do que um cidadão alfabetizado, que decodifique o código escrito, pede um ser que saiba utilizar o processo de leitura e escrita em sua vida cotidiana.

Para Soares, nesta duas últimas décadas, com o crescente discurso das teorias cognitivistas e socioculturais, a alfabetização perdeu sua especificidade e seus métodos "tradicionais" (sintéticos e analíticos) começaram a ser rechaçados. Acrescente-se a esses equívocos e falsas inferências o também falso pressuposto, decorrente dessas teorias, de que apenas através do convívio intenso com o material escrito que circula nas práticas sociais, ou seja, do convívio com a cultura escrita, a criança se alfabetiza. A alfabetização, como processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica, foi, assim, de certa forma obscurecida pelo letramento, porque este acabou por frequentemente prevalecer sobre aquela, que, como consequência, perde sua especificidade.

É preciso, a esta altura, deixar claro que defender a especificidade do processo de alfabetização não significa dissociá-lo do processo de letramento. Entretanto, o que lamentavelmente parece estar ocorrendo atualmente é que a percepção que se começa a ter, de que, se as crianças estão sendo, de certa forma, letradas na escola, não estão sendo alfabetizadas, parece estar conduzindo à solução de um retorno à alfabetização como processo autônomo, independente do letramento e anterior a ele.

Segundo Soares, dissociar alfabetização e letramento é um equívoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema–grafema, isto é, em dependência da alfabetização.
A concepção “tradicional” de alfabetização, traduzida nos métodos analíticos ou sintéticos, tornava os dois processos independentes, a alfabetização – a aquisição do sistema convencional de escrita, o aprender a ler como decodificação e a escrever como codificação – precedendo o letramento – o desenvolvimento de habilidades textuais de leitura e de escrita, o convívio com tipos e gêneros variados de textos e de portadores de textos, a compreensão das funções da escrita.

É preciso reconhecer a possibilidade e necessidade de promover a conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita, integrando alfabetização e letramento, sem perder, porém, a especificidade de cada um desses processos, o que implica reconhecer as muitas facetas de um e outro e, consequentemente, a diversidade de métodos e procedimentos para ensino de um e de outro, uma vez que, no quadro desta concepção, não há um método para a aprendizagem inicial da língua escrita, há múltiplos métodos, pois a natureza de cada faceta determina certos procedimentos de ensino, além de as características de cada grupo de crianças, e até de cada criança, exigir formas diferenciadas de ação pedagógica.


Em síntese, o que se propõe é, em primeiro lugar, a necessidade de reconhecimento da especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita, alfabético e ortográfico; em segundo lugar, e como decorrência, a importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento – entendido este, no que se refere à etapa inicial da aprendizagem da escrita, como a participação em eventos variados de leitura e de escrita, e o consequente desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes positivas em relação a essas práticas; em terceiro lugar, o reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento têm diferentes dimensões, ou facetas, a natureza de cada uma delas demanda uma metodologia diferente, de modo que a aprendizagem inicial da língua escrita exige múltiplas metodologias, algumas caracterizadas por ensino direto, explícito e sistemático – particularmente a alfabetização, em suas diferentes facetas – outras caracterizadas por ensino incidental, indireto e subordinado a possibilidades e motivações das crianças; em quarto lugar, a necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries iniciais do ensino fundamental, de modo a torná-los capazes de enfrentar o grave e reiterado fracasso escolar na aprendizagem inicial da língua escrita nas escolas brasileiras.

Tendo como base toda essa discussão teórica, propomos o estudo e análise dos quadros que apresentam os 5 Eixos da Alfabetização e Letramento, com as habilidades que devem ser trabalhadas a cada ano do ciclo de alfabetização, organizados pelo CEALE, em material desenvolvido para a Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais e para o MEC:


Antes de se iniciar verdadeiramente o processo de alfabetização, é indispensável que o professor proponha o diagnóstico inicial da turma. Só a partir daí, sob a análise das habilidades que já estão sendo construídas por cada criança, é possível pensar em método ou recursos e estratégias que poderão ser utilizados junto àquele grupo para se desenvolver o processo de alfabetização dos mesmos.

No material proposto pelo CEALE, encontramos um fascículo em que se é proposta uma avaliação diagnóstica com a sua matriz de referência:

Matriz de Referência da Avaliação Diagnóstica
Aquisição da Leitura e Escrita




Ana Paula Patente, em seu blog "Aprende Minas", dá algumas dicas de estratégias para avaliação diagnóstica e sugestões de atividades para trabalhar as habilidades que devem ser adquiridas pelos alunos, durante o ciclo de alfabetização.

Na avaliação, o professor deve verificar se o aluno:

• Compreende diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas;
• Compreende a orientação e o alinhamento da escrita na língua portuguesa;
• Compreende a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase;
• Reconhece unidades fonológicas como sílabas, rimas, terminações de palavras, etc.;
• Compreende a categorização gráfica e funcional das letras;
• Conhece e utiliza diferentes tipos de letras (de fôrma e cursiva);
• Compreende a natureza alfabética do sistema de escrita;
• Domina regularidades ortográficas;
• Domina irregularidades ortográficas.

A partir deste diagnóstico, o (a) professor (a) poderá planejar atividades contextualizadas, partindo de textos como: poesias, parlendas, cantigas, entre outros, em que seja propostas atividades como:

• Contagem de palavras do texto;
• Utilizar frases em letras caixa alta e cursiva sem espaço para que o aluno identifique a segmentação das palavras em uma frase;
• Colocar as palavras da frase separadas para montar cada frase na sequência correta do texto;
• Identificar palavras que repetem;
• Identificar palavras que rimam;
• Identificar outras palavras que rimam, mas que não estão no texto;
• Identificar palavras que começam com determinada letra ou sílaba;
• Colocar palavras que começam com a mesma letra em ordem alfabética;
• Colocar palavras em letra cursiva em fila e pedir para o aluno encontrar as palavras iguais na caixa alta e vice-versa;
• Qual palavra é maior, qual palavra é menor e quantas letras cada uma tem;
• Variar com texto lacunado para o aluno completar com a ficha. Podem ser tiradas: palavras grandes, palavras pequenas, verbos, rimas, etc.
• Variar com texto lacunado para o aluno completar com as palavras que estão no final do texto, escolhendo a mais adequada dando sentido ao texto.
• Ler o texto individual, ler em dupla, ler para o colega;
• Tirar do texto palavras com cinco letras, seis letras, etc.;
• Tirar do texto palavras com três sílabas, quatro sílabas, etc.;

Criar atividades interessantes como:
• Caça-palavras;
• Ditado de grade;
• Ditado visual;
• Listar palavras que rimem com...
• Cruzadinha com desenho;
• Buscar palavras com mesmo som;
• Palavras com mesmo nº. de letras;
• Palavras que inicie com a letra..., com a sílaba...
• Forca, entre outras que o professor poderá criar.

Outras dicas importantes:

• O trabalho em duplas nesse momento se torna muito produtivo desde que sejam montadas duplas de alunos com dificuldades semelhantes onde os alunos podem refletir um com o outro suas produções escritas e confrontá-las com as regras ortográficas.

• Incentivar os alunos a revisarem sua própria escrita, comparando as palavras que eles escreveram de forma "incorreta" com algum colega ou com algum material escrito que apresente a forma correta, por exemplo, o dicionário.

• Copiar ajuda a observar como se escreve, mas esta atividade precisa ser monitorada de forma que o aluno perceba essa característica da cópia. Portanto as cópias precisam ser corrigidas. E isso pode ser feito pelo professor, pelo aluno, pelo colega através de trocas, etc.


Bibliografia:
Coleção "Orientações para Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização", material desenvolvido pelo CEALE / Governo do Estado de Minas Gerais, 2005.

Soares, Magda. "Letramento e alfabetização: as muitas facetas". In: Revista Brasileira de Educação. N. 25, jan.- mar, 2004.

http://aprendeminas.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ETAPAS DO RECORTE: Educação Infantil


O primeiro contato da criança com o mundo se dá através de seu corpo.

Vitor da Fonseca (1988) comenta que a "PSICOMOTRICIDADE" é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio.

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço.


O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo.

Segundo Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sóciomotoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

A psicomotricidade educa “o movimento" ao mesmo tempo em que põe em jogo as
funções intelectivas” (Costallat, 1987, p. 1). Na escola, portanto, não podemos deixar de considerar a intrínseca e dialética relação entre ações motoras e ações de cognição.

Assim, percebe-se que torna-se indispensável, na educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental, um trabalho que leve em consideração estas questões, propondo um planejamento pedagógico em que sejam contempladas atividades em que se busque o desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

A criança, mesmo antes de seu ingresso na escola, já demonstra grande interesse por brincadeiras com papel, sendo amassando-o, rasgando-o, conhecendo-o...

Propõe-se então, o trabalho sistemático com as etapas do recorte, em que as crianças além das habilidades de coordenação viso-motora e coordenação fina, pode desenvolver outras competências relacionadas à criação e ação.


ETAPAS DE RECORTES:

1 – PICADO
• picado espontâneo
• picado com limite superior
• picado com limite inferior
• picado com limite em um dos lados
• picado com limite dos dois lados
• picado dentro de um quadrado, círculo, retângulo
• picado entre linhas que vão se aproximando
• picado sobre linha vertical, horizontal e em diferentes posições
• picado sobre contorno de figuras geométricas
• picado sobre formas complexas





2- Recorte a dedo
• rasgar papel a dedo espontaneamente
• rasgar papel em pedaços grandes(limite superior marcado, limite inferior marcado, Lugar determinado)
• rasgar papel em pedaços pequenos limite superior marcado, limite inferior marcado, Lugar determinado)
• rasgar papel em tiras
• recortar a dedos linhas desenhadas retas
• recortar a dedos linhas curvas , quebradas e mistas
• recortar a dedos círculos quadrados , triângulos, etc.
• recortar a dedos silhuetas de contornos amplos

3- Recortes com tesoura
• preensão correta da tesoura
• exercícios de cortar sem material algum- abrir e fechar a tesoura
• cortar papel espontaneamente
• corte em franjas ao redor de uma folha de papel
• corte em franjas em tiras de papel- nos extremos
• corte em franjas em tiras de papel – em todo o comprimento
• recorte sobre linhas retas desenhadas ( 8 cm comprimento)
• recorte sobre tiras largas e compridas ( 20 x 4 cm)
• recorte de formas geométricas , em tamanhos grandes
• recorte de formas geométricas , em tamanhos pequenos
• recorte de formas geométricas e desenhos ( linha reta) , graduando dificuldades.
• recorte de círculos- graduação decrescente de tamanhos.
• recorte de linhas curvas
• recorte de densos ( linhas curvas)
• recorte de linhas quebradas
• recorte de desenhos – linhas quebradas
• recorte de linhas mistas
• recorte de desenhos- linhas mistas



4- colagem
• colar pedaços grandes de papéis sobre uma folha de papel
• colar pedaços pequenos de papéis sobre uma folha de papel
• colar pedaços de papéis numa folha com limite superior
• colar pedaços de papéis numa folha com limite inferior
• colar pedaços de papel sobre superfícies geométricas dentro dos limites
• colar pedaços de papel sobre silhuetas de contornos simples
• colar pedaços de papel sobre silhuetas de contornos irregulares de complexidade crescente
• colar barbante sobre desenhos simples
• colar barbante sobre desenhos complexos
• colar aparas de lápis sobre desenhos seguindo os mesmos passos de colagem de papel picado


5- contorno e colorido
• cobrir com pontinhos toda a folha de papel
• cobrir com pontinhos folha de papel com limite superior
• cobrir com pontinhos folha de papel com limite inferior
• fazer pontinhos dentro de figuras geométricas
• fazer pontinhos sobre contornos de figuras geométricas
• fazer pontinhos sobre linhas- horizontal, vertical, curva, etc.
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel sem limites
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel com limites superior
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel com limite inferior
• desenhar pequenos círculos dentro de formas geométricas

Fonte:
COSTALLAT, Dalila Molina de. Psicomotricidade: a coordenação viso-motora e dinâmica manual da criança infradotada – método de avaliação e exercitação gradual básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 184 p.

http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda-mais/artigos/ver.asp?artigo_id=9

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO



Hoje, 13 de maio de 2010, o NOSSO BLOG InterAção em Rede completa seu primeiro ano na net.

Mas, na verdade, estamos só aproveitando a data para PARABENIZAR todos os (as) Educadores (as) da Rede Municipal de Ensino de Caeté, que com tanto carinho e competência vem trabalhando para que possamos oferecer a nossos alunos, uma Educação que seja verdadeiramente sinônimo de Qualidade.

Agradecemos a todos que vêm acompanhando as postagens em nosso blog e reiteramos o convite para que façam parte, deixando comentários e se preferir, enviando sugestões de temas para o email pedagogicoseme@gmail.com

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ECA NA ESCOLA

A Lei Nº 11.525 de setembro de 2007, estabelece a inclusão de conteúdos do Estatuto da Criança e do Adolescente na grade curricular e no material pedagócico das escolas de ensino fundamental.

Todo educador deve buscar conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069 de 1990 (lei na íntegra) , promovendo no dia-a-dia escolar, mais do que o conhecimento sobre a legislação, mas a prática diária de diálogo e respeito aos direitos instituídos por este documento.

A prática democrática na escola, abre espaço para o real desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes como cidadãos, conhecedores de seus deveres e defensores de seus direitos.

No site http://www.promenino.org.br/ encontramos materiais de leitura e para uso em sala de aula com nossas crianças e adolescentes. Nele há: legislações, artigos, vídeos e outros recursos multimídias que podem ser usados como material pedagógico.

Abaixo lei na íntegra:

LEI Nº 11.525, DE 25 DE SETEMBRO DE 2007

Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o:
“Art. 32..............................................................
........................................................................
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de setembro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2007

quarta-feira, 14 de abril de 2010

COMO FAZER AS PROVAS PIAGETIANAS E APLICÁ-LAS


Piaget em sua teoria criou estágios de desenvolvimento cognitivo. Para diagnosticar problemas de conservação ocorridos nos estágios pré-operatório e de operações concretas.

A teoria piagetiana ressalta a importância de entender a qualidade de pensamento, os argumentos do sujeito na tentativa de compreender as transformações da realidade.

Não-conservação - Quando é apresentada para a criança não-conservadora a primeira deformação da bolinha de massa de modelar, esta irá julgá-la maior, mantendo este julgamento mesmo que o experimentador insista sobre a dimensão negligenciada pela criança (ex. salsicha mais fina, mas mais comprida).
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente ou não pela criança.

Intermediário
Oscila entre a conservação e não-conservação: numa mesma deformação a criança pode alternar seus julgamentos ora como iguais ou diferentes; faz julgamentos de conservação e não-conservação alternada nas diversas deformações; e pode apresentar alternância de julgamentos quando é contra-argumentada pelo entrevistador.
As justificativas da criança são pouco explícitas e incompletas.
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente pela criança.

Conservação
As quantidades são sempre julgadas iguais, usando o argumento de “identidade”, de “reversibilidade”, ou de “compensação”.
Os julgamentos de conservação se mantêm apesar das contra-argumentações.

LEMBRETE: Durante a aplicação da prova deve haver sempre um momento de confronto, em que é feita a transformação da realidade na frente da criança. a fim de observarmos se ela entendeu o processo de conservação de números, ou fica apenas no aspecto visual dos objetos.

Aqui apresentamos 6 provas:

Para o Kit
Faça uma caixa bem bonita, pode ser de papelão ou de madeira.



1. Conservação de números

Material: 11 círculos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser tampinha de garrafa, EVA, papelão...)

A criança receberá um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas estavam divididas em dois grupos, um grupo de fichas azuis e outro de fichas vermelhas. Não deixar explícita, em momento algum, a quantidade de ficha A criança deve, no decorrer da aplicação da prova, contar a quantidade, se julgar necessário.


Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais vermelhas.

Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço entre as fichas azuis, perguntar novamente se hás mais fichas azuis ou mais fichas vermelhas.

2. Conservação da Matéria
Material: Massa de modelar de duas cores (Compre uma caixa de modelar, pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão do visual)

A criança deve perceber que a mudança de formato do objeto não interfere na quantidade de matéria do qual ele é composto.
Apresentar uma caixa de massinha de modelar com seis unidades. Retirar da caixa e mostrar às crianças que todas eram do mesmo tamanho. Pegar uma massinha amarela e outra vermelha (ou outra cor) e fazer duas bolinhas iguais. Em seguida, perguntar à criança em qual das duas bolinhas elas acham que há mais massinha.

Confronto: Realizar a transformação, na frente das crianças: pegar a bolinha amarela e fazer no formato de bolinha. Perguntamos se há mais massinha na bolinha vermelha ou na cobrinha amarela.
Verificar se as crianças compreenderam a prova de conservação da matéria, e as transformações ocorridas perante seus olhares, como acompanharam o processo de transformação.

3. Conservação de Área

Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA, cartolina, biscuit, de plástico...).

Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho para representar a moita de capim que a vaquinha irá comer. Distribuir uma moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais capim.

Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da seguinte forma: no pasto da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em qual há mais capim.

4. Conservação de líquidos

Material: Copos de vidro (um copo transparente)

Pegar dois copos cilíndrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.
Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual deles há mais água.

Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar água de um dos copos iniciais para esse, em seguida interrogar em qual dos copos há mais água.

As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram estabelecer a equivalência entre os líquidos dos recipientes, o raciocínio foi baseado em aspectos visuais.

5. Seriação de palitos.

Material: conjunto de 10 palitos com tamanhos diferentes (palito de sorvete)

"A seriação consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, peso ou volume." (Wadsworthm 1996)

A criança receberá palitos de diferentes tamanhos, deverão arrumá-los do menor para o maior como uma escadinha, todos juntos.

6. Inclusão de classe
Material: 10 margaridas (EVA, desenho, papelão, papel cartão), 3 rosas, 10 coelhos

O material apresentado a criança consiste em um saquinho contendo várias flores e coelhos. Explicar que as flores estavam divididas em dois grupos: um de flores chamadas margarida e outro de flores chamadas rosa. Colocamos cinco margaridas lado a lado e, na fileira abaixo, três rosas lado a lado. Indagamos: Há mais flores, mais rosas ou mais margaridas?

Depois da resposta, procure através de questionamento conhecer melhor o pensamento da criança.

A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nós tirarmos uma rosa, ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?

Pegar os 10 coelhos que estavam dentro do saquinho com as flores e colocar numa mesma fileira lado a lado, logo em abaixo das rosas. Formular uma nova questão: Há mais flores, mais rosas, mais margaridas ou mais animais?

Você vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porquê da resposta, sempre.



Fonte:

http://bloguinhovania.blogspot.com/2009/08/provas-piagetianas-faca-vc-mesmo.html

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Novidades no Portal Aprende Brasil

Novos conteúdos no Portal Aprende Brasil


A partir desta semana, os educadores que utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil terão acesso aos Roteiros de Aula. O material propõe novas formas de utilizar os conteúdos do portal, sugerindo caminhos para tornar mais ricas as aulas das diversas áreas do conhecimento. Além dos roteiros prontos, a ferramenta possibilitará aos professores criarem outras atividades e montarem seus próprios roteiros, utilizando as suas propostas ou aquelas elaboradas pelos especialistas do portal

“Meu Quartinho”


A seção Meu Quartinho é outra novidade do Portal Aprende Brasil. Esse conteúdo foi desenvolvido para a atender a Educação Infantil e já está disponível para educadores e estudantes que utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil. Não perca tempo, conheça já essa novidade.

Fonte:
Informativo Aprende Brasil
EDIÇÃO 08 12 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

"LEMBRANÇAS" DOS CURSOS DE 2007

Durante o ano de 2007, a SEME promoveu dois encontros com os(as)professores(as)da Rede:

Educação Infantil;
Ciclo A .

Nestes encontros, foram apresentadas várias sugestões de jogos e brincadeiras, confeccionadas pela equipe do Departamento de Apoio Pedagógico.

Como desde então, constantemente há educadores procurando pelo material destes encontros, resolvemos postar algumas fotos, para que vocês possam utilizá-las como sugestão de trabalho.


Avental para contação de histórias. O cenário é de EVA.

Fantoches confeccionados com caixa de leite e EVA.

Caixa onde podem ser colocados textos de diferentes gêneros para que os alunos leiam ao terminar as atividades.

Caixa da Dezena e unidade








Livrão confeccionado com papelão e EVA para contação de histórias.

Quebra-cabeça confeccionado com caixas de creme dental.

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Que o ano que passou tenha lhes proporcionado
muitos problemas e...
que vocês tenham conseguido resolver com harmonia!

Que tenham discutido eventualmente com algum de
seus
familiares ou amigos e...
chegado ao respeito!

Que tenham se iludido em algum sentimento e...
aprendido uma bela lição!

Que problemas financeiros tenham preocupado
seus orçamentos e...
tenham todos buscado as soluções, com justiça e boa vontade!

Que tenham esperado mais de
suas profissões e...
mantido o espírito de andar para frente!

Que o ano velho tenha causado dores de cabeça
e desconfortos físic
os e...
vocês tenham superado, refrescando os pensamentos!

Que enfim, sob os
auspícios da vida,
vocês tenham passado poucas e boas e...
crescido mais e mais, com a
alma disposta!

Pois que todos tenha
m percebido que
vencer não é o mais importante e...
sim, o mais import
ante é...
"saber levantar e continuar!"

E se este ano que passou
não ofereceu esse precioso p
resente
Nos desculpem, mas desejo que...

o ano que começa traga para cada um
aquilo que cada um precisa para
saber levantar e encarar a vida
com o melhor olhar.

...assim eu espero que:
"todos sejam muito FELIZES!

Zé Roberto


O DAP deseja a todos os Educadores da Rede Municipal de Ensino de Caeté um Feliz Natal e um ano de 2011 de muito sucesso...

CAETÉ, CIDADE ALERTA CONTRA A DENGUE

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Desde o dia 24 de setembro, as Escolas da Rede Municipal de Caeté vem desenvolvendo atividades pedagógicas propostas no Projeto CAETÉ, CIDADE ALERTA CONTRA A DENGUE.

Este projeto constituí-se como uma ação intersetorial, promovida pelas Secretarias Municipais de Educação e Secretaria Municipal de Saúde e tem como principal objetivo: promover na escola, discussões e ações que possibilitem aos educandos, a sua formação enquanto multiplicadores de ideias e atitudes de prevenção e combate à dengue.

Foram propostas atividades como:
1. Estudo, através da leitura e interpretação de textos de diferentes gêneros que falem sobre o tema: notícias, textos de divulgação científica, gráficos e tabelas, histórias em quadrinhos, cartazes, panfletos, músicas, vídeos, entre outros.
2. Desenvolvimento entre os alunos do Ciclo B, de um Concurso de Párodias sobre a dengue.
3. Blitz Surpresa da Dengue: sorteio entre os alunos do
Ciclo B, para visita à sua casa e casas vizinhas na sua rua.
4. Confecção de boton adesivo para ser afixado nas casas “livres da dengue” visitadas durante a blitz. O desenho pode ser feito pelas crianças do Ciclo A e o slogan pelas do Ciclo B.
5. Confecção de cartazes para serem afixados nas ruas e estabelecimentos comerciais vizinhos à escola.
6. Confecção de panfletos e histórias em quadrinhos para serem distribuídas na comunidade vizinha à escola.

No dia 26 de outubro, os alunos do Ciclo B, das 12 escolas de Caeté que oferecem os anos iniciais do Ensino Fundamental apresentaram no Salão da FEC, as párodias vencedoras em suas escolas.

Dentre as paródias apresentadas, as 3 melhores classificadas pelo Júri composto por Jussara (Secretária de Educação), Marina Ornelas (Coordenadora do Setor de Vigilância à Saúde) , Mario Stheling (Presidente do Coral Alves Vilela), Geraldo Vitoriano (Presidente da Fundação Casa de Cultura) e Sueli Costa (Educadora e Contadora de História) foram:

1º Lugar: E. M. “Helena de Barros Pinheiro”
FORA DENGUE
VERSÃO: Vai Galera / Edson e Hudson

Vai galera, amigão
Junto com você
Combater o mosquitão.

Olha gente com atenção
Os mosquitos não podem
Entrar em ação.

A galera tá no pique
Todo mundo animado
A luta começou
Ninguém vai ficar parado.

O mosquito tá no ar
A dengue contagia
A luta é com você
Para liberar a energia.

E aqui tá bom demais
Todo mundo no combate
É tanta emoção
Para acabar com o mosquitão
Eu quero ouvir vocês
Nessa troca de energia
Vai galera, amigão
Quero ouvir a multidão.
Refrão: Fora dengue, fora dengue.
Fora dengue, fora dengue.


2º Lugares: E.M. Anézia Maria Pinheiro e E. M. José Herculano

E. M. Anézia Maria Pinheiro

Versão : Ti, ti, ti

Se pintar um mosquito na água
Corre e vê se ela está acumulada
E se tiver, não deixe ela assim
Eu quero mais é ficar bem longe deste mosquitim

Muito ovinho na água parada
Pouca gente preocupada
Eu vou procurar gente pra me ajudar
A exterminar esse tal de mosquitim

Volta e meia, meia volta vou ver
Saio procurando sem ele me ver
Esse mosquitim é mais perigoso que um criminoso
Nada mais furado do que esse papo de dengue.



E. M. José Herculano

CHEGA DE MALANDRAGEM, VAMOS AGIR ANTES QUE SEJA TARDE!
VERSÃO: VOU VOLTAR PRA SACANAGEM – GRUPO MOLEJO

Venho trabalhando
Venho me esforçando
Pra ver a dengue acabar.

Mas eu estou cansado
Não está adiantando
Ninguém quer vir me ajudar.

As caixas d’água
Eu já vou tampar bis
As latas velhas
Eu já vou virar

Mas a cidade tem que ajudar
Para que a dengue bis
Possa acabar.
3º Lugar: E. M. “Dr. João Pinheiro”
SIGA OS CONSELHOS...

Toda vez que eu chego em casa (refrão)
o mosquito da dengue tá na minha casa

Diz ai Vitória, o que você vai fazer! (BIS)
Colocar terra nos vasos pra me defender
Ela vai colocar terra nos vasos pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Júnia o que vai fazer!
Eu vou tirar a água do pneu pra me defender
Ela vai tirar água do pneu pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Vitória o que vai fazer!
Eu vou tampar as latas de lixo pra me defender
Ela vai tampar as latas de lixo pra se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Isabely o que você vai fazer!
Eu vou tampar a caixa d'água pra me defender
Ela vai tampar a caixa d'água para se defender ( repete 4x)

Refrão

Diz ai Hítalo o que você vai fazer!
Eu vou fazer campanha contra a dengue pra me defender
Ele vai fazer campanha pra nos defender (repete 4x)

Refrão

E depois quando chegar em casa
o mosquito da dengue já foi embora ( repete 4x)



Parabenizamos todos os alunos, professores e equipe das escolas participantes. Vocês deram um show...!!!

Só assim, com a participação de todos, conseguiremos acabar com a Dengue em Caeté.

22 de Agosto: Dia do Supervisor (a) Pedagógico (a)

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SUPERVISOR PEDAGÓGICO (ORIENTADOR (A), COORDENADOR (A), PEDAGOGO (A))

O (a) Supervisor (a) Pedagógico (a) é um Educador (a) em “dose dupla”.

Na Escola, é ele (a) o (a) grande responsável por articular e mediar as relações de ensino-aprendizagem que se desenvolvem entre professores e alunos.

É ele (a) quem traça metas e objetivos pedagógicos, propõe estratégias conjuntas com o corpo docente, que devem se consolidar em melhorias na qualidade da educação.

Ele (a) ainda, contribui para a formação continuada do corpo docente.

Por tudo isso, nunca é demais destacar o seu valor como Educador:




A Equipe do DAP parabeniza todas as Pedagogas da Rede Municipal de Ensino de Caeté, pelo carinho, entusiasmo e compromisso com que contribuem para a melhoria da Qualidade da Educação em NOSSAS ESCOLAS.

OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS DE CAETÉ (Cont.)

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Dando continuidade à apresentação dos Métodos de Alfabetização adotados nas Escolas Municipais de Caeté, nesta postagem, serão publicadas as propostas das Escolas “Dr. João Pinheiro” e “João Monlevade”.

A E. M. “Dr. João Pinheiro” adota como Proposta de Alfabetização o Método Global de Contos. Neste método, como o nome já fala, as crianças são alfabetizadas através de uma história.



Ao iniciar o método, há um período de preliminares, em que é realizado o diagnóstico inicial da turma, a partir deste, é feita a classificação e divisão das turmas. Durante esta fase, são avaliados aspectos como: linguagem, desenvolvimento físico, desenvolvimento social, desenvolvimento emocional e geral.

Após este diagnóstico, as crianças passam por um período preparatório, em que são apresentadas às personagens da história, através de cartazes em que aparecem a frase: “Esta é a...” e sua ilustração.


Os materiais utilizados pelo professor neste método, são de extrema importância:
Cartazes grandes e ilustrados em cores.
Cartazes de frases destacáveis.
Modelos de letras cursivas.

Cada aluno recebe uma cópia do material do professor em tamanho reduzido (A4), que deve ser colado no caderno, onde ele colecionará estes cartazes e realizará atividades de escrita (ortografia e redação).

Os alunos recebem um bloco de atividades, com material que explora a aprendizagem da ortografia, da escrita e redação.

São fases do Método Global:
 CONTO;
 SENTENCIAÇÃO;
 PORÇÕES DE SENTIDO;
 PALAVRAÇÃO;
 REDAÇÃO DE PALAVRAS COM OS ELEMENTOS DAS PALAVRAS CONHECIDAS.

Após esse primeiro contato com a historia, é organizada para as crianças uma grande festa, onde elas recebem o caderno, em que colarão a cada semana, uma nova parte da história.

Durante o trabalho com o livro, é importante que as aulas sejam curtas e frequentes, controlando sua duração pelo interesse do aluno.

Etapas:
1. Período inicial: treinar a capacidade de ler por unidades de pensamento e não palavra por palavra.
2. Fase do conto: despertar o interesse dos alunos pelo livro.
3. Apresentação dos cartazes: a cada dia é apresentado um pedaço da história, como em novelas.
4. Leitura dos cartazes pelos alunos: enquanto a turma não souber ler e escrever de cor o primeiro cartaz, não se passa ao seguinte.
5. Distribuição da miniatura do cartaz: desenvolvimento da coordenação motora para o desenho das letras e o alinhamento da escrita.
6. Atividades diárias de escrita.
7. Trabalho ortográfico, realizado pela repetição.
8. Redação coletiva: reprodução das lições da leitura.

Durante a aplicação das etapas do método, o professor deve verificar se a turma revela amadurecimento para a fase da setenciação.

Como culminância do projeto desenvolvido durante todo o ano, prepara-se com os alunos a apresentação de uma peça teatral sobre os temas desenvolvidos.

A última escola a apresentar sua proposta de alfabetização foi a E. M. “João Monlevade”.

A E. M. “João Monlevade” vem adotando já há algum tempo, como recurso para o processo de alfabetização de seus alunos o Método Analítico da Palavra Geradora (Método Paulo Freire).


Neste método, parte-se de palavras contextualizadas, palavras carregadas de carga afetiva e de memória crítica, levando-se em conta a vivência do aluno e o contexto no qual está inserido, conduzindo este aluno a uma visão crítica de sua existência como cidadão e transformador da realidade.

No início do processo é importante que o alfabetizador seja escriba. Ao registrar, o educador escriba estará mostrando coisas como: a direção da escrita, espaçamento entre as palavras, as regras da norma padrão, a coerência e coesão, pontuação e ortografia.

A proposta inicial de atividades inclui a história do nome.


As palavras geradoras

O processo inicia-se pelo levantamento do universo vocabular dos alunos. Através de conversas informais, o educador observa os vocábulos mais usados pelos alunos, e assim seleciona as palavras (iniciando pelo nome dos alunos) que servirão de base para as atividades. A quantidade de palavras geradoras pode variar de acordo com o nível da turma.

A silabação: uma vez identificada, cada palavra geradora passa a ser estudada através das letras ou, para os mais avançados, divisão silábica, de forma semelhante ao método tradicional.
As palavras novas: o passo seguinte é a formação de palavras novas. Usando a letra inicial ou as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo forma palavras novas.
A conscientização: um ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras.
Atividades com registro e criativas e preferência a trabalhos no concreto com a participação dos alunos.

Ex: GABRIEL
• Dentro da palavra GABRIEL o que podemos encontrar?
• Que letra inicia e termina?
• Quantas letras? Quantas sílabas?
• Outras palavras que iniciam com a letra inicial
• Estudando a letra G de GABRIEL chegou na palavra gelatina.
• Trabalhou-se a palavra, finalizando com a divertida atividade de fazer e comer a gelatina.
• A professora aproveitou para trabalhar os conceitos:
• Quente e frio, líquido e sólido, muito e pouco dentre outros.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES MAIS AVANÇADAS

1. Reconhecimento das palavras-chave em novos contextos
2. Descobertas de semelhanças e diferenças, visuais e auditivas entre as palavras.
c o l e t a


sacola taco cozinhar copo

mococa cobra pacote saco

3. Descobertas de semelhanças e diferenças, visuais e auditivas entre as palavras.
c o l e t a
c o p o
s a c o l a
p a c o t e
s a c o
c o l a
4. Formação de novas palavras, pela recombinação das sílabas e fonemas que constituem as palavras-chave.
5. Formação de novas palavras, pela recombinação das sílabas e fonemas que constituem as palavras-chave.

A apresentação dos Métodos de Alfabetização adotados por estas 4 Escolas Municipais de Caeté, teve como principal objetivo, propiciar aos educadores do Ciclo A, o conhecimento ou a redescoberta dos diversos Métodos de Alfabetização, sejam eles de base sintética ou analítica; demonstrando assim, que não há comprovadamente, o Melhor.

O que existe são vários Métodos de Alfabeitzação, que devem ser levados ao conhecimento de cada educador (a) para que o mesmo, diante da realidade de sua turma, possa decidir dentro da sua experiência o que será melhor para aquele grupo e para aquela realidade.

Agradecemos e parabenizamos os Profissionais das Escolas: "Professora Sirlene de Paula", "Helena de Barros Pinheiro", "Dr. João Pinheiro" e "João Monlevade" que proporcionaram aos Educadores da Rede Municipal de Ensino de Caeté, mais um momento de aprendizado e troca de experiências sobre os Métodos de Alfabetização.

Blibliografia:

Apresentação em PowerPoint e Apostila elaborados pela Equipe da E. M. "Dr. João Pinheiro".

Apresentação em PowerPoint elaborada pela Equipe da E. M. "João Monlevade".

OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NAS ESCOLAS DE CAETÉ

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No dia 17 de maio, foi realizado na SEME mais um Módulo Pedagógico que contou com a participação dos (as) professores (as) do Ciclo A da Rede Municipal de Ensino.

Durante as duas horas de encontro, as Escolas: "Dr. João Pinheiro", "Helena de Barros Pinheiro", "João Monlevade" e "Professora Sirlene de Paula" apresentaram os Métodos de Alfabetização adotados por suas professoras do Ciclo A, que vem garantindo o sucesso no processo de aprendizado da leitura e escrita de seus alunos.

Iremos agora, apresentar as experiências de alfabetização destas 4 escolas, sendo que nesta postagem, vocês poderão conferir a proposta da E. M. "Professora Sirlene de Paula" e E. M. "Helena de Barros Pinheiro".

A primeira a apresentar sua proposta, foi a Escola Municipal Professora Sirlene de Paula.

Segundo o relato das professoras, toda a equipe do Ciclo A, adota em suas aulas, técnicas e procedimentos pedagógicos referentes ao Método Silábico.

O Método Silábico de Alfabetização é um método sintético ou seja, tem como ponto de partida os sons das letras (fonemas) ou os sons das sílabas (unidades fonéticas).

No Método Silábico:



Os passos do Método Silábico:




Apesar de ser um método criticado por muitos teóricos e educadores, devido às limitações já apresentadas no quadro acima, a Escola Municipal Professora Sirlene de Paula adota este método e compromete-se em desenvolver uma proposta diferenciada tendo como foco o lúdico e a aprendizagem significativa.

São desenvolvidas atividades como:

Alfabeto e Produção de texto

Ler a letra da música “Abecedário da Xuxa”.
Cantar a música.
Criar com os alunos uma música com novas palavras com as letras do alfabeto.
Cantar a nova música.

Introdução de sílaba




Preparar a turma em rodinha.
Conversar e pedir aos alunos que a medida que o saquinho for passando cada aluno dê sua opinião a respeito do conteúdo do saquinho.

Formação de palavras

Formar equipes.
Distribuir as sílabas para cada equipe e um folha de papel ofício.
Pedir aos alunos para formarem palavras com as sílabas.
Cada palavra formada será registrada.
Ao final cada equipe ditará as palavras para serem escritas no quadro de giz.
Vence o grupo que conseguir formar maior número de palavras.
Registrar as palavras no caderno.

Dado de sílabas
O aluno joga o dado, e de acordo com a sílaba que cair, ele deverá pegar um objeto que comece com esta sílaba. Depois que todos jogarem, registrar o nome dos objetos e ilustrar cada palavra.


A segunda a apresentar sua proposta de Alfabetização, foi a Escola Municipal “Helena de Barros Pinheiro”.

A E. M. “Helena de Barros Pinheiro” adota como prática pedagógica de alfabetização a Proposta Sociointeracionista.

Esta proposta tem como base a teoria de aprendizagem desenvolvida por Vygotsky e a Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.

Segundo a teoria de aprendizagem proposta por Vygotsky, o indivíduo aprende na relação com o outro e com o objeto de conhecimento.

Vygotsky tem como base de sua teoria, o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, em que ele propõe que o indivíduo aprende, partindo de um conhecimento real já consolidado e que na relação com o outro mais “experiente”, que atua como mediador de seu aprendizado, ele se torna capaz de ativar um conhecimento potencial.

O (a) professor (a) alfabetizador (a) deve atuar como mediador nesta área, proporcionando às suas crianças a possibilidade de construir as habilidades necessárias à consolidação do aprendizado da leitura e da escrita.

Segundo Ferreiro e Teberosky, na proposta sociointeracionista, a alfabetização deve ser desenvolvida de forma contextualizada e significativa através da transposição didática das práticas sociais da leitura e da escrita, levando-se em consideração que a descoberta do princípio alfabético se dá através da exposição e do uso da leitura e da escrita. Esta prática deve ocorrer de forma reflexiva a partir de apresentação de situações-problema nas quais os alunos revelem espontaneamente as suas hipóteses e sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor (a) o papel de intervir de forma mais efetiva.

É importante ressaltar que a aprendizagem da leitura e da escrita não se dá de forma espontânea, aí reside a importância do (a) professor (a) enquanto mediador, que deve proporcionar às crianças a familiarização com conceitos como: letra, palavra, frase e texto, bem como a capacidade de manipular de forma intencional os sons que constituem as palavras (sílabas e fonemas).

Para os (as) professores (as) da E. M. “Helena de Barros Pinheiro”, no início da alfabetização, deve-se proporcionar às crianças, a possibilidade de compreender para que serve a escrita e a leitura, qual a sua função. Para isso, são apresentados aos alunos uma ampla e variada tipologia textual, por entender que o espaço escolar é o local onde os alunos aprendem a dominar os conhecimentos já adquiridos e as informações que lhe são apresentadas.

Nesta proposta, devem ser privilegiados objetivos de aprendizagem como:

• Reconhecer as letras do alfabeto por intermédio de seu próprio nome, dos colegas e da escola;
• Reconhecer o próprio nome e outras palavras, fazendo a correspondência entre as letras escritas e os sons que compõem a linguagem;
• Identificar a quantidade de letras que forma o nome;
• Construir novas palavras, frases e pequenos textos a partir das letras do alfabeto;
• Desenvolver habilidades de leitura e identificar palavras com sons semelhantes por meio da memorização de quadrinhas;
• Tomar conhecimento de textos diversos: poemas, cantigas de roda, quadrinhas, parlendas, textos informativos, contos de fada, etc.;
• Fazer leitura e análise de imagens (histórias em quadrinhos, fotos, pinturas, etc.);
• Valorizar o vocabulário ativo e ampliá-lo;
• Refletir sobre o uso da linguagem, começando a estabelecer relações entre os aspectos formais.

Sugestões de Atividades:

• Bingo de letras;
• Bingo de nomes;
• Lista de palavras escolarizadas;
• Listas com outras palavras (animais, frutas, brincadeiras);
• Listas de nomes (ordem alfabética);
• Distinguir vogais e consoantes;
• Trilha do alfabeto;
• Alfabeto móvel;
• Jogo da forca;
• Trabalhar vários gêneros textuais (parlendas, quadrinhas, histórias e músicas infantis);
• Trabalhar com rimas;
• Cruzadinhas;
• Ditados e autoditados;
• Produção de textos coletivos.


A Importância da Avaliação

Nesta proposta, é indispensável que as atividades sejam bem planejadas e que a avaliação constitua-se como uma prática cotidiana.

No início do processo, o (a) professor (a) deve realizar uma avaliação diagnóstica de escrita, em que se poderá identificar em que nível de escrita proposto por Ferreiro (pré-silábico, silábico, silabicoalfabético, alfabético) cada criança encontra-se.

Partindo desta avaliação, o (a) professor (a) deverá propor em seu planejamento atividades que possam promover o avanço no aprendizado de cada aluno, de acordo com o nível de escrita em que ele se encontra.

Bibliografia:

"Proposta de Alfabetização Sociointeracionista" (Apostila produzida pela Professora Renata Félix Ferreira Bento da E. M. "Helena de Barros Pinheiro").

"Métodos de Alfabetização" (Apresentação de PowerPoint elaborada pela equipe da E. M. "Professora Sirlene de Paula".


05 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente

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Esta data foi criada no ano de 1972, em virtude do encontro promovido pela ONU (Conferência das Nações Unidas) a fim de tratar assuntos relacionados às questões ambientais.

Durante este encontro foram elaborados vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governos diante da situação de degradação do meio ambiente.

Desde então, a cada ano, ao iniciar o mês de junho, a sociedade, tendo unanimamente como foco a escola, se organiza para discutir as questões ambientais, que hoje mais do que nunca têm preocupado a todos, que esperam ver um mundo melhor, onde nossos descendentes possam ter uma vida realmente digna e baseada nos princípios do desenvolvimento sustentável.

A escola dever trabalhar, não só quando o assunto é meio ambiente e desenvolvimento sustentável, mas sempre como multiplicadora de conhecimentos e formadora de cidadãos com foco no protagonismo social, ou seja, que sejam protagonistas de sua história em uma sociedade democrática, que proporcione condições de vida digna a todos os seus indivíduos.

A escola deve possibilitar ao indivíduo a construção da noção de que o Meio Ambiente, somos nós e que cuidar dele significa cuidar da nossa saúde, do nosso corpo, do nosso bem-estar.
Dessa forma, fica o convite aos Educadores da Rede, para que especialmente nesta semana, assim como em todos os dias letivos, sejam proporcionados a nossos alunos, momentos de discussão e construção de procedimentos e atitudes de respeito ao meio ambiente. Lembrando que este aprendizado não pode ficar na teoria, mas deve ser concretizado em ações cotidianas de preservação do meio ambiente.
Podem ser abordados em sala de aula, temas como:

1. Nós e o Meio Ambiente;
2. Seres Vivos: animais, vegetais, entre outros;
3. Elementos que compõem o Planeta: terra, água, ar, luz solar, entre outros e que sem eles não há vida;
4. Paisagens Naturais e sua degradação;
5. Desmatamento;
6. Lixo, coleta seletiva, reciclagem e reaproveitamento;
7. Os diversos tipos de Poluição;
8. Animais em Extinção;
9. Aquecimento global;
10. Biodiversidade, entre outros.

Algumas dicas de atividades:












A REDESCOBERTA DA ALFABETIZAÇÃO

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Preparamos uma postagem especial sobre Alfabetização e Letramento, tema que tanto interessa e talvez, traga angústia e dúvidas a tantos educadores no mundo todo.

Soares (2004) propõe a reinvenção da alfabetização, já que nas últimas 2 décadas, vimos florescer um movimento de invenção da palavra "letramento" e de desinvenção do termo "alfabetização".

Talvez, seja mais coerente redescoberta do processo de alfabetização, que hoje, tornou-se indissociável do conceito de letramento.

Não há relação direta entre alfabetização e letramento, o indivíduo pode até estar alfabetizado e não ter adquirido as habilidades do letramento. Porém, o mundo hoje, mas do que um cidadão alfabetizado, que decodifique o código escrito, pede um ser que saiba utilizar o processo de leitura e escrita em sua vida cotidiana.

Para Soares, nesta duas últimas décadas, com o crescente discurso das teorias cognitivistas e socioculturais, a alfabetização perdeu sua especificidade e seus métodos "tradicionais" (sintéticos e analíticos) começaram a ser rechaçados. Acrescente-se a esses equívocos e falsas inferências o também falso pressuposto, decorrente dessas teorias, de que apenas através do convívio intenso com o material escrito que circula nas práticas sociais, ou seja, do convívio com a cultura escrita, a criança se alfabetiza. A alfabetização, como processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica, foi, assim, de certa forma obscurecida pelo letramento, porque este acabou por frequentemente prevalecer sobre aquela, que, como consequência, perde sua especificidade.

É preciso, a esta altura, deixar claro que defender a especificidade do processo de alfabetização não significa dissociá-lo do processo de letramento. Entretanto, o que lamentavelmente parece estar ocorrendo atualmente é que a percepção que se começa a ter, de que, se as crianças estão sendo, de certa forma, letradas na escola, não estão sendo alfabetizadas, parece estar conduzindo à solução de um retorno à alfabetização como processo autônomo, independente do letramento e anterior a ele.

Segundo Soares, dissociar alfabetização e letramento é um equívoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema–grafema, isto é, em dependência da alfabetização.
A concepção “tradicional” de alfabetização, traduzida nos métodos analíticos ou sintéticos, tornava os dois processos independentes, a alfabetização – a aquisição do sistema convencional de escrita, o aprender a ler como decodificação e a escrever como codificação – precedendo o letramento – o desenvolvimento de habilidades textuais de leitura e de escrita, o convívio com tipos e gêneros variados de textos e de portadores de textos, a compreensão das funções da escrita.

É preciso reconhecer a possibilidade e necessidade de promover a conciliação entre essas duas dimensões da aprendizagem da língua escrita, integrando alfabetização e letramento, sem perder, porém, a especificidade de cada um desses processos, o que implica reconhecer as muitas facetas de um e outro e, consequentemente, a diversidade de métodos e procedimentos para ensino de um e de outro, uma vez que, no quadro desta concepção, não há um método para a aprendizagem inicial da língua escrita, há múltiplos métodos, pois a natureza de cada faceta determina certos procedimentos de ensino, além de as características de cada grupo de crianças, e até de cada criança, exigir formas diferenciadas de ação pedagógica.


Em síntese, o que se propõe é, em primeiro lugar, a necessidade de reconhecimento da especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e apropriação do sistema da escrita, alfabético e ortográfico; em segundo lugar, e como decorrência, a importância de que a alfabetização se desenvolva num contexto de letramento – entendido este, no que se refere à etapa inicial da aprendizagem da escrita, como a participação em eventos variados de leitura e de escrita, e o consequente desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes positivas em relação a essas práticas; em terceiro lugar, o reconhecimento de que tanto a alfabetização quanto o letramento têm diferentes dimensões, ou facetas, a natureza de cada uma delas demanda uma metodologia diferente, de modo que a aprendizagem inicial da língua escrita exige múltiplas metodologias, algumas caracterizadas por ensino direto, explícito e sistemático – particularmente a alfabetização, em suas diferentes facetas – outras caracterizadas por ensino incidental, indireto e subordinado a possibilidades e motivações das crianças; em quarto lugar, a necessidade de rever e reformular a formação dos professores das séries iniciais do ensino fundamental, de modo a torná-los capazes de enfrentar o grave e reiterado fracasso escolar na aprendizagem inicial da língua escrita nas escolas brasileiras.

Tendo como base toda essa discussão teórica, propomos o estudo e análise dos quadros que apresentam os 5 Eixos da Alfabetização e Letramento, com as habilidades que devem ser trabalhadas a cada ano do ciclo de alfabetização, organizados pelo CEALE, em material desenvolvido para a Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais e para o MEC:


Antes de se iniciar verdadeiramente o processo de alfabetização, é indispensável que o professor proponha o diagnóstico inicial da turma. Só a partir daí, sob a análise das habilidades que já estão sendo construídas por cada criança, é possível pensar em método ou recursos e estratégias que poderão ser utilizados junto àquele grupo para se desenvolver o processo de alfabetização dos mesmos.

No material proposto pelo CEALE, encontramos um fascículo em que se é proposta uma avaliação diagnóstica com a sua matriz de referência:

Matriz de Referência da Avaliação Diagnóstica
Aquisição da Leitura e Escrita




Ana Paula Patente, em seu blog "Aprende Minas", dá algumas dicas de estratégias para avaliação diagnóstica e sugestões de atividades para trabalhar as habilidades que devem ser adquiridas pelos alunos, durante o ciclo de alfabetização.

Na avaliação, o professor deve verificar se o aluno:

• Compreende diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas;
• Compreende a orientação e o alinhamento da escrita na língua portuguesa;
• Compreende a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase;
• Reconhece unidades fonológicas como sílabas, rimas, terminações de palavras, etc.;
• Compreende a categorização gráfica e funcional das letras;
• Conhece e utiliza diferentes tipos de letras (de fôrma e cursiva);
• Compreende a natureza alfabética do sistema de escrita;
• Domina regularidades ortográficas;
• Domina irregularidades ortográficas.

A partir deste diagnóstico, o (a) professor (a) poderá planejar atividades contextualizadas, partindo de textos como: poesias, parlendas, cantigas, entre outros, em que seja propostas atividades como:

• Contagem de palavras do texto;
• Utilizar frases em letras caixa alta e cursiva sem espaço para que o aluno identifique a segmentação das palavras em uma frase;
• Colocar as palavras da frase separadas para montar cada frase na sequência correta do texto;
• Identificar palavras que repetem;
• Identificar palavras que rimam;
• Identificar outras palavras que rimam, mas que não estão no texto;
• Identificar palavras que começam com determinada letra ou sílaba;
• Colocar palavras que começam com a mesma letra em ordem alfabética;
• Colocar palavras em letra cursiva em fila e pedir para o aluno encontrar as palavras iguais na caixa alta e vice-versa;
• Qual palavra é maior, qual palavra é menor e quantas letras cada uma tem;
• Variar com texto lacunado para o aluno completar com a ficha. Podem ser tiradas: palavras grandes, palavras pequenas, verbos, rimas, etc.
• Variar com texto lacunado para o aluno completar com as palavras que estão no final do texto, escolhendo a mais adequada dando sentido ao texto.
• Ler o texto individual, ler em dupla, ler para o colega;
• Tirar do texto palavras com cinco letras, seis letras, etc.;
• Tirar do texto palavras com três sílabas, quatro sílabas, etc.;

Criar atividades interessantes como:
• Caça-palavras;
• Ditado de grade;
• Ditado visual;
• Listar palavras que rimem com...
• Cruzadinha com desenho;
• Buscar palavras com mesmo som;
• Palavras com mesmo nº. de letras;
• Palavras que inicie com a letra..., com a sílaba...
• Forca, entre outras que o professor poderá criar.

Outras dicas importantes:

• O trabalho em duplas nesse momento se torna muito produtivo desde que sejam montadas duplas de alunos com dificuldades semelhantes onde os alunos podem refletir um com o outro suas produções escritas e confrontá-las com as regras ortográficas.

• Incentivar os alunos a revisarem sua própria escrita, comparando as palavras que eles escreveram de forma "incorreta" com algum colega ou com algum material escrito que apresente a forma correta, por exemplo, o dicionário.

• Copiar ajuda a observar como se escreve, mas esta atividade precisa ser monitorada de forma que o aluno perceba essa característica da cópia. Portanto as cópias precisam ser corrigidas. E isso pode ser feito pelo professor, pelo aluno, pelo colega através de trocas, etc.


Bibliografia:
Coleção "Orientações para Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização", material desenvolvido pelo CEALE / Governo do Estado de Minas Gerais, 2005.

Soares, Magda. "Letramento e alfabetização: as muitas facetas". In: Revista Brasileira de Educação. N. 25, jan.- mar, 2004.

http://aprendeminas.blogspot.com/

ETAPAS DO RECORTE: Educação Infantil

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O primeiro contato da criança com o mundo se dá através de seu corpo.

Vitor da Fonseca (1988) comenta que a "PSICOMOTRICIDADE" é atualmente concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio.

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal. A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da forma como a criança toma consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço.


O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo.

Segundo Barreto (2000), “O desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo”. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sóciomotoras, pois assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

A psicomotricidade educa “o movimento" ao mesmo tempo em que põe em jogo as
funções intelectivas” (Costallat, 1987, p. 1). Na escola, portanto, não podemos deixar de considerar a intrínseca e dialética relação entre ações motoras e ações de cognição.

Assim, percebe-se que torna-se indispensável, na educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental, um trabalho que leve em consideração estas questões, propondo um planejamento pedagógico em que sejam contempladas atividades em que se busque o desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

A criança, mesmo antes de seu ingresso na escola, já demonstra grande interesse por brincadeiras com papel, sendo amassando-o, rasgando-o, conhecendo-o...

Propõe-se então, o trabalho sistemático com as etapas do recorte, em que as crianças além das habilidades de coordenação viso-motora e coordenação fina, pode desenvolver outras competências relacionadas à criação e ação.


ETAPAS DE RECORTES:

1 – PICADO
• picado espontâneo
• picado com limite superior
• picado com limite inferior
• picado com limite em um dos lados
• picado com limite dos dois lados
• picado dentro de um quadrado, círculo, retângulo
• picado entre linhas que vão se aproximando
• picado sobre linha vertical, horizontal e em diferentes posições
• picado sobre contorno de figuras geométricas
• picado sobre formas complexas





2- Recorte a dedo
• rasgar papel a dedo espontaneamente
• rasgar papel em pedaços grandes(limite superior marcado, limite inferior marcado, Lugar determinado)
• rasgar papel em pedaços pequenos limite superior marcado, limite inferior marcado, Lugar determinado)
• rasgar papel em tiras
• recortar a dedos linhas desenhadas retas
• recortar a dedos linhas curvas , quebradas e mistas
• recortar a dedos círculos quadrados , triângulos, etc.
• recortar a dedos silhuetas de contornos amplos

3- Recortes com tesoura
• preensão correta da tesoura
• exercícios de cortar sem material algum- abrir e fechar a tesoura
• cortar papel espontaneamente
• corte em franjas ao redor de uma folha de papel
• corte em franjas em tiras de papel- nos extremos
• corte em franjas em tiras de papel – em todo o comprimento
• recorte sobre linhas retas desenhadas ( 8 cm comprimento)
• recorte sobre tiras largas e compridas ( 20 x 4 cm)
• recorte de formas geométricas , em tamanhos grandes
• recorte de formas geométricas , em tamanhos pequenos
• recorte de formas geométricas e desenhos ( linha reta) , graduando dificuldades.
• recorte de círculos- graduação decrescente de tamanhos.
• recorte de linhas curvas
• recorte de densos ( linhas curvas)
• recorte de linhas quebradas
• recorte de desenhos – linhas quebradas
• recorte de linhas mistas
• recorte de desenhos- linhas mistas



4- colagem
• colar pedaços grandes de papéis sobre uma folha de papel
• colar pedaços pequenos de papéis sobre uma folha de papel
• colar pedaços de papéis numa folha com limite superior
• colar pedaços de papéis numa folha com limite inferior
• colar pedaços de papel sobre superfícies geométricas dentro dos limites
• colar pedaços de papel sobre silhuetas de contornos simples
• colar pedaços de papel sobre silhuetas de contornos irregulares de complexidade crescente
• colar barbante sobre desenhos simples
• colar barbante sobre desenhos complexos
• colar aparas de lápis sobre desenhos seguindo os mesmos passos de colagem de papel picado


5- contorno e colorido
• cobrir com pontinhos toda a folha de papel
• cobrir com pontinhos folha de papel com limite superior
• cobrir com pontinhos folha de papel com limite inferior
• fazer pontinhos dentro de figuras geométricas
• fazer pontinhos sobre contornos de figuras geométricas
• fazer pontinhos sobre linhas- horizontal, vertical, curva, etc.
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel sem limites
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel com limites superior
• desenhar pequenos círculos numa folha de papel com limite inferior
• desenhar pequenos círculos dentro de formas geométricas

Fonte:
COSTALLAT, Dalila Molina de. Psicomotricidade: a coordenação viso-motora e dinâmica manual da criança infradotada – método de avaliação e exercitação gradual básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 184 p.

http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda-mais/artigos/ver.asp?artigo_id=9

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

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Hoje, 13 de maio de 2010, o NOSSO BLOG InterAção em Rede completa seu primeiro ano na net.

Mas, na verdade, estamos só aproveitando a data para PARABENIZAR todos os (as) Educadores (as) da Rede Municipal de Ensino de Caeté, que com tanto carinho e competência vem trabalhando para que possamos oferecer a nossos alunos, uma Educação que seja verdadeiramente sinônimo de Qualidade.

Agradecemos a todos que vêm acompanhando as postagens em nosso blog e reiteramos o convite para que façam parte, deixando comentários e se preferir, enviando sugestões de temas para o email pedagogicoseme@gmail.com

ECA NA ESCOLA

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A Lei Nº 11.525 de setembro de 2007, estabelece a inclusão de conteúdos do Estatuto da Criança e do Adolescente na grade curricular e no material pedagócico das escolas de ensino fundamental.

Todo educador deve buscar conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069 de 1990 (lei na íntegra) , promovendo no dia-a-dia escolar, mais do que o conhecimento sobre a legislação, mas a prática diária de diálogo e respeito aos direitos instituídos por este documento.

A prática democrática na escola, abre espaço para o real desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes como cidadãos, conhecedores de seus deveres e defensores de seus direitos.

No site http://www.promenino.org.br/ encontramos materiais de leitura e para uso em sala de aula com nossas crianças e adolescentes. Nele há: legislações, artigos, vídeos e outros recursos multimídias que podem ser usados como material pedagógico.

Abaixo lei na íntegra:

LEI Nº 11.525, DE 25 DE SETEMBRO DE 2007

Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 32 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5o:
“Art. 32..............................................................
........................................................................
§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de setembro de 2007; 186o da Independência e 119o da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2007

COMO FAZER AS PROVAS PIAGETIANAS E APLICÁ-LAS

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Piaget em sua teoria criou estágios de desenvolvimento cognitivo. Para diagnosticar problemas de conservação ocorridos nos estágios pré-operatório e de operações concretas.

A teoria piagetiana ressalta a importância de entender a qualidade de pensamento, os argumentos do sujeito na tentativa de compreender as transformações da realidade.

Não-conservação - Quando é apresentada para a criança não-conservadora a primeira deformação da bolinha de massa de modelar, esta irá julgá-la maior, mantendo este julgamento mesmo que o experimentador insista sobre a dimensão negligenciada pela criança (ex. salsicha mais fina, mas mais comprida).
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente ou não pela criança.

Intermediário
Oscila entre a conservação e não-conservação: numa mesma deformação a criança pode alternar seus julgamentos ora como iguais ou diferentes; faz julgamentos de conservação e não-conservação alternada nas diversas deformações; e pode apresentar alternância de julgamentos quando é contra-argumentada pelo entrevistador.
As justificativas da criança são pouco explícitas e incompletas.
O problema da “volta empírica” é resolvido corretamente pela criança.

Conservação
As quantidades são sempre julgadas iguais, usando o argumento de “identidade”, de “reversibilidade”, ou de “compensação”.
Os julgamentos de conservação se mantêm apesar das contra-argumentações.

LEMBRETE: Durante a aplicação da prova deve haver sempre um momento de confronto, em que é feita a transformação da realidade na frente da criança. a fim de observarmos se ela entendeu o processo de conservação de números, ou fica apenas no aspecto visual dos objetos.

Aqui apresentamos 6 provas:

Para o Kit
Faça uma caixa bem bonita, pode ser de papelão ou de madeira.



1. Conservação de números

Material: 11 círculos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser tampinha de garrafa, EVA, papelão...)

A criança receberá um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas estavam divididas em dois grupos, um grupo de fichas azuis e outro de fichas vermelhas. Não deixar explícita, em momento algum, a quantidade de ficha A criança deve, no decorrer da aplicação da prova, contar a quantidade, se julgar necessário.


Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais vermelhas.

Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço entre as fichas azuis, perguntar novamente se hás mais fichas azuis ou mais fichas vermelhas.

2. Conservação da Matéria
Material: Massa de modelar de duas cores (Compre uma caixa de modelar, pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão do visual)

A criança deve perceber que a mudança de formato do objeto não interfere na quantidade de matéria do qual ele é composto.
Apresentar uma caixa de massinha de modelar com seis unidades. Retirar da caixa e mostrar às crianças que todas eram do mesmo tamanho. Pegar uma massinha amarela e outra vermelha (ou outra cor) e fazer duas bolinhas iguais. Em seguida, perguntar à criança em qual das duas bolinhas elas acham que há mais massinha.

Confronto: Realizar a transformação, na frente das crianças: pegar a bolinha amarela e fazer no formato de bolinha. Perguntamos se há mais massinha na bolinha vermelha ou na cobrinha amarela.
Verificar se as crianças compreenderam a prova de conservação da matéria, e as transformações ocorridas perante seus olhares, como acompanharam o processo de transformação.

3. Conservação de Área

Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA, cartolina, biscuit, de plástico...).

Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho para representar a moita de capim que a vaquinha irá comer. Distribuir uma moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais capim.

Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da seguinte forma: no pasto da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em qual há mais capim.

4. Conservação de líquidos

Material: Copos de vidro (um copo transparente)

Pegar dois copos cilíndrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.
Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual deles há mais água.

Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar água de um dos copos iniciais para esse, em seguida interrogar em qual dos copos há mais água.

As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram estabelecer a equivalência entre os líquidos dos recipientes, o raciocínio foi baseado em aspectos visuais.

5. Seriação de palitos.

Material: conjunto de 10 palitos com tamanhos diferentes (palito de sorvete)

"A seriação consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, peso ou volume." (Wadsworthm 1996)

A criança receberá palitos de diferentes tamanhos, deverão arrumá-los do menor para o maior como uma escadinha, todos juntos.

6. Inclusão de classe
Material: 10 margaridas (EVA, desenho, papelão, papel cartão), 3 rosas, 10 coelhos

O material apresentado a criança consiste em um saquinho contendo várias flores e coelhos. Explicar que as flores estavam divididas em dois grupos: um de flores chamadas margarida e outro de flores chamadas rosa. Colocamos cinco margaridas lado a lado e, na fileira abaixo, três rosas lado a lado. Indagamos: Há mais flores, mais rosas ou mais margaridas?

Depois da resposta, procure através de questionamento conhecer melhor o pensamento da criança.

A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nós tirarmos uma rosa, ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?

Pegar os 10 coelhos que estavam dentro do saquinho com as flores e colocar numa mesma fileira lado a lado, logo em abaixo das rosas. Formular uma nova questão: Há mais flores, mais rosas, mais margaridas ou mais animais?

Você vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porquê da resposta, sempre.



Fonte:

http://bloguinhovania.blogspot.com/2009/08/provas-piagetianas-faca-vc-mesmo.html

Novidades no Portal Aprende Brasil

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Novos conteúdos no Portal Aprende Brasil


A partir desta semana, os educadores que utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil terão acesso aos Roteiros de Aula. O material propõe novas formas de utilizar os conteúdos do portal, sugerindo caminhos para tornar mais ricas as aulas das diversas áreas do conhecimento. Além dos roteiros prontos, a ferramenta possibilitará aos professores criarem outras atividades e montarem seus próprios roteiros, utilizando as suas propostas ou aquelas elaboradas pelos especialistas do portal

“Meu Quartinho”


A seção Meu Quartinho é outra novidade do Portal Aprende Brasil. Esse conteúdo foi desenvolvido para a atender a Educação Infantil e já está disponível para educadores e estudantes que utilizam o Sistema de Ensino Aprende Brasil. Não perca tempo, conheça já essa novidade.

Fonte:
Informativo Aprende Brasil
EDIÇÃO 08 12 de abril de 2010

"LEMBRANÇAS" DOS CURSOS DE 2007

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Durante o ano de 2007, a SEME promoveu dois encontros com os(as)professores(as)da Rede:

Educação Infantil;
Ciclo A .

Nestes encontros, foram apresentadas várias sugestões de jogos e brincadeiras, confeccionadas pela equipe do Departamento de Apoio Pedagógico.

Como desde então, constantemente há educadores procurando pelo material destes encontros, resolvemos postar algumas fotos, para que vocês possam utilizá-las como sugestão de trabalho.


Avental para contação de histórias. O cenário é de EVA.

Fantoches confeccionados com caixa de leite e EVA.

Caixa onde podem ser colocados textos de diferentes gêneros para que os alunos leiam ao terminar as atividades.

Caixa da Dezena e unidade








Livrão confeccionado com papelão e EVA para contação de histórias.

Quebra-cabeça confeccionado com caixas de creme dental.