quarta-feira, 26 de agosto de 2009

AVALIAÇÕES ESCOLARES: Como elaborar uma prova?


Segundo Tancredi (2009), o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem é uma das responsabilidades do professor no seu trabalho em sala de aula.
Através desse acompanhamento o professor analisa os resultados de seu trabalho, reorganiza sua atuação, propicia aos estudantes uma aprendizagem de melhor qualidade e fornece dados para que a escola se reestruture buscando atingir seus objetivos.
No âmbito da sala de aula há muitas formas de realizar esse acompanhamento, desde as mais informais às mais sistemáticas.
Embora usualmente as provas escritas sejam usadas para verificar o rendimento dos alunos, através delas é possível fazer uma análise mais ampla do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que seus resultados podem dar subsídios para o professor tomar decisões importantes a respeito da condução de seu trabalho cotidiano. As provas são, portanto, instrumentos de verificação dos resultados do processo educativo e têm o objetivo de avaliá-lo.
Assim, percebe-se a importância das provas enquanto instrumento de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem e como norteadora para reformulação de estratégias pedagógicas, ficando dessa forma, evidente a importância da aplicação de certos critérios para a elaboração de provas equilibradas.
Um recurso útil para a elaboração de provas escritas é a organização de tabelas de dupla entrada, na qual se detalham os conteúdos e os tipos de conhecimento a serem avaliados e o número de questões de cada categoria. Veja um exemplo a seguir.

Critérios para elaboração de provas escritas
Para Minholi (2009), as boas práticas de avaliação recomendam que sejam elaborados instrumentos de avaliação que sigam certos critérios, sendo que dentre os principais estão:
· Validade: mede o que se propõe a medir e permite generalizações apropriadas sobre as habilidades dos estudantes;
· Consistência: requer que os professores definam claramente o que esperam da avaliação, independentemente da matéria ou do aluno;
· Coerência: apresenta conexão com os objetivos educacionais e a realidade do aluno;
· Abrangência: envolve todo o conhecimento e habilidades necessários ao conteúdo explorado;
· Clareza: deixa claro o que é esperado do estudante; não confunde nem induz respostas;
· Equidade: deve contemplar igualmente todos os estudantes, levando em conta as características e valores de sua comunidade.
Uma prova equilibrada deve apresentar:
25% de questões "difíceis" ;50% de questões "ao nível do aluno";25% de questões "bem fáceis".Com esse critério1 - Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima2 - A maioria vai conseguir a nota "média"3 - Ninguém se sentirá desestimulado, por encarar uma prova totalmente inacessível.


Tipos de provas


1- Escrita Objetiva
É aquela onde cada questão admite uma única resposta, sendo o seu julgamento impessoal, permitindo, assim uma correção justa e imparcial.
Em princípio, existe várias formas de elaboração de questões objetivas. Entretanto, visando uma padronização da forma de apresentação foram criadas regras para a elaboração das questões mais usuais, que são:

– Falso/verdadeiro ou certo/errado;
– Lacuna ou “completamento”;
– Associação;
– Múltipla escolha;
– Pergunta direta;
– Identificação;
– Ordenação.

Para Ramos (2009), a elaboração de uma prova objetiva deve ser iniciada com um estudo cuidadoso dos objetivos determinados para o desenvolvimento de um curso. Por esse motivo, é conveniente a preparação de um esquema que tenha relação com o plano de avaliação elaborado no princípio do curso.
O conteúdo da prova deve envolver a extensão possível do conteúdo trabalhado, acentuando os pontos que o educador considera significativos e efetivamente trabalhados. Na elaboração de uma prova objetiva é de grande importância a definição bem clara dos objetivos que se quer avaliar.
Segundo Tancredi, as provas objetivas são úteis para avaliar uma grande extensão de
conhecimentos e habilidades.

É interessante ir elaborando os enunciados conforme as aulas vão ocorrendo, pois é possível ir atendendo as compreensões dos alunos e a ênfase dada ao desenvolvimento de cada tema.

Assim como na organização de outros tipos de provas, a elaboração de uma prova objetiva requer certos cuidados. Como:

a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.

b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe. O número de questões deve ser adequado para abranger as habilidades e os conhecimentos desejados, sendo uma amostragem representativa do conteúdo a ser avaliado.

c) Defina o tempo da prova considerando que os alunos devem realmente resolver as questões e não dar respostas aleatórias. Além disso, considere: o nível de maturidade dos alunos, a complexidade dos objetivos e conteúdos, o número de itens e a extensão do teste, o tipo de questão, o vocabulário utilizado, a estrutura das frases.

d) Escolha o tipo de teste mais adequado aos objetivos da prova. Leve em consideração: o tipo de habilidade e processo mental que quer verificar, a natureza da área que ensina, o nível de maturidade dos alunos, o grau de objetividade da correção.

e) Elabore instruções específicas para cada tipo de teste que incluir na prova.

f) Faça uma chave de correção previamente e atribua o valor a ser dado a cada questão.

g) Apresente sempre os testes na forma impressa e de preferência use apenas um dos lados do papel. Cada questão deve estar em uma única folha, pois virar a folha constantemente pode dificultar a leitura, ocupar tempo e dispersar a atenção dos alunos.

h) Se quiser, apresente um gabarito para ser preenchido e entregue.

i) Facilite a visualização e a leitura: não use letra muito pequena e separe uma questão da outra com um espaço. Só inclua ilustrações se elas forem imprescindíveis. Nesse caso, tenha a certeza de que estão nítidas e podem ser facilmente reconhecidas e analisadas.

j) As questões devem ser distribuídas equitativamente quanto ao nível de dificuldade e agrupadas segundo o assunto e tipo de teste. Agrupe as questões de mesmo tipo (lacunas, múltipla escolha, verdadeiro-falso, etc) e associe a esse critério a ordem de dificuldade e a similaridade entre os conteúdos. Isso facilita a correção e a análise posterior do professor, além de favorecer o desempenho dos alunos.

l) Procure elaborar enunciados pessoais, sem transcrever os exercícios dos livros que usa como apoio. A reprodução textual estimula a memorização.

m) Organize as questões em ordem de dificuldade crescente. Se o aluno tem um sucesso inicial é possível que se sinta estimulado a dar continuidade à tarefa de fazer a prova. Além disso, evita que perca tempo em um item difícil e não consiga responder os mais fáceis.

n) Não faça questões encadeadas, onde a resposta de uma é necessária para a resposta de outra; nem questões que sugiram a resposta de questões posteriores.

o) Os enunciados das questões devem ser claros e simples e abordar idéias relevantes. Todas as informações necessárias para a resolução devem ser dadas no corpo do item. O nível de dificuldade da questão deve estar no conteúdo e não na sua formulação.

p) Depois de elaborado o teste, releia e analise cada item. Resolva-os como se fosse o próprio aluno. Isso ajuda a reestruturar a questão e a estabelecer o tempo de resolução de forma mais precisa.

q) Depois de aplicado o teste, corrija com atenção e faça a tabulação dos resultados. Se muitos alunos errarem uma determinada questão pode ser que ela tenha sido mal formulada. Peça as opiniões dos alunos a respeito da compreensão que tiveram sobre o enunciado.

Vantagens: abranger grande extensão do conteúdo (priorizado de acordo com critérios do professor); ser de fácil correção; ser de julgamento imparcial na correção; apresentar respostas com precisão e concisão; identificar dificuldades individuais dos alunos; muitas vezes os próprios alunos podem corrigir.

Desvantagens: exigem muito tempo e esforço na elaboração; se mal formuladas, muitas questões podem ser respondidas por adivinhação; a redação dos itens é, muitas vezes, difícil.

A seguir estão colocadas orientações específicas para a elaboração de diferentes tipos de questões objetivas.

Questões de recordação simples ou itens de resposta curta

São úteis quando se pretende que o aluno defina, nomeie, descreva. Os itens de recordação simples apresentam-se geralmente sob a forma de uma pergunta direta ou de declarações incompletas que exigem respostas breves e bem definidas. O aluno deve escrever apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um número.

Esse tipo de questão deve admitir apenas uma resposta correta mas devem ser aceitas diferentes maneiras de os alunos expressarem seus conhecimentos.

Cada questão deve incluir aproximadamente dez itens. Prefira as perguntas às afirmações incompletas pois dão menos indicadores da resposta.

Sugestões para a elaboração de questões de resposta curta:
a) elabore a questão de modo a haver apenas uma resposta correta;
b) redija o enunciado de modo claro e preciso para que a resposta seja apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um item numérico;
c) coloque todos os espaços do mesmo tamanho e no final do enunciado;
d) determine o grau de precisão quando a resposta for numérica (ex: número de casas decimais).

Questões de lacuna ou completamento

Consistem em uma ou mais frases com algumas partes omitidas, que devem ser preenchidas por uma palavra, símbolo, expressão ou número.

Na correção pode-se atribuir um valor por questão ou um valor por lacuna, dependendo do objetivo do professor. Usar, entretanto, um só critério para todas as questões de lacuna.

Cuidados na elaboração:
a) formule a questão de modo que cada lacuna só admita uma resposta correta;
b) use afirmações curtas e bem definidas;
c) omita apenas as palavras-chave para que não haja mais de uma interpretação mas de modo que a palavra omitida não dificulte a compreensão da questão;
d) não omita adjetivos, advérbios e verbos;
e) não reproduza trechos de livros pois incentivam a memorização;
f) coloque no máximo duas ou três lacunas numa mesma questão;
g) não use lacunas no início da frase, os espaços devem ser no meio ou no fim da afirmativa;
h) mantenha sempre a mesma extensão em todas as lacunas;
i) tratando-se de questões de medida especifique a unidade e a precisão da resposta (m2, litros, duas casas decimais, etc.);
j) evite o uso de palavras que, por indicarem gênero e número, sugiram a resposta.
Exemplos:
Instrução: Complete os espaços em branco a fim de obter sentenças verdadeiras:
a) Na adição 2 + 3 = 5, os termos 2 e 3 chamam-se _________ e o resultado 5 chama-se _________
b) Na propriedade __________ da adição temos a + b = b + ª

Questões de verdadeiro/falso, certo/errado, concordo/discordo, sim/não, correto/incorreto

Esse tipo de teste apresenta alternativas mutuamente excludentes. Por isso só devem ser usados com proposições indiscutivelmente verdadeiras ou falsas. São particularmente úteis para verificar a distinção entre causa e efeito, entre fato e opinião.

Ao elaborar esse tipo de questão observe:
a) liste várias afirmações verdadeiras e reescreva algumas para torná-las falsas;
b) redija frases curtas, claras, em ordem direta; inclua no enunciado apenas assuntos relevantes; evite declarações parcialmente corretas;
c) evite frases longas; é preferível desdobrar a questão e apresentar uma idéia em cada item;
d) inclua apenas um assunto em cada item;
e) cada alternativa deve conter apenas uma afirmação;
f) mesmo a afirmação errada deve ser enunciada de forma afirmativa;
g) use linguagem simples para evitar equívocos no julgamento;
h) evite frases negativas, principalmente negativas duplas;
i) evite frases textuais; se usá-las indique as fontes;
j) evite o uso de palavras taxativas como: sempre, nunca, todo, nenhum, geralmente, muitas vezes, etc.
l) equilibre o número de respostas falsas com as verdadeiras;
m) evite padrões na sequência de respostas;
n) todas as frases devem ter aproximadamente o mesmo tamanho.

Questões de múltipla escolha

Esse tipo de questão é muito usado pois é útil para verificar o conhecimento de fatos mas também a capacidade de compreensão e de aplicação. Para verificar a capacidade de compreensão pode-se, por exemplo, incluir mapas, gráficos, tabelas.

Nesse tipo de questão pede-se ao aluno para selecionar uma das respostas propostas como a mais adequada à pergunta formulada. Elas podem ser organizadas em forma de perguntas ou de proposições incompletas. Uma maneira prática de elaborar é imaginar inicialmente uma pergunta e sua resposta correta e depois transformá-la em um teste.

Essas questões devem oferecer várias alternativas com respostas mais longas e mais completas, das quais apenas uma é a correta ou a que melhor responde ao item. O número ideal de alternativas é de quatro ou cinco.

O aluno deve ser informado sobre a existência de uma única alternativa correta ou sobre a possibilidade de assinalar várias delas.

Vantagens das questões de múltipla escolha:
a) a adivinhação é bastante reduzida;
b) testam o conhecimento de fatos e fenômenos e a habilidade de raciocínio;
c) podem medir tanto conhecimentos mais simples como os mais complexos.

As desvantagens são:
a) dificuldade em encontrar várias respostas plausíveis;
b) elaboração lenta, exigindo habilidade e técnica específica;
c) exigem mais tempo para resolução do que os outros tipos de questões.

Cuidados na elaboração:
1) usar linguagem clara, correta e acessível que não conduza à resposta correta;
2) enunciar o corpo da questão em ordem direta, preferencialmente na forma positiva; se usar negações grifá-las;
3) agrupar as questões segundo a sua natureza e dar orientações claras para resolvê-las;
4) as alternativas não devem conter absurdos; todas devem ser objeto de análise por parte dos alunos, portanto, ser igualmente plausíveis;
5) dispor as opções de maneira organizada (da mais curta para a mais longa, em ordem alfabética, em ordem crescente ou decrescente, etc.);
6) em cada questão usar elementos de um único tipo (nome, datas, valores numéricos, símbolos, etc.);
7) planeje cada item para medir resultados importantes da aprendizagem;
8) evite o uso de “ciladas” ou questões interligadas que favoreçam a propagação do erro;
9) limite cada questão a um único assunto, dando informações diretamente ligadas a ele;
10) coloque, tanto quanto possível, a maior parte da redação no suporte do item, especialmente a parte repetida das alternativas;
11) respeite a concordância gramatical de todas as alternativas com a parte do tronco;
12) evite fornecer pistas que conduzam à resposta correta;
13) evite colocar nos itens palavras que apareçam no suporte pois podem indicar a resposta correta;
14) cuide para que o suporte de um item não favoreça a resposta de outro;
15) modifique aleatoriamente a posição da resposta correta;
16) evite usar NRA (nenhuma das respostas anteriores) e todas as alternativas anteriores;
17) as alternativas devem ser simples, curtas e de fácil leitura;
18) o grupo de alternativas deve ter uma única resposta correta;
19) as alternativas devem ter aproximadamente o mesmo comprimento e ser independentes umas das outras;
20) querendo dificultar a questão apresente-a em forma de pares que se refiram a um mesmo tema ou organize um texto acompanhado de uma série de alternativas/justificativas para serem ordenadas, organizadas, classificadas, relacionadas;
21) redija as alternativas de modo que todas pareçam plausíveis à primeira vista;
22) construa todos os itens do teste com o mesmo número de alternativas;
23) coloque ao menos quatro alternativas.

Questões de correspondência / associação / acasalamento / emparelhamento

Esse tipo de questão é geralmente usado para situações em que se analisam relações entre idéias, fatos, princípios. Consiste em relacionar elementos de duas colunas de acordo com as instruções dadas na pergunta. Cada item da primeira coluna deve estar relacionado com uma palavra, frase, ou número da segunda coluna. Na coluna da esquerda são colocados conceitos, nomes próprios, frases, cada uma com uma enumeração. Na coluna da direita colocam-se as respostas fora de ordem, para que o aluno as numere de acordo com a numeração da coluna da esquerda.
A necessidade de se utilizar duas séries a serem relacionadas limita muito as possibilidades de uso desse tipo de questão, que tem uma aplicação especial em conhecimentos simples como: termos e definições, autores e obras, acontecimentos e datas, causas e efeitos, princípios e exemplos. As questões devem conter instruções sobre a possibilidade de usar cada alternativa uma, nenhuma ou várias vezes.

Cuidados na elaboração:
a) dê instruções claras quanto à associação a ser feita;
b) em cada questão organize a correspondência em um único tipo de relação (causa/efeito, espaço/tempo etc.);
c) cada conjunto de itens deve pertencer à mesma categoria;
d) faça cada grupo homogêneo quanto à forma gramatical;
e) a coluna de respostas deve ter maior número de itens do que a de premissas (isso reduz o número de acerto casual e por eliminação);
f) se possível organize os itens de cada coluna numa ordem lógica (seqüência numérica ou alfabética, por exemplo);
g) coloque os enunciados mais longos na coluna da esquerda;
h) use no máximo dez alternativas.
Esse tipo de questão é mais compacto do que questões de múltipla escolha, economizando espaço e tempo na elaboração.

Entre as desvantagens, muitos assuntos não podem ser testados por esse tipo de questão e às vezes alguns itens podem ser respondidos por eliminação.

Questões de ordenação

Este tipo de questão exige que os alunos coloquem numa ordem pedida, uma série qualquer de elementos, segundo um critério determinado. A ordem pode ser cronológica, por dificuldade, por importância, etc. É útil para a verificação de seqüências que se referem a cronologias, etapas de um processo, transformações etc. Recomenda-se selecionar apenas conceitos da mesma natureza e fazer concisa a lista, propondo no máximo seis conceitos ou fatos para ordenar. Pode-se colocar o número 1 na resposta inicial. A maior vantagem desse tipo de questão é a possibilidade de verificar a capacidade de organizar conhecimentos mentalmente, segundo diversos critérios. Além disso, é fácil de construir e de responder e reduz o acerto por adivinhação.
Como desvantagens pode-se dizer que, se mal elaboradas, conduzem à verificação de simples memorização e que não é adequada para avaliar compreensão e aplicação de conhecimentos.


2- Escrita Discursiva ou dissertativa
É aquela onde cada questão permite ao aluno plena liberdade de expressão no conteúdo de suas respostas, devendo o Instrutor estabelecer os critérios de correção.
Para Tancredi, as provas dissertativas são aquelas em que os alunos organizam e escrevem as respostas usando suas próprias palavras, tendo, portanto, liberdade para organizar e decidir sobre a extensão das respostas.

As provas dissertativas são úteis para verificar: o raciocínio dos alunos; a organização das idéias; a clareza de expressão; a originalidade; a capacidade de relacionar fatos e idéias; a capacidade de aplicar conhecimentos; a capacidade de analisar criticamente uma idéia e de emitir juízos de valor; a habilidade de expressar opiniões por escrito com clareza e precisão; a capacidade de interpretar dados e princípios, de fazer inferência etc.

As questões dissertativas podem ser classificadas em três grandes grupos ( Verner Sims, apud Haydt, 2000), de acordo com sua complexidade:

a) perguntas de respostas curtas, cujas respostas exigem apenas a lembrança de fatos, datas, locais etc. São usadas expressões como: o que, quem, com, quando, qual, onde.
b) questões que exigem respostas mais elaboradas, mesmo que relativamente curtas. Instruções usuais são: relacione, enumere, defina, organize, selecione, exemplifique.
c) itens que se referem a dissertações propriamente dita, com respostas mais complexas e de extensão variável, a partir de instruções como: descreva, explique, compare, analise, resuma, interprete.

As questões da prova dissertativa podem ser apresentadas na forma de uma ou várias perguntas, sob a forma de uma proposição ou tema a ser desenvolvido, sob a forma de texto a partir do qual são colocados questionamentos. O corpo da questão deve referir-se às habilidades mentais que os alunos devem demonstrar: comparar, relacionar, descrever, resolver, apresentar justificativas, argumentar a favor ou contra etc.

Por exemplo, pode-se pedir aos alunos para comparar fatos ou aspectos de determinado ponto de vista ou de um ponto de vista geral; apresentar causas e efeitos de fatos, fenômenos, situações; explicar o significado de frases, conceitos, fórmulas; analisar fatos, princípios, situações; aplicar regras e princípios a novas situações; criticar a adequação, a correção ou a relevância de um enunciado, princípio, fato etc.

Entre as vantagens da prova dissertativa destacam-se: permite avaliar processos mentais superiores; a possibilidade de acerto causal é reduzida; a organização é relativamente fácil e rápida; pode ser copiada na lousa; requer dos alunos um tipo importante de estudo e preparo. As desvantagens e limitações desse tipo de prova são: a correção não é objetiva (pouco fidedigna, dá margem a discrepâncias na atribuição de notas e menções); a amostragem dos conteúdos é limitada porque a questão requer mais tempo para ser respondida; requer bastante tempo para correção.

Ao elaborar provas dissertativas procure seguir os passos básicos indicados a seguir.
a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.
b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe.
c) Redija o item com clareza e exatidão especificando o que espera como resposta.
d) Defina previamente os critérios de correção para cada questão. Prepare um guia de correção com as respostas que considerará corretas em cada questão, a partir do padrão de desempenho que considera desejável.
e) Atribua a cada questão um valor, se pretender valorizar uma questão mais do que outra.
f) Corrija pergunta por pergunta e não prova por prova, a fim de comparar as respostas entre si, tendo em vista o padrão que definiu. Anote os erros dos alunos para planejar, posteriormente, atividades de recuperação. Se o tema for apenas um ou se a prova contiver apenas um exercício, separe as provas em categorias (por exemplo: boas, satisfatórias, insatisfatórias) e depois atribua graduações no âmbito de cada categoria.
g) Procure ser o mais objetivo possível na correção, dentro dos critérios estabelecidos. Se for possível, tente manter o anonimato dos alunos.

Exemplos de questões dissertativas:
1) Dada a lista de números abaixo, circule os que são primos (categoria: recordação seletiva, dentro de uma categoria dada).
2) Explique a primeira Lei da Termodinâmica (categoria: compreensão de princípios).
3) Analise a importância do teorema de Pitágoras para a construção civil (categoria: comparar fatos, princípios, situações).

3- Prova Oral
Consiste de perguntas enunciadas de viva voz pelo Instrutor e respondidas do mesmo modo pelo aluno.

4- Prova Prática
É constituída de um ou vários trabalhos práticos em que o aluno executa uma tarefa relativa a um assunto de caráter funcional.
O critério para julgamento da tarefa deve ser previsto antecipadamente e fazer parte da Folha de Tarefas do Instrutor. Em geral, considera-se para o julgamento, fatores como qualidade, habilidade, precisão etc.
No planejamento é indispensável enunciar cada tarefa com o verbo no infinitivo, discriminando sob que condições deverá ser executada e quais os critérios que serão empregados no julgamento do desempenho do aluno.

5- Trabalho
O instrutor deverá aproveitar orientações relativas às provas dissertativas e às provas práticas, como:
· Elaborar Folha de Instruções para o Aluno, que será divulgada com antecedência necessária à execução do trabalho;
· Elaborar critérios de correção na Folha de Instruções do Instrutor (ou solução-padrão);
· Estabelecer critérios de correção que deverão ser divulgados aos Alunos;
· Estabelecer prazo, local de realização e tamanho do grupo;
· Ter mais de um avaliador.

Bibliografia

MINHOLI,Marcelo. “Avaliação Somativa” Disponível em:
http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoSomativa

RAMOS, Nelcy. “Elaboração de provas objetivas”. Disponibilizado inicialmente na Biblioteca do SIAPE - Sistema de Ação Pedagógica.
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cb=

TANCREDI, Regina Maria S Puccinelli. “O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem através das provas escritas”. Disponível em:
http://www.dm.ufscar.br/~salvador/homepage/pro_ciencias_2002/materialdistribuido/Metodos%20de%20Ensino/instrumentosavaliacao.pdf


http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ENFRENTANDO A GRIPE SUÍNA NA ESCOLA

Medidas simples que podem contribuir para o enfrentamento da Influenza A (H1N1) na escola:



Orientar alunos e funcionários para que lavem as mãos com sabonete, todas as vezes que usar o banheiro, tocar objetos que possam estar contaminados, tossir ou espirrar, tocar olhos, boca ou nariz;

Após lavar as mãos, secá-las de preferência com papel toalha. Orientar as crianças para que tragam de casa, toalhinhas de tecido, lembrando aos pais, que as mesmas devem ser lavadas todos os dias;

Evitar usar o esguincho do bebedouro e levar para a escola, garrafinha ou copo de plástico;

Orientar os alunos para que não compartilhem merenda e materias escolares;

Manter portas e janelas das salas abertas;

Evitar aulas em auditórios e/ou com grande número de crianças em espaços fechados;

Escalonar o horário de recreio e os espaços no pátio entre as turmas, evitando assim, aglomerações;

Crianças e funcionários que apresentarem febre acima de 37,5º, tosse e/ou mais um dos sintomas da gripe suína, devem ser encaminhadas para um local isolado, até que a família seja comunicada e busque a criança para levá-la ao serviço de atendimento médico;

As crianças que apresentarem os sintomas, ainda que não sejam casos confirmados da gripe suína, deverão permanecer afastadas da escola por 14 dias;

Os funcionários que também apresentarem os sintomas deverão permanecer afastados por 07 dias;

Os casos suspeitos deverão ser notificados por escrito aos serviços de saúde do município;

Os móveis e outros utensílios escolares deverão ser desinfectados pelo menos ao final de cada turno, com detergente e água sanitária.

Observações quanto ao uso do álcool em gel e máscaras cirúrgicas:

O álcool usado para higienização das mãos e/ou objetos e móveis, independente de ser líquido ou gel, deve ser na concentração de 70º.

O uso da máscara cirúrgica só é recomendada aos profissionais da saúde e outras pessoas que entrarão em contato com pessoas infectadas, além das pessoas infectadas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

INFLUENZA A (Gripe suína)

Por orientação do Comitê Estadual de Enfrentamento de Influenza A H1N1, o retorno das aulas dos alunos da rede estadual de ensino foi adiado para o dia 10 de agosto. A Secretaria Municipal de Educação de Caeté decidiu seguir estas orientações, para que assim, tivéssemos mais tempo para preparar os profissionais das escolas para lidarem de forma mais segura na prevenção e enfrentamento desta doença.
A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.O vírus pode ficar incubado no organismo de 1 a 4 dias, sendo que a transmissão pode ocorrer de dois dias antes do aparecimento dos sintomas até cinco dias depois.
É muito importante que a pessoa com os sintomas da gripe fique em repouso e tome bastante líquido. Os medicamentos antitérmicos podem ser utilizados, com especial atenção ao Ácido Acetil Salicílico, que não é aconselhável para crianças.SintomasFebre alta repentina e superior a 38ºC;Tosse;Dor de cabeça;Dores musculares e nas articulações;Dificuldade respiratória.Se você apresentar esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos de influenza A (H1N1) ou tiver contato com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-283-2255.

Ministério da Saúde



Listamos abaixo, alguns sites com informações, panfletos e vídeos que podem ser baixados para uso nas escolas:

http://www.respostasgripesuina.com.br/
http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534

AVALIAÇÕES ESCOLARES: Como elaborar uma prova?

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Segundo Tancredi (2009), o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem é uma das responsabilidades do professor no seu trabalho em sala de aula.
Através desse acompanhamento o professor analisa os resultados de seu trabalho, reorganiza sua atuação, propicia aos estudantes uma aprendizagem de melhor qualidade e fornece dados para que a escola se reestruture buscando atingir seus objetivos.
No âmbito da sala de aula há muitas formas de realizar esse acompanhamento, desde as mais informais às mais sistemáticas.
Embora usualmente as provas escritas sejam usadas para verificar o rendimento dos alunos, através delas é possível fazer uma análise mais ampla do processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que seus resultados podem dar subsídios para o professor tomar decisões importantes a respeito da condução de seu trabalho cotidiano. As provas são, portanto, instrumentos de verificação dos resultados do processo educativo e têm o objetivo de avaliá-lo.
Assim, percebe-se a importância das provas enquanto instrumento de diagnóstico do processo de ensino-aprendizagem e como norteadora para reformulação de estratégias pedagógicas, ficando dessa forma, evidente a importância da aplicação de certos critérios para a elaboração de provas equilibradas.
Um recurso útil para a elaboração de provas escritas é a organização de tabelas de dupla entrada, na qual se detalham os conteúdos e os tipos de conhecimento a serem avaliados e o número de questões de cada categoria. Veja um exemplo a seguir.

Critérios para elaboração de provas escritas
Para Minholi (2009), as boas práticas de avaliação recomendam que sejam elaborados instrumentos de avaliação que sigam certos critérios, sendo que dentre os principais estão:
· Validade: mede o que se propõe a medir e permite generalizações apropriadas sobre as habilidades dos estudantes;
· Consistência: requer que os professores definam claramente o que esperam da avaliação, independentemente da matéria ou do aluno;
· Coerência: apresenta conexão com os objetivos educacionais e a realidade do aluno;
· Abrangência: envolve todo o conhecimento e habilidades necessários ao conteúdo explorado;
· Clareza: deixa claro o que é esperado do estudante; não confunde nem induz respostas;
· Equidade: deve contemplar igualmente todos os estudantes, levando em conta as características e valores de sua comunidade.
Uma prova equilibrada deve apresentar:
25% de questões "difíceis" ;50% de questões "ao nível do aluno";25% de questões "bem fáceis".Com esse critério1 - Só os "muito bons" vão conseguir a nota máxima2 - A maioria vai conseguir a nota "média"3 - Ninguém se sentirá desestimulado, por encarar uma prova totalmente inacessível.


Tipos de provas


1- Escrita Objetiva
É aquela onde cada questão admite uma única resposta, sendo o seu julgamento impessoal, permitindo, assim uma correção justa e imparcial.
Em princípio, existe várias formas de elaboração de questões objetivas. Entretanto, visando uma padronização da forma de apresentação foram criadas regras para a elaboração das questões mais usuais, que são:

– Falso/verdadeiro ou certo/errado;
– Lacuna ou “completamento”;
– Associação;
– Múltipla escolha;
– Pergunta direta;
– Identificação;
– Ordenação.

Para Ramos (2009), a elaboração de uma prova objetiva deve ser iniciada com um estudo cuidadoso dos objetivos determinados para o desenvolvimento de um curso. Por esse motivo, é conveniente a preparação de um esquema que tenha relação com o plano de avaliação elaborado no princípio do curso.
O conteúdo da prova deve envolver a extensão possível do conteúdo trabalhado, acentuando os pontos que o educador considera significativos e efetivamente trabalhados. Na elaboração de uma prova objetiva é de grande importância a definição bem clara dos objetivos que se quer avaliar.
Segundo Tancredi, as provas objetivas são úteis para avaliar uma grande extensão de
conhecimentos e habilidades.

É interessante ir elaborando os enunciados conforme as aulas vão ocorrendo, pois é possível ir atendendo as compreensões dos alunos e a ênfase dada ao desenvolvimento de cada tema.

Assim como na organização de outros tipos de provas, a elaboração de uma prova objetiva requer certos cuidados. Como:

a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.

b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe. O número de questões deve ser adequado para abranger as habilidades e os conhecimentos desejados, sendo uma amostragem representativa do conteúdo a ser avaliado.

c) Defina o tempo da prova considerando que os alunos devem realmente resolver as questões e não dar respostas aleatórias. Além disso, considere: o nível de maturidade dos alunos, a complexidade dos objetivos e conteúdos, o número de itens e a extensão do teste, o tipo de questão, o vocabulário utilizado, a estrutura das frases.

d) Escolha o tipo de teste mais adequado aos objetivos da prova. Leve em consideração: o tipo de habilidade e processo mental que quer verificar, a natureza da área que ensina, o nível de maturidade dos alunos, o grau de objetividade da correção.

e) Elabore instruções específicas para cada tipo de teste que incluir na prova.

f) Faça uma chave de correção previamente e atribua o valor a ser dado a cada questão.

g) Apresente sempre os testes na forma impressa e de preferência use apenas um dos lados do papel. Cada questão deve estar em uma única folha, pois virar a folha constantemente pode dificultar a leitura, ocupar tempo e dispersar a atenção dos alunos.

h) Se quiser, apresente um gabarito para ser preenchido e entregue.

i) Facilite a visualização e a leitura: não use letra muito pequena e separe uma questão da outra com um espaço. Só inclua ilustrações se elas forem imprescindíveis. Nesse caso, tenha a certeza de que estão nítidas e podem ser facilmente reconhecidas e analisadas.

j) As questões devem ser distribuídas equitativamente quanto ao nível de dificuldade e agrupadas segundo o assunto e tipo de teste. Agrupe as questões de mesmo tipo (lacunas, múltipla escolha, verdadeiro-falso, etc) e associe a esse critério a ordem de dificuldade e a similaridade entre os conteúdos. Isso facilita a correção e a análise posterior do professor, além de favorecer o desempenho dos alunos.

l) Procure elaborar enunciados pessoais, sem transcrever os exercícios dos livros que usa como apoio. A reprodução textual estimula a memorização.

m) Organize as questões em ordem de dificuldade crescente. Se o aluno tem um sucesso inicial é possível que se sinta estimulado a dar continuidade à tarefa de fazer a prova. Além disso, evita que perca tempo em um item difícil e não consiga responder os mais fáceis.

n) Não faça questões encadeadas, onde a resposta de uma é necessária para a resposta de outra; nem questões que sugiram a resposta de questões posteriores.

o) Os enunciados das questões devem ser claros e simples e abordar idéias relevantes. Todas as informações necessárias para a resolução devem ser dadas no corpo do item. O nível de dificuldade da questão deve estar no conteúdo e não na sua formulação.

p) Depois de elaborado o teste, releia e analise cada item. Resolva-os como se fosse o próprio aluno. Isso ajuda a reestruturar a questão e a estabelecer o tempo de resolução de forma mais precisa.

q) Depois de aplicado o teste, corrija com atenção e faça a tabulação dos resultados. Se muitos alunos errarem uma determinada questão pode ser que ela tenha sido mal formulada. Peça as opiniões dos alunos a respeito da compreensão que tiveram sobre o enunciado.

Vantagens: abranger grande extensão do conteúdo (priorizado de acordo com critérios do professor); ser de fácil correção; ser de julgamento imparcial na correção; apresentar respostas com precisão e concisão; identificar dificuldades individuais dos alunos; muitas vezes os próprios alunos podem corrigir.

Desvantagens: exigem muito tempo e esforço na elaboração; se mal formuladas, muitas questões podem ser respondidas por adivinhação; a redação dos itens é, muitas vezes, difícil.

A seguir estão colocadas orientações específicas para a elaboração de diferentes tipos de questões objetivas.

Questões de recordação simples ou itens de resposta curta

São úteis quando se pretende que o aluno defina, nomeie, descreva. Os itens de recordação simples apresentam-se geralmente sob a forma de uma pergunta direta ou de declarações incompletas que exigem respostas breves e bem definidas. O aluno deve escrever apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um número.

Esse tipo de questão deve admitir apenas uma resposta correta mas devem ser aceitas diferentes maneiras de os alunos expressarem seus conhecimentos.

Cada questão deve incluir aproximadamente dez itens. Prefira as perguntas às afirmações incompletas pois dão menos indicadores da resposta.

Sugestões para a elaboração de questões de resposta curta:
a) elabore a questão de modo a haver apenas uma resposta correta;
b) redija o enunciado de modo claro e preciso para que a resposta seja apenas uma palavra, uma frase curta, um símbolo ou um item numérico;
c) coloque todos os espaços do mesmo tamanho e no final do enunciado;
d) determine o grau de precisão quando a resposta for numérica (ex: número de casas decimais).

Questões de lacuna ou completamento

Consistem em uma ou mais frases com algumas partes omitidas, que devem ser preenchidas por uma palavra, símbolo, expressão ou número.

Na correção pode-se atribuir um valor por questão ou um valor por lacuna, dependendo do objetivo do professor. Usar, entretanto, um só critério para todas as questões de lacuna.

Cuidados na elaboração:
a) formule a questão de modo que cada lacuna só admita uma resposta correta;
b) use afirmações curtas e bem definidas;
c) omita apenas as palavras-chave para que não haja mais de uma interpretação mas de modo que a palavra omitida não dificulte a compreensão da questão;
d) não omita adjetivos, advérbios e verbos;
e) não reproduza trechos de livros pois incentivam a memorização;
f) coloque no máximo duas ou três lacunas numa mesma questão;
g) não use lacunas no início da frase, os espaços devem ser no meio ou no fim da afirmativa;
h) mantenha sempre a mesma extensão em todas as lacunas;
i) tratando-se de questões de medida especifique a unidade e a precisão da resposta (m2, litros, duas casas decimais, etc.);
j) evite o uso de palavras que, por indicarem gênero e número, sugiram a resposta.
Exemplos:
Instrução: Complete os espaços em branco a fim de obter sentenças verdadeiras:
a) Na adição 2 + 3 = 5, os termos 2 e 3 chamam-se _________ e o resultado 5 chama-se _________
b) Na propriedade __________ da adição temos a + b = b + ª

Questões de verdadeiro/falso, certo/errado, concordo/discordo, sim/não, correto/incorreto

Esse tipo de teste apresenta alternativas mutuamente excludentes. Por isso só devem ser usados com proposições indiscutivelmente verdadeiras ou falsas. São particularmente úteis para verificar a distinção entre causa e efeito, entre fato e opinião.

Ao elaborar esse tipo de questão observe:
a) liste várias afirmações verdadeiras e reescreva algumas para torná-las falsas;
b) redija frases curtas, claras, em ordem direta; inclua no enunciado apenas assuntos relevantes; evite declarações parcialmente corretas;
c) evite frases longas; é preferível desdobrar a questão e apresentar uma idéia em cada item;
d) inclua apenas um assunto em cada item;
e) cada alternativa deve conter apenas uma afirmação;
f) mesmo a afirmação errada deve ser enunciada de forma afirmativa;
g) use linguagem simples para evitar equívocos no julgamento;
h) evite frases negativas, principalmente negativas duplas;
i) evite frases textuais; se usá-las indique as fontes;
j) evite o uso de palavras taxativas como: sempre, nunca, todo, nenhum, geralmente, muitas vezes, etc.
l) equilibre o número de respostas falsas com as verdadeiras;
m) evite padrões na sequência de respostas;
n) todas as frases devem ter aproximadamente o mesmo tamanho.

Questões de múltipla escolha

Esse tipo de questão é muito usado pois é útil para verificar o conhecimento de fatos mas também a capacidade de compreensão e de aplicação. Para verificar a capacidade de compreensão pode-se, por exemplo, incluir mapas, gráficos, tabelas.

Nesse tipo de questão pede-se ao aluno para selecionar uma das respostas propostas como a mais adequada à pergunta formulada. Elas podem ser organizadas em forma de perguntas ou de proposições incompletas. Uma maneira prática de elaborar é imaginar inicialmente uma pergunta e sua resposta correta e depois transformá-la em um teste.

Essas questões devem oferecer várias alternativas com respostas mais longas e mais completas, das quais apenas uma é a correta ou a que melhor responde ao item. O número ideal de alternativas é de quatro ou cinco.

O aluno deve ser informado sobre a existência de uma única alternativa correta ou sobre a possibilidade de assinalar várias delas.

Vantagens das questões de múltipla escolha:
a) a adivinhação é bastante reduzida;
b) testam o conhecimento de fatos e fenômenos e a habilidade de raciocínio;
c) podem medir tanto conhecimentos mais simples como os mais complexos.

As desvantagens são:
a) dificuldade em encontrar várias respostas plausíveis;
b) elaboração lenta, exigindo habilidade e técnica específica;
c) exigem mais tempo para resolução do que os outros tipos de questões.

Cuidados na elaboração:
1) usar linguagem clara, correta e acessível que não conduza à resposta correta;
2) enunciar o corpo da questão em ordem direta, preferencialmente na forma positiva; se usar negações grifá-las;
3) agrupar as questões segundo a sua natureza e dar orientações claras para resolvê-las;
4) as alternativas não devem conter absurdos; todas devem ser objeto de análise por parte dos alunos, portanto, ser igualmente plausíveis;
5) dispor as opções de maneira organizada (da mais curta para a mais longa, em ordem alfabética, em ordem crescente ou decrescente, etc.);
6) em cada questão usar elementos de um único tipo (nome, datas, valores numéricos, símbolos, etc.);
7) planeje cada item para medir resultados importantes da aprendizagem;
8) evite o uso de “ciladas” ou questões interligadas que favoreçam a propagação do erro;
9) limite cada questão a um único assunto, dando informações diretamente ligadas a ele;
10) coloque, tanto quanto possível, a maior parte da redação no suporte do item, especialmente a parte repetida das alternativas;
11) respeite a concordância gramatical de todas as alternativas com a parte do tronco;
12) evite fornecer pistas que conduzam à resposta correta;
13) evite colocar nos itens palavras que apareçam no suporte pois podem indicar a resposta correta;
14) cuide para que o suporte de um item não favoreça a resposta de outro;
15) modifique aleatoriamente a posição da resposta correta;
16) evite usar NRA (nenhuma das respostas anteriores) e todas as alternativas anteriores;
17) as alternativas devem ser simples, curtas e de fácil leitura;
18) o grupo de alternativas deve ter uma única resposta correta;
19) as alternativas devem ter aproximadamente o mesmo comprimento e ser independentes umas das outras;
20) querendo dificultar a questão apresente-a em forma de pares que se refiram a um mesmo tema ou organize um texto acompanhado de uma série de alternativas/justificativas para serem ordenadas, organizadas, classificadas, relacionadas;
21) redija as alternativas de modo que todas pareçam plausíveis à primeira vista;
22) construa todos os itens do teste com o mesmo número de alternativas;
23) coloque ao menos quatro alternativas.

Questões de correspondência / associação / acasalamento / emparelhamento

Esse tipo de questão é geralmente usado para situações em que se analisam relações entre idéias, fatos, princípios. Consiste em relacionar elementos de duas colunas de acordo com as instruções dadas na pergunta. Cada item da primeira coluna deve estar relacionado com uma palavra, frase, ou número da segunda coluna. Na coluna da esquerda são colocados conceitos, nomes próprios, frases, cada uma com uma enumeração. Na coluna da direita colocam-se as respostas fora de ordem, para que o aluno as numere de acordo com a numeração da coluna da esquerda.
A necessidade de se utilizar duas séries a serem relacionadas limita muito as possibilidades de uso desse tipo de questão, que tem uma aplicação especial em conhecimentos simples como: termos e definições, autores e obras, acontecimentos e datas, causas e efeitos, princípios e exemplos. As questões devem conter instruções sobre a possibilidade de usar cada alternativa uma, nenhuma ou várias vezes.

Cuidados na elaboração:
a) dê instruções claras quanto à associação a ser feita;
b) em cada questão organize a correspondência em um único tipo de relação (causa/efeito, espaço/tempo etc.);
c) cada conjunto de itens deve pertencer à mesma categoria;
d) faça cada grupo homogêneo quanto à forma gramatical;
e) a coluna de respostas deve ter maior número de itens do que a de premissas (isso reduz o número de acerto casual e por eliminação);
f) se possível organize os itens de cada coluna numa ordem lógica (seqüência numérica ou alfabética, por exemplo);
g) coloque os enunciados mais longos na coluna da esquerda;
h) use no máximo dez alternativas.
Esse tipo de questão é mais compacto do que questões de múltipla escolha, economizando espaço e tempo na elaboração.

Entre as desvantagens, muitos assuntos não podem ser testados por esse tipo de questão e às vezes alguns itens podem ser respondidos por eliminação.

Questões de ordenação

Este tipo de questão exige que os alunos coloquem numa ordem pedida, uma série qualquer de elementos, segundo um critério determinado. A ordem pode ser cronológica, por dificuldade, por importância, etc. É útil para a verificação de seqüências que se referem a cronologias, etapas de um processo, transformações etc. Recomenda-se selecionar apenas conceitos da mesma natureza e fazer concisa a lista, propondo no máximo seis conceitos ou fatos para ordenar. Pode-se colocar o número 1 na resposta inicial. A maior vantagem desse tipo de questão é a possibilidade de verificar a capacidade de organizar conhecimentos mentalmente, segundo diversos critérios. Além disso, é fácil de construir e de responder e reduz o acerto por adivinhação.
Como desvantagens pode-se dizer que, se mal elaboradas, conduzem à verificação de simples memorização e que não é adequada para avaliar compreensão e aplicação de conhecimentos.


2- Escrita Discursiva ou dissertativa
É aquela onde cada questão permite ao aluno plena liberdade de expressão no conteúdo de suas respostas, devendo o Instrutor estabelecer os critérios de correção.
Para Tancredi, as provas dissertativas são aquelas em que os alunos organizam e escrevem as respostas usando suas próprias palavras, tendo, portanto, liberdade para organizar e decidir sobre a extensão das respostas.

As provas dissertativas são úteis para verificar: o raciocínio dos alunos; a organização das idéias; a clareza de expressão; a originalidade; a capacidade de relacionar fatos e idéias; a capacidade de aplicar conhecimentos; a capacidade de analisar criticamente uma idéia e de emitir juízos de valor; a habilidade de expressar opiniões por escrito com clareza e precisão; a capacidade de interpretar dados e princípios, de fazer inferência etc.

As questões dissertativas podem ser classificadas em três grandes grupos ( Verner Sims, apud Haydt, 2000), de acordo com sua complexidade:

a) perguntas de respostas curtas, cujas respostas exigem apenas a lembrança de fatos, datas, locais etc. São usadas expressões como: o que, quem, com, quando, qual, onde.
b) questões que exigem respostas mais elaboradas, mesmo que relativamente curtas. Instruções usuais são: relacione, enumere, defina, organize, selecione, exemplifique.
c) itens que se referem a dissertações propriamente dita, com respostas mais complexas e de extensão variável, a partir de instruções como: descreva, explique, compare, analise, resuma, interprete.

As questões da prova dissertativa podem ser apresentadas na forma de uma ou várias perguntas, sob a forma de uma proposição ou tema a ser desenvolvido, sob a forma de texto a partir do qual são colocados questionamentos. O corpo da questão deve referir-se às habilidades mentais que os alunos devem demonstrar: comparar, relacionar, descrever, resolver, apresentar justificativas, argumentar a favor ou contra etc.

Por exemplo, pode-se pedir aos alunos para comparar fatos ou aspectos de determinado ponto de vista ou de um ponto de vista geral; apresentar causas e efeitos de fatos, fenômenos, situações; explicar o significado de frases, conceitos, fórmulas; analisar fatos, princípios, situações; aplicar regras e princípios a novas situações; criticar a adequação, a correção ou a relevância de um enunciado, princípio, fato etc.

Entre as vantagens da prova dissertativa destacam-se: permite avaliar processos mentais superiores; a possibilidade de acerto causal é reduzida; a organização é relativamente fácil e rápida; pode ser copiada na lousa; requer dos alunos um tipo importante de estudo e preparo. As desvantagens e limitações desse tipo de prova são: a correção não é objetiva (pouco fidedigna, dá margem a discrepâncias na atribuição de notas e menções); a amostragem dos conteúdos é limitada porque a questão requer mais tempo para ser respondida; requer bastante tempo para correção.

Ao elaborar provas dissertativas procure seguir os passos básicos indicados a seguir.
a) Faça uma lista de conhecimentos e habilidades (de diferentes natureza) que deseja verificar, de acordo com os objetivos que pretendia alcançar com o ensino e entre eles selecione o que irá pedir na prova.
b) Ao definir o número de questões e sua complexidade leve em conta o tempo disponível para a resolução e a preparação da maioria dos alunos da classe.
c) Redija o item com clareza e exatidão especificando o que espera como resposta.
d) Defina previamente os critérios de correção para cada questão. Prepare um guia de correção com as respostas que considerará corretas em cada questão, a partir do padrão de desempenho que considera desejável.
e) Atribua a cada questão um valor, se pretender valorizar uma questão mais do que outra.
f) Corrija pergunta por pergunta e não prova por prova, a fim de comparar as respostas entre si, tendo em vista o padrão que definiu. Anote os erros dos alunos para planejar, posteriormente, atividades de recuperação. Se o tema for apenas um ou se a prova contiver apenas um exercício, separe as provas em categorias (por exemplo: boas, satisfatórias, insatisfatórias) e depois atribua graduações no âmbito de cada categoria.
g) Procure ser o mais objetivo possível na correção, dentro dos critérios estabelecidos. Se for possível, tente manter o anonimato dos alunos.

Exemplos de questões dissertativas:
1) Dada a lista de números abaixo, circule os que são primos (categoria: recordação seletiva, dentro de uma categoria dada).
2) Explique a primeira Lei da Termodinâmica (categoria: compreensão de princípios).
3) Analise a importância do teorema de Pitágoras para a construção civil (categoria: comparar fatos, princípios, situações).

3- Prova Oral
Consiste de perguntas enunciadas de viva voz pelo Instrutor e respondidas do mesmo modo pelo aluno.

4- Prova Prática
É constituída de um ou vários trabalhos práticos em que o aluno executa uma tarefa relativa a um assunto de caráter funcional.
O critério para julgamento da tarefa deve ser previsto antecipadamente e fazer parte da Folha de Tarefas do Instrutor. Em geral, considera-se para o julgamento, fatores como qualidade, habilidade, precisão etc.
No planejamento é indispensável enunciar cada tarefa com o verbo no infinitivo, discriminando sob que condições deverá ser executada e quais os critérios que serão empregados no julgamento do desempenho do aluno.

5- Trabalho
O instrutor deverá aproveitar orientações relativas às provas dissertativas e às provas práticas, como:
· Elaborar Folha de Instruções para o Aluno, que será divulgada com antecedência necessária à execução do trabalho;
· Elaborar critérios de correção na Folha de Instruções do Instrutor (ou solução-padrão);
· Estabelecer critérios de correção que deverão ser divulgados aos Alunos;
· Estabelecer prazo, local de realização e tamanho do grupo;
· Ter mais de um avaliador.

Bibliografia

MINHOLI,Marcelo. “Avaliação Somativa” Disponível em:
http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoSomativa

RAMOS, Nelcy. “Elaboração de provas objetivas”. Disponibilizado inicialmente na Biblioteca do SIAPE - Sistema de Ação Pedagógica.
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.asp?id_projeto=27&ID_OBJETO=29759&tipo=ob&cp=000000&cb=

TANCREDI, Regina Maria S Puccinelli. “O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem através das provas escritas”. Disponível em:
http://www.dm.ufscar.br/~salvador/homepage/pro_ciencias_2002/materialdistribuido/Metodos%20de%20Ensino/instrumentosavaliacao.pdf


http://vocesabendomais.blogspot.com/2008/09/como-elaborar-uma-prova-equilibrada.html

ENFRENTANDO A GRIPE SUÍNA NA ESCOLA

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Medidas simples que podem contribuir para o enfrentamento da Influenza A (H1N1) na escola:



Orientar alunos e funcionários para que lavem as mãos com sabonete, todas as vezes que usar o banheiro, tocar objetos que possam estar contaminados, tossir ou espirrar, tocar olhos, boca ou nariz;

Após lavar as mãos, secá-las de preferência com papel toalha. Orientar as crianças para que tragam de casa, toalhinhas de tecido, lembrando aos pais, que as mesmas devem ser lavadas todos os dias;

Evitar usar o esguincho do bebedouro e levar para a escola, garrafinha ou copo de plástico;

Orientar os alunos para que não compartilhem merenda e materias escolares;

Manter portas e janelas das salas abertas;

Evitar aulas em auditórios e/ou com grande número de crianças em espaços fechados;

Escalonar o horário de recreio e os espaços no pátio entre as turmas, evitando assim, aglomerações;

Crianças e funcionários que apresentarem febre acima de 37,5º, tosse e/ou mais um dos sintomas da gripe suína, devem ser encaminhadas para um local isolado, até que a família seja comunicada e busque a criança para levá-la ao serviço de atendimento médico;

As crianças que apresentarem os sintomas, ainda que não sejam casos confirmados da gripe suína, deverão permanecer afastadas da escola por 14 dias;

Os funcionários que também apresentarem os sintomas deverão permanecer afastados por 07 dias;

Os casos suspeitos deverão ser notificados por escrito aos serviços de saúde do município;

Os móveis e outros utensílios escolares deverão ser desinfectados pelo menos ao final de cada turno, com detergente e água sanitária.

Observações quanto ao uso do álcool em gel e máscaras cirúrgicas:

O álcool usado para higienização das mãos e/ou objetos e móveis, independente de ser líquido ou gel, deve ser na concentração de 70º.

O uso da máscara cirúrgica só é recomendada aos profissionais da saúde e outras pessoas que entrarão em contato com pessoas infectadas, além das pessoas infectadas.

INFLUENZA A (Gripe suína)

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Por orientação do Comitê Estadual de Enfrentamento de Influenza A H1N1, o retorno das aulas dos alunos da rede estadual de ensino foi adiado para o dia 10 de agosto. A Secretaria Municipal de Educação de Caeté decidiu seguir estas orientações, para que assim, tivéssemos mais tempo para preparar os profissionais das escolas para lidarem de forma mais segura na prevenção e enfrentamento desta doença.
A Influenza A é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.O vírus pode ficar incubado no organismo de 1 a 4 dias, sendo que a transmissão pode ocorrer de dois dias antes do aparecimento dos sintomas até cinco dias depois.
É muito importante que a pessoa com os sintomas da gripe fique em repouso e tome bastante líquido. Os medicamentos antitérmicos podem ser utilizados, com especial atenção ao Ácido Acetil Salicílico, que não é aconselhável para crianças.SintomasFebre alta repentina e superior a 38ºC;Tosse;Dor de cabeça;Dores musculares e nas articulações;Dificuldade respiratória.Se você apresentar esses sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos de influenza A (H1N1) ou tiver contato com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-283-2255.

Ministério da Saúde



Listamos abaixo, alguns sites com informações, panfletos e vídeos que podem ser baixados para uso nas escolas:

http://www.respostasgripesuina.com.br/
http://gripesuina.saude.mg.gov.br/
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534